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se houver interesse - e julgo que há - não deve ser muito complicado escavar e depois tapar, não havendo os meios de conservar e musealizar o que foi exposto.
não sendo um apaixonado pelo romano, confesso que o meu conhecimento sobre conimbriga, na perspectiva do cidadão interessado, é o de uma visita feita um dia. a impressão com que fiquei foi a de que, o mesmo local, noutro país, seria um excelente sítio para a divulgação do que foi um certo período da nossa história. infelizmente, o que havia para se ver tinha um certo ar de work in very slow progress - umas covas aqui, umas trincheiras acoli, uns tapais acolá, umas lonas ali - e pouco mais.
recordo-me ainda que a única coisa que impressionou realmente o nosso grupo foi o painel numismático à entrada. sendo a arqueologia portuguesa o que é - um feudo de romanos e pré-históricos, com alguns, poucos, marginais dedicados ao islâmico ou ao industrial - é de estranhar que não haja realmente mais trabalhos e mais e melhor divulgação de sítios tão díspares, mas tão importantes, como Ammaia, Conimbriga ou a sempre tão esquecida e negligenciada Tróia...
Não se esqueçam de que antes de se escavar mais em Conímbriga, ou em qualquer outro lado, deve-se preservar o que já está exposto. E pelo que se passa neste pais, em que a cultura e o património são tão esquecidos, os recursos disponíveis pelos museus mal deve dar para conservar o que já está esposto.
António Cardoso _______________________________________________ Archport mailing list Archport@lserv.ci.uc.pt http://lserv.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
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