Caro colega,
Lamento, mas o teu parece ser mais
um caso típico de miopia nacional:
1. Não estão a fazer, já fizeram. E olha que
andaram muitos meses em obra...
2. Os arqueólogos estudaram, publicaram,
divulgaram, discutiram. Num longo processo, que remonta aos anos 60 (podem
consultar-se, para os desconhecedores da questão -seguramente não será o teu
caso-, os vários volumes das «Fouilles de Conimbriga»). Só depois foi delineada
esta intervenção, com um projecto longamente ponderado. Os edifícios e espaços
que foram objecto de intervenção são suficientemente conhecidos para autorizarem
a intervenção arquitectónica de requalificação das ruínas que acaba de ser
efectuada. A qual, segundo mandam as boas regras, internacionalmente aceites,
obedece ao critério da reversibilidade... Só não vê quem não foi lá. Ou quem não
quer ver (estes são os piores...).
3. Às restantes questões (?), responda quem sabe.
Não me apetece adivinhar.
4. Para a secura da garganta, nada melhor que uns
valentes copos de água.
Cumprimentos
Rui Parreira
----- Original Message -----
Sent: Thursday, June 01, 2006 12:22
PM
Subject: [Archport] conimbriga
Que porcaria é aquela que estão a
fazer por lá?
Aquela obra teve Estudo de Impacte
Ambiental?
Que fizerem os
Arqueólogos?
Que fizeram os arqueólogos da
Universidade de Coimbra (são os que estão ali à mão de
semar)?
Que fez o
IPA?
Depois ainda me chateiam com
pedidos de adenda a relatórios de coisitas de
nada?
Se houvesse Ordem dos Arqueólogos,
que faria ela?
Se houvesse Ordem do Professores
Universitários, que faria?
Se houvesse Ordem dos Instituto do
Património que faria ela?
A mim seca-me a garganta da secura
da arqueologia portuguesa.
João Paulo
Pereira
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