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Certamente existe muitos outros casos, não trazidos para a "praça pública" como este que teve projecção televisiva. Em relação aos planos, a classificação/registo do imóvel, é o primeiro passo de preservação, penso que posteriormente será necessário uma reabilitação do edifício (sou de acordo que essa é a melhor atitude a ter num imóvel para a sua preservação, no caso especifico ouvi falar em casa museu...não sei de todo se eventualmente existem outras propostas). Agora concordo consigo que é necessário um plano de intervenção, que vise o restauro no edifício, com base num projecto, isso é essencial, mas o inventariar e classificar é o primeiro passo de preservação de memória, ao contrário de demolir! João Marreiros -----Mensagem original----- De: archport-bounces@lserv.ci.uc.pt [mailto:archport-bounces@lserv.ci.uc.pt] Em nome de Alexandre Monteiro Enviada: quarta-feira, 25 de Janeiro de 2006 20:05 Para: archport@list-serv.ci.uc.pt Assunto: Re: [Archport] Casa de Garrett - última oportunidade Concordo. Mas, porquê preservar o edíficio? Porque não investir na divulgação da obra do autor que, exactamente por ser estudada nas escolas, não está assim tão mal conhecida quanto isso (ao contrário de bem muitos outros)? Há planos previstos? Conteúdos programáticos? Há alguma musealização estudada, planificada? Quem financia? Quem apoia? Quem dirige, quem estuda, quem divulga? Ou é só porque se trata de um edíficio de valor sentimental? Relembro aqui o caso - caricato, para não dizer escandaloso - da compra do dito "antigo" Hotel Bragança da Rua do Alecrim, número 12, que foi confundido pela mesma autarquia com o ainda mais antigo Hotel Braganza da rua Vitor Cordon, esse sim citado por Eça n' "Os Maias", um tipico caso português de desnorte de investigação patrimonial ... On 1/25/06, João Marreiros <joaofigueiras@gmail.com> wrote: > > > Alexandre, > > Património, é um conceito que está assente num bem/valor que se transmite, > que caracteriza uma reserva da sociedade que a congrega a uma pertença ao > passado. > > > > Todavia, é um conceito, no qual a sociedade é o seu motor de classificação, > estando em constante mutação. Neste caso especifico, parece-me, que o imóvel > em causa, não se restringe exclusivamente ao seu valor arquitectónico, que > ao que parece não é muito relevante, mas sim à memoria que está a si > intrínseca, este mesmo imóvel remeto-nos para uma personalidade que é > marcante na historia literária nacional. È um autor estudado nos nossos > liceus! penso que a sua obra é património nacional. Parece me, deste modo, > relevante a preservação de um bem que nos remete para uma memória. Ou não > tem mais valor a história IN SITU do que num Museu? > > Não entendo, no entanto, o porquê de a placa evocativa ser transportada para > o museu, desconhecendo o local, entendo-o pelo facto de estar em perigo de > degradação? > > > > Minha humilde opinião? > > > > João Marreiros > > > _______________________________________________ > Archport mailing list > Archport@lserv.ci.uc.pt > http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport > > >
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