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Caro Dr. Leonardo Adamowicz
Esta minha 'proposta' era ironia.
Pura ironia.
É óbvio que ninguém do meio científico, e em consciência, iria permitir tal regressão terceiro-mundista.
Fi-la para suscitar reacções junto dos arqueólogos que, defendendo a integridade das colecções recolhidas em escavações terrestres ainda não desenvolveram a sensibilidade suficiente para terem a noção de que escavar em terra é exactamente o mesmo que escavar no leito marinho: a importância é a mesma, a preservação deve ser idêntica.
Infelizmente, a componente náutica da arqueologia é ainda olhada por alguns dos arqueólogos mais clássicos como um terreno mais próprio do romance do que da ciência. Naufrágios, piratas, tesouros, piastras, tudo se conjura para suscitar, quiçá, reminescências do imaginário infantil, levando a que pessoas sérias venham dizer em público coisas que nunca sonhariam dizer se estivessem em causa as suas amadas estações arqueológicas do Paleolítico ou do Romano.
A julgar pelas reacções indignadas que obtive, julgo ter conseguido o meu objectivo.
Paulo Alexandre Monteiro
On Fri, 4 Jun 2004 03:22:13 +0200, ICOMOS - Mozambique <icomosmoz@yahoo.com.br> wrote:
Os arqueologos portugueses, uma semanada depois de criticar o Governo Mozambicano e tentar esmagar "ICOMOS - Moçambique", por causa da venda na Holanda alguns dublicados da parcelana Ming sem valor museológico significativo, pretendem fazer o pior na sua própria terra... vender tesouros dos seus museus!!! ... em hasta pública, em praças internacionais reconhecidas, para pagar os seus salários e sair da pobreza absoluta. Compreendo intenções, mas lamento a dramatica alternativa. Um abraço Sinceramente Leonardo Adamowicz Maputo
PS. Uma parte de dinheiro da venda da porcelana Ming será investida na
formação dos arqueologos moçambicanos em Moçambique. Temos agora 4
arqueologos na superfície de c. 800.000 km2.!!!!! Todos formados fora.
Nenhum foi formado durante tempo colonial ou na universidade nacional
durante últimos 30 anos. Já é tempo mudar situação e investigar as causas de
"falta de interesse" para formar os arqueologos nacionais.
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