[Archport] Matar a fome, alimentar a alma, criar sociabilidades.

[José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>]

      Está disponível, a partir do começo desta tarde na página do Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra o livro Matar a fome, alimentar a alma, criar sociabilidades, que constitui as actas do colóquio internacional com o mesmo nome, realizado no Outono de 2014 em Coimbra, cujo tema versou, de modo particular, a alimentação e comensalidade nas sociedades pré e protohistóricas: http://www.uc.pt/fluc/iarq/pub_online/pdfs_online/2016_comensal .

            Vai em anexo a capa, a ficha técnica e o índice.

            E apraz-me transcrever, desde já, parte do início da introdução, assinada pelos editores, Raquel Vilaça e Miguel Serra, que esclarecem:

 

«Para discutir o tema proposto, com comunicações formais ou com intervenções nos tempos de discussão, juntaram-se aos investigadores portugueses e público presente outros colegas vindos de Espanha, França e Inglaterra (Granada, Cáceres, Toulouse, Londres).

O “apetite” pelo assunto despertou o interesse de muitos, fazendo jus à pertinente escolha de um tema que gerara, ao longo da preparação desse encontro, alguma resistência. Mas a realidade é que se registou, naquele dia de 31 de Outubro de 2014, sala cheia no Anfiteatro IV da Faculdade de Letras, com mais de 100 inscritos, numa maioria de estudantes universitários.

Eles foram o alvo humano da jornada, afirmando a dinâmica dos estudos em Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, neste caso no que à Pré e Proto-história respeita.

O êxito desta e de outras iniciativas passadas promovidas pelo Instituto de Arqueologia nos últimos anos em parceria com outras entidades e com figurinos vários, mas procurando sempre envolver os estudantes, quer na sua organização, quer participando através da apresentação de comunicações— como agora voltou a acontecer —, intervindo nos debates ou marcando presença, impele-nos a continuar.

Neste caso, juntámo-nos, num esforço conjunto e em profícua colaboração, o Instituto de Arqueologia/ Secção de Arqueologia do Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o Centro de Estudos Pré-históricos da Beira Alta — CEPBA e a empresa Palimpsesto — Estudo e Preservação do Património Cultural, Lda., entidades com objectivos e atribuições específicas distintas, mas convergentes na investigação, preservação e divulgação do património arqueológico.»

 

            Hora é, pois, de vivamente nos congratularmos por este conjunto de boas vontades ter permitido uma edição rápida e, além do mais, muito bem apresentada. Parabéns! Assim vale a pena trabalhar!

 

                                                                                                                                                         José d’Encarnação

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