Buenas tardes.
Me permito añadir a este siempre útil y detallado aviso del Prof. Encarnação que casualmente encontré en Google Books una vista previa del libro, aunque es muy reciente (24 de octubre de 2016). Se puede ver en https://books.google.es/books?id=seRPDQAAQBAJ
Saludos cordiales,
Alicia Mª Canto (UAM)
http://uam.academia.edu/AliciaMCanto
José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt> escribió:
> Os manuscritos, fonte para o estudo dos monumentos epigráficos
>
> Acaba de ser publicado o livro Peregrinationes ad inscriptiones
> colligendas. Estudios sobre epigrafía de tradición manuscrita, cuja edição,
> coordenada por Gérard González Germain, da Universidade de Alcalá de
> Henares, é da Universidade Autónoma de Barcelona (Bellaterra, 2016, ISBN:
> 978-84-490-6448-7, 390 densas páginas, ilustradas).
>
> As inscrições romanas despertaram muita curiosidade aos
> viajantes do século XVI, que não hesitaram em as copiar nos relatos das suas
> peregrinações – daí também o título escolhido para o volume: «peregrinações
> para coligir inscrições».
>
> Dos oito textos que compõem o volume (dotado, no final, de
> índice de nomes, de manuscritos e livros e de inscrições), permita-se-me que
> me refira a quatro, que vêm trazer novas luzes acerca de textos
> problemáticos directamente ligados ao território actualmente português.
>
> Assim, Sylvie Deswart-Rosa estuda (p. 73-134) o exemplar dos
> Epigrammata Antiquae Urbis, obra editada em Roma por Mazochius, em 1521,
> exemplar que existe na Biblioteca Nacional de Portugal e que pertenceu a
> Francisco de Holanda, tendo, por conseguinte, anotações suas, bem como do
> seu amigo André de Resende.
>
> José Cardim Ribeiro debruça-se, por seu turno (p. 135-249), mui
> pormenorizadamente sobre os «destinos e itinerários antiquaristas nos campos
> olisiponenses ocidentais desde inícios a meados do século XVI».
>
> Gérard González Germain, ainda que se interesse, de modo
> particular, sobre o que fez Alfonso Tavera, traz, a p. 264-269, um apêndice
> sobre «los epígrafes del puente de Alcântara en el ejemplar anotado de
> Apianus y Amantius: acerca da la transcripción perdida de André de Resende».
> Resende teria visitado a ponte antes de 1550 e faz referência à inscrição do
> templete ali existente.
>
> Uma das questões que se tem colocado é saber o contexto original
> do pedestal dedicado a Agripina pela civitas Aruccitana, encontrado em
> reaproveitamento num edifício de Moura. Esse, um dos temas abordados por
> Joan Carbonell Manils e Helena Gimeno Pascual no texto «Epígrafes entre
> Moura, Aroche y Santiago de Compostela. A propósito de CIL II 963, 2548 y
> 2549» (p. 319-341).
>
> Obra, portanto, fruto de intensa pesquisa, a merecer, por isso,
> uma leitura atenta.
>
> Congratulo-me vivamente com a sua publicação!
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> José d’Encarnação
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