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Boa Noite: Embora não partilhe nem os excessos de linguagem, nem diversas opiniões, que constam do apelo da Corema recebido esta noite, considero ser meu dever difundir esse documento. De facto não faltam os acessos rodoviários a Caminha, como aliás é salientado. Mais um para quê? Saudações. Francisco Sande Lemos Texto do apelo da Corema: "Prevendo-se, para os próximos dias, novos desenvolvimentos relacionados com a construção da chamada Ligação a Caminha, da A28/IC1 à EN13, vimos, encarecidamente, apelar a V. Ex.a no sentido de fazer chegar ao Ministério da Cultura, ao IPA e ao IPPAR as suas preocupações face à possibilidade do Governo dar "luz verde" àquela obra. Trata-se de um projecto completamente desnecessário em termos rodoviários - a auto-estrada em causa vai ser prolongada para norte e não finalizará em Vilar de Mouros, limite actual do troço construído; já existem quatro saídas no concelho de Caminha e numa distância de 8 Km!!! É um projecto aberrante ao nível do ordenamento do território; chocante em termos geológicos, paisagísticos e ambientais; insultuoso para a qualidade de vida dos residentes; inqualificável no que concerne ao património existente. Se a obra em questão se viesse a concretizar, cometer-se-ia um monstruoso atentado ao património arqueológico de um valor incomensurável. Estamos certos que todas as iniciativas que a comunidade científica, e em particular os arqueólogos, entenda levar a cabo em defesa das gravuras rupestres do Monte de Góios serão determinantes para o futuro deste património pré e proto-histórico. Se conseguimos até agora evitar que mais 5 Km de asfalto arrasem um verdadeiro santuário de arte rupestre, a isso se deveu, também, à mobilização de muitos elementos da comunidade arqueológica. Face às pressões exercidas pela empresa concessionária, pelo "lobby do cimento" e por toda uma série de interesses ilegítimos e inconfessáveis, torna- se imperioso que todos aqueles que consideram que o futuro do país passa necessariamente pela preservação e valorização do seu património façam ouvir a sua voz, tanto mais quando se trata de proteger o património arqueológico. Contra a passividade, a insensibilidade dos poderes públicos e afrontando obstáculos dificilmente transponíveis, a COREMA dedicou os últimos quatro anos a lutar pela preservação daquilo que para muitos não passa de "umas pedras com uns riscos". Já à data da sua fundação (1988) e nos anos seguintes tinha alertado para a necessidade de proteger as lajes insculturadas, até então identificadas. É, pois, já longo o caminho percorrido, mas não desistiremos de atingir o objectivo desta dura caminhada: a conservação deste património para que as gerações vindouras o possam usufruir plenamente. Temos, no entanto, consciência que sozinhos não o conseguiremos! Solicitamos, pois, que envie às entidades a seguir designadas uma mensagem apelando à importância de preservar os petróglifos de Lanhelas"
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