• Índice por assuntos | Lista archport | Índice cronológico • | ||
< Anterior por data | < Anterior por assunto | MENSAGEM Nº 00243 de 1424 | Próxima por assunto > | Próxima por data > |
penso que os membros desta lista podem estar interessados na divulgação
deste evento.
O Presidente da Câmara
Municipal de Matosinhos, Narciso Miranda,
convida Vª Exª a
participar no VI Encontro de Olaria
no próximo dia 5 de Junho
(sábado) com início às 10h00 no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
No âmbito desta iniciativa, que se insere no programa da
Romaria do Senhor de Matosinhos,
estará patente ao público, até ao próximo dia 16 de
Julho, a exposição
?Olaria Portuguesa: do fazer ao usar ? Colecção do Clube
das Artes?.
VI Encontro de Olaria - Matosinhos5 de Junho de 2004, Salão Nobre dos Paços do Concelho10h00 a 11h00: Recepção aos
participantes, distribuição de documentação e visita à exposição
10h45: Abertura
11h00: Isabel Fernandes A colecção de cerâmica do Clube das Artes
11h30: Paulo Amaral e António Pereira
Dinis A olaria de Gôve (Baião): memórias de
uma arte
12h00: J. A. Gonçalves Guimarães
Import ? Export de matérias ? primas e
manufacturas cerâmicas pela barra do Douro entre 1818 e 1825
12h30: Intervalo para almoço e visita à
Feira da Louça do Senhor de Matosinhos
15h00: As cerâmicas finas não
? vidradas do séc. XVII
Mesa redonda com a participação de:
Paulo Dórdio (Casa do Infante)
Olinda Sardinha (Museu Nacional de
Arqueologia)
Manuela Almeida Ferreira (IPPAR de
Coimbra)
Isabel Fernandes (Museu Alberto Sampaio)
17h00: Debate
18h00:
Encerramento Mosteiro de
Ferreirim/J.Memendez Casa do
Infante/P.Dordio
Casa do Infante/P.Dordio S.Salvador
Baía, Brasil/C.Etchevarne Casa do Infante/P.Dordio
Encontros de Cerâmica de Matosinhos5 de Junho de 2004 Mesa Redonda sobre a Cerâmica Fina Não Vidrada do Século XVIIRegista-se na mais recente bibliografia da investigação histórica dos fabricos cerâmicos portugueses um renovado interesse por um tipo de cerâmicas não vidradas, de fabrico fino, formas elaboradas e profusamente decoradas, cuja presença fortemente individualizadora se afirma em contextos e conjuntos datados do século XVII. Destacam-se os textos publicados por Santiago Maçías e Miguel Rego sobre peças de Moura, os de Maria Ramalho e Deolinda Folgado sobre conjuntos de Lisboa e Santarém, os de Olinda Sardinha sobre peças pedradas sobretudo de contextos urbanos de Lisboa ou os de Manuela Ferreira sobre peças de Tomar, Coimbra e Lisboa. O interesse por este tipo de cerâmicas é ainda reforçado pela sua descoberta em contextos internacionais, na Europa e na América, onde surge designada pela expressão ?terra sigilata from Estremoz?, consagrada pelo investigador holandês Jan Baart, acompanhando as importações da celebrada faiança pintada portuguesa do século XVII. Estamos pois diante de uma original produção cerâmica portuguesa, de individualizadora expressão e alargada procura nos mercados nacionais e estrangeiros que se afirma ao longo do século XVII num desenvolvimento paralelo ao da faiança pintada portuguesa. São porém muitas as incógnitas com que se depara a investigação a qual só há muito pouco tempo sobre ela se começou a interessar. Quais as suas origens? Que influências estiveram presentes na sua génese? Qual ou quais os centros produtores implicados na sua invenção? Expressará uma verdadeira ruptura ou então uma renovada formulação de tradições mais antigas? Quais os centros que se dedicaram depois à sua produção e comercialização alargada? Quais as características dos seus diferentes fabricos? Qual o repertório de formas e motivos decorativos? Quais os circuitos das sua distribuição e consumo? Quais os específicos contextos de uso de uma cerâmica que se afirma pela diferença? Como e quando desaparecem estas produções que haviam já configurado uma nova tradição? É da maior oportunidade a realização de uma mesa redonda sobre este tema integrada nos Encontros sobre Cerâmica que a Câmara Municipal de Matosinhos se encontra a planear para o corrente ano de 2004. Será assim possível reunir um conjunto de investigadores que se tem dedicado ao estudo deste tipo de cerâmicas e publicado a ainda escassa respectiva produção bibliográfica. Será deste modo possível realizar um ponto da situação do conhecimento e contribuir ao mesmo tempo para a definição da agenda da investigação potenciando-se com este evento futuras iniciativas e projectos. A mesa redonda terá um painel de introdução a cargo de Paulo Dordio (Casa do Infante, Porto), Manuela Ferreira (IPPAR, Coimbra), Olinda Sardinha (Museu Nacional de Arqueologia, Lisboa) e Isabel Maria Fernandes (Museu Alberto Sampaio, Guimarães). Porto,
Maio de 2004 Paulo
Dordio |
Mensagem anterior por data: [Archport] FW: sec çã o mosaicos no IV CAP |
Próxima mensagem por data: [Archport] Mestrados sobre Património - em Coimbra e em Évora |
Mensagem anterior por assunto: [Archport] Mesa-redonda sobre «TERRA: FORMA DE CONSTRUIR» |
Próxima mensagem por assunto: [Archport] Mesa-redonda sobre a Lusitânia |