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Caros Colegas,
O excerto que passo citar, faz parte de uma série de documentos presentes no portal do governo:
Resolução do Conselho de Ministros n.º 25/2006
"Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:
1 - O Quadro de Referência Estratégico Nacional, adiante designado por QREN, é prioritariamente dirigido à concretização do desígnio estratégico de qualificar os Portugueses, valorizando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e a inovação, bem como à promoção de níveis elevados e sustentados de desenvolvimento económico e sócio-cultural e de qualificação territorial num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e, bem assim, do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas, através da superação dos principais constrangimentos que se revestem de dimensão e características estruturais, e da criação de condições propícias ao crescimento e ao emprego." ( http://www.governo.gov.pt/Portal/PT)
No entanto, e desculpem-me aqueles que achavam que a Arqueologia não fazia parte das ciências, o Instituto Português de Arqueologia está em vias de deixar de o ser! (ou será que ainda é?), e a Revista Portuguesa de Arqueologia , soube-o há pouco tempo, irá parar com a sua actividade periódica. Isso mesmo! Vai deixar de publicar. Repito, reforçando: A Revista do IPA deixará de existir em 2007! Um Instituto + Uma Revista = 0. Valorização "do conhecimento": nula!
Não podemos, é certo, criticar actos governamentais só porque sim e porque, de facto, de há trinta anos a esta parte que o podemos fazer livremente ! Podemos, no entanto e pelo menos, ajuizar a falta de pontaria deste, e mais um, corte orçamental!
Leiamos novamente: "...aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas..." ( http://www.governo.gov.pt/Portal/PT).
Se o IPA se apresentasse como uma empresa, qual sociedade Lda., e fosse responsável pelo aumento categórico do PIB, tenho a certeza que observaríamos que a Revista do Instituto, Instituto esse que por enquanto vai assegurando a prática ordenada da arqueologia em Portugal, seria uma das mais conceituadas do país, com eventuais patrocínios que alternariam com os artigos que contivesse. Tornar-se-ia uma Visão com tiradas mais frequentes. Uma Sábado sem medo de feriados do desenvolvimento.
Passará a ser, todavia e sem outra alternativa, uma National Catastrophic, no prelo ad aeternum , mesmo que patrocinada pelas Aspirinas da Bayer (Que dor de cabeça!!!).
Acrescento, ao problema paralelo desta matemática, que existem somas mais simples que estas que sublinhei e que o governo não tem querido efectuar. Falo-vos, por exemplo e mais uma vez, dos constantes pontapés que dão na nossa língua – exemplo disto é a última mensagem enviada para a archport, na qual se pode ler: ..."Será que a atitude mais correcta é esperar-mos que a sociedade se torne mais civilizada enquanto vai aniquilando bens não renováveis?"
(Que enxaqueca!)
Saudações Geoarqueológicas,João Araújo Gomes
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