Agradeço ao
Doutor José Manuel Azevedo Silva a partilha desta informação, que, por meu
turno, quero partilhar. – J. d’E.
Livros
de bronze numa Gruta da Jordânia
A Ciência confirma o início do
Cristianismo.
Livros de bronze podem ser uma
das maiores descobertas de todos os tempos e falam de Jesus Cristo.
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Aspecto de um dos livros em
análise
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Numa gruta de Saham, Jordânia, localizada numa colina com vista para
o Mar da Galileia, foram encontrados 70 livros do século I da era
cristã que, segundo as primeiras avaliações, contêm as mais antigas
representações do cristianismo.
Os livros têm a peculiaridade de serem gravados em folhas de bronze
presas por anéis metálicos. O tamanho das folhas vai de 7,62 x 50,8
cms a 25,4 x 20,32 cms. Em média, cada livro tem entre oito e nove
páginas, com imagens na frente e no verso.
Segundo o jornal britânico "Daily Mail", 70 códices
de bronze foram encontrados entre os anos 2005 e 2007 e as peças
estão sendo avaliadas por peritos na Inglaterra e na Suíça.
A cova fica a menos de 160 quilómetros
de Qumran, a zona onde se encontraram os rolos do Mar Morto, uma das
maiores evidências da historicidade do Evangelho, informou a agência ACI
Digital.
Importantes documentos do mesmo período já haviam sido encontrados na
mesma região.
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A
gruta onde teriam sido encontrados
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No local ter-se-iam refugiado,
no ano 70 d.C., os cristãos de Jerusalém, durante a destruição da
cidade pelas legiões de Tito, que afogaram em sangue uma revolução de
judeus que queriam a independência.
Cumpria-se então a profecia relativa à destruição de Jerusalém e
à dispersão do povo judaico.
Segundo o "Daily Mail" os
académicos, que estão convencidos da autenticidade dos livros, julgam
que é uma descoberta tão importante quanto a dos rolos do Mar Morto
em 1947.
Nelas há imagens, símbolos e textos que se referem a Jesus Cristo e
sua Paixão.
David Elkington, especialista britânico em arqueologia e história
religiosa antiga, foi um dos poucos que examinaram os livros. Para
ele, tratar-se-ia de uma das maiores descobertas da história do
Cristianismo.
"É uma coisa de cortar a
respiração pensar que encontrámos estes objectos deixados pelos
primeiros santos da Igreja", disse ele.
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São Simeão, bispo de Jerusalém
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Com efeito, na época da
desastrosa rebelião judaica, o bispo de Jerusalém era São Simeão,
filho de Cléofas (irmão de São José) e de uma irmã de Maria. Por
isso, São Simeão era primo direito de Jesus Cristo e pertencia à linhagem
real de David.
Quando o apóstolo S. Tiago Menor (primeiro bispo de Jerusalém) foi
assassinado pelos judeus seguidores da Sinagoga, os Apóstolos que
ficaram, em rotura com o passado, escolheram Simeão como sucessor e
ele recebeu o Espírito Santo no Pentecostes.
Os primeiros cristãos lembravam com fidelidade o anúncio feito por
Nosso Senhor de que Jerusalém seria destruída e o Templo arrasado.
Porém, não sabiam a data.
O santo bispo foi alertado pelo Céu da iminência do desastre e que
deveriam abandonar a cidade sem demora. São Simeão conduziu os
primeiros cristãos à cidade de Pella, na actual Jordânia, como narra
Eusébio de Cesareia.
Após a destruição do Templo, São Simeão voltou com os cristãos, que
se restabeleceram sobre as ruínas. O facto favoreceu o florescimento
do Cristianismo e a conversão de numerosos judeus pelos milagres
operados pelos santos.
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Os livros geraram muita disputa
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Assim, começou a reconstituir-se
uma comunidade de judeus fiéis à plenitude do Antigo Testamento e ao
Messias Redentor aguardado pelos Patriarcas e anunciado pelos
Profetas.
Porém, o imperador romano Adriano mandou arrasar os escombros da
cidade, e os seus sucessores pagãos, Vespasiano e Domiciano, mandaram
matar todos os descendentes de David.
São Simeão fugiu. Mas, durante a perseguição de Trajano, foi
crucificado e martirizado pelo governador romano Ático. São Simeão
recebeu com fidalguia o martírio quando tinha 120 anos. (cf. ACI
Digital)
Emociona pensar que estes
heróicos cristãos judeus tenham deixado para a posteridade o
testemunho da sua Fé inscrito em livros tão trabalhados.
Philip Davies, professor emérito de Estudos Bíblicos da Universidade
de Sheffield, disse ser evidente a origem cristã dos livros, que
incluem um mapa da cidade de Jerusalém. No mapa é representada o que
parece ser a balaustrada do Templo, mencionada nas Escrituras.
"Assim que eu vi fiquei
estupefato", disse. "O que me impressionou mais foi ver uma imagem evidentemente
cristã: há uma cruz na frente e, atrás dela, há o que deve ser o
sepulcro de Jesus, quer dizer, uma pequena construção com uma
abertura e, mais no fundo, ainda os muros de uma cidade".
"Noutras páginas destes
livros também existem representações de muralhas que, quase de
certeza, reproduzem as de Jerusalém. E há uma crucifixão cristã
acontecendo fora dos muros da cidade", acrescentou.
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