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[Archport] Peça do Mês no MNA, dia 19 - Ara de Galla

To :   "museum" <museum@ci.uc.pt>, "archport" <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Peça do Mês no MNA, dia 19 - Ara de Galla
From :   José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Date :   Tue, 15 Nov 2016 15:12:51 -0000

PEÇA DO MÊS COMENTADA
Ara de Galla e as sepulturas de Tróia
19 de novembro de fevereiro de 2016, às 15h:30

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) possui um acervo de muitos milhares, na verdade centenas de milhares, de objetos. Provêm eles de intervenções arqueológicas programadas ou de achados fortuitos, mas também de aquisições. As peças foram incorporadas por iniciativa do próprio Museu ou por depósito e doação de investigadores e colecionadores. Às coleções portuguesas acrescentam-se ainda as estrangeiras, igualmente de períodos e regiões muito diversificadas.Todos os períodos cronológicos e culturais, desde a mais remota Pré-História até épocas recentes, relevando-se, neste caso, as peças etnográficas, estão representados no MNA.O MNA é ainda o museu português que possui no seu acervo a maior quantidade de bens culturais classificados como “tesouros nacionais”.Existe, pois, motivo constante para a redescoberta das coleções do Museu Nacional de Arqueologia e é esse o sentido da evocação que fazemos, em cada mês que passa, em diálogo com o diferente tipo de actividades que o mesmo desenvolve.

Este imponente monumento funerário e a sua inscrição foram dados a conhecer em 1895 por José Leite de Vasconcelos, no primeiro volume de O Arqueólogo Português, e em 1929 o monumento e o seu espólio foram descritos pelo mesmo autor com maior detalhe, no volume XXVIII do mesmo periódico.

No interior da caixa tumular, de 120 cm de comprimento por 45 cm de largura, recolheu-se o seguinte espólio: conjunto de ossos queimados e de outros só fragmentados, revelando uma incineração incompleta. Um poculum de barro com duas asas, duas lucernas, três unguentários de vidro, muito danificados e deformados pelo calor sofrido durante a cremação; seis agulhas de osso; um fusus de osso; duas hastes em osso, afiladas dos dois lados, e utilizadas para trabalhos de bordado; duas lígulas em osso; uma pequena faca de osso; três acus crinalium em osso e dois em bronze; vários elementos metálicos de um cofre (ferrolho, dobradiça, chapa ornamental); uma concha possivelmente tratando-se de um amuleto, entre outros objectos do espólio funerário.

Guiados por Inês Vaz Pinto, investigadora que tem vindo a coordenar os últimos trabalhos realizados em Tróia, e da restante equipa constituída por Ana Patrícia Magalhães, Patrícia Santiago Brum, Filipa Araújo Santo, ouviremos falar, no MNA, em «Diálogo com as Religiões da Lusitânia», dos vestígios da cidade romana de Tróia e, mais especificamente, das tipologias de enterramento ali encontradas.

Foto de Museu Nacional de Arqueologia.

 

 




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