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Comunicado Na passada sexta-feira, dia 10 de Fevereiro, fomos recebidos pelo Chefe de Gabinete da Ministra da Cultura. Manifestámos então a nossa preocupação com as notícias que têm sido veiculadas pela comunicação social, segundo as quais estaria em preparação uma reestruturação da tutela do património, sem consulta da sociedade civil, instruída por um grupo de trabalho que não integraria técnicos da área que pudessem proceder a uma correcta avaliação dos problemas e valências do sector. Transmitimos ainda a nossa apreensão com a possibilidade de se retomar um processo de fusão apressada dos institutos que gerem esta área da cultura, com a consequente perda de autonomia da arqueologia, o que implicaria um retrocesso na salvaguarda do património arqueológico e dos consideráveis avanços científicos verificados desde a criação do IPA, bem como o desbaratar das mais-valias que este instituto produziu ao nível do conhecimento e fiscalização da actividade arqueológica no nosso país. Foi-nos então dito: que a reestruturação em curso não diz respeito apenas ao Ministério da Cultura, antes correspondendo a uma reforma de todo o aparelho de estado no âmbito da reestruturação e racionalização da Administração pública; que o grupo de trabalho se encontra a trabalhar em regime de independência do próprio ministério, o que foi determinante para a escolha da sua composição; que o prazo para apresentação de uma proposta será o final de Março, existindo neste momento vários modelos possíveis e que a decisão final será tomada em Concelho de Ministros a ter lugar em Junho do presente ano. Foi-nos assegurado que não seria feita tábua rasa das estruturas existentes e que o ministério valorizava a descentralização conseguida com a criação do IPA. Perante a questão dos vínculos laborais precários da maioria dos funcionários deste instituto, foi-nos dito que o grupo de trabalho não se está a debruçar sobre as questões de pessoal. O Chefe de Gabinete da Ministra da Cultura manifestou o seu desconhecimento sobre a possibilidade de haver consulta pública neste processo, mas depreendemos do calendário apresentado que esta não terá lugar. Finalmente, foi pedido à direcção da APA que elaborasse um memorando com as questões fundamentais que nos suscita este processo, o que faremos de acordo com as posições publicamente assumidas pela direcção. Pela Direcção da APA, O Presidente, Sérgio Fiadeiro Guerra Carneiro
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