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É exactamente aí que eu quero chegar. Ao interesse arquitectónico: quem o define? Quem o espartilha, quem diz: "destrua-se" ou, pelo contrário, "preserve-se"? Quanto ao Património Mundial, Angra do Heroísmo é-o, por exemplo, e, no entanto toda a sua frente de mar - um dos critérios de classificação do casco urbano e da sua envolvente - foi completamente desfigurada por uma marina de cimento e betão... foi bem? Foi mal? Alguém se pronunciou, então? Correram abaixo-assinados? On 1/26/06, Ricardo Santos <ricardo.jd.santos@gmail.com> wrote: > Não quero mandar mais achas para a fogueira que já leva alto o seu fogo; > quero só passar um testemunho muito pessoal mas que vai de encontro ao que > aqui se tem escrito. > Na sexta-feira, tomei contacto pela primeira com a obra "A Velha Alta... > Desaparecida", edição encomendada pela Associação de Antigos Estudantes de > Coimbra, resalvando a memória da Alta desta Lusa Atenas, antes do arraso que > teve para a edificação da Cidade Universitária. > Então, fui para a Alta de álbum na mão para tentar compreender onde era o > quê. Desde aí que aquelas Faculdades e Departamentos se afiguram de forma > diferente para mim. O "Castelo", a Pharmácia do Castelo, a Livraria do > Castelo, a leitaria do Castelo, a Igreja de São Pedro, o edifício da antiga > sede da Associação Académica, da ex-sede do Governo Civil, a Fonte dos > Bicos, a antiga Faculdade de Letras, toneladas de terra que foram dali para > erguer aqueles edifícios, aquela monumentalidade! Toda uma familiariedade e > cumplicidade que existia entre conimbricenses e os adoptados estudantes. > Tudo desapareceu. > Em conversa, um amigo pôs a questão: Será que se não tivesse acontecido, > já era Património Mundial? > Não sei se era, não sei quando será. Fica só a questão. > A Pharmácia não era por si só um edifício espectacular, tinha uns > belíssimos azulejos na fachada, nada mais. A Faculdade de Letras era muito > mais bela que a actual. O "resto" eram habitações, edifícios, muitos > vulgares, mas com muita estória e História. > Já agora, as primeiras cabanas de Roma, teriam elas também interesse > arquitectónico? > Cordialmente, > Ricardo Santos >
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