Caros
membros da Archport e da Museum,
Em nome da generosa e coesa equipa
do MNA, muito mais do que em meu nome pessoal, quero agradecer as felicitações
daqueles que tiveram a gentileza das as registar por esta via, assim como de
todos os outros que nos últimos dias se nos têm dirigido por outras
formas. Somos daqueles que dificilmente
desistimos e achamos que a melhor forma de fazermos caminho, é
caminhando. É certo que o horizonte não é nada
risonho, seja para a arqueologia, seja para os museus em geral, seja até para o
MNA, neste caso porque se arrasta há demasiado tempo a questão estratégica da
ampliação dos instalações e pululam os interesses mais ou menos obscuros em
torno do edifício que ocupamos. Enquanto o MNA não possuir uma
galeria de exposição permanente digna do seu acervo e da riqueza arqueológica do
País, não poderemos estar descansados. Nós, pelo menos, a equipa do MNA, que
possuímos um espírito militante e amamos a instituição em toda a sua perenidade
secular, não nos damos por satisfeitos. E sabemos que neste combate somos
acompanhados por numerosos amigos do Museu. Por isso a nossa aposta tem sido a
de, em todas as frentes (exposições, gestão de colecções, conservação e
restauro, programas educativos, congressos, edições, programas europeus, etc.
etc.), mostrar que o MNA existe, pretende alcançar sempre os mais levados
padrões de qualidade que estejam ao seu alcance e, o que é muito importante para
uma instituição pública, pode suscitar o interesse da
população. Com orgulho, temos consciência que
hoje, talvez mais do que nunca, o MNA é a casa de todos os que gostam de
arqueologia e de museus, sem qualquer discriminação de escolas, inserção
profissional ou sensibilidades pessoais. A confiança dos pares e o
reconhecimento do público são a plataforma mais sólida a partir da qual
poderemos reivindicar aquilo que julgamos necessário. Alguma coisa vamos conseguindo - e
com isso ficamos felizes. E se um dia, certamente ainda distante porque o ímpeto
para a luta continua vivo em nós, nos convencermos em definitivo que não
conseguimos algo de muito importante, ficamos ainda assim descansados connosco
mesmos e não nos envergonharemos quando passarmos o testemunho às novas
gerações. Um abraço muito
cordial. Luís Raposo Director do Museu Nacional de
Arqueologia. obs - aproveitamos o ensejo para
desejar a todos um Bom Ano de 2007 com novas e repetidas visitas aos museus e ao
MNA |
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