[Archport] Encontros ERA 2007

[antoniovalera@era-arqueologia.pt]

ENCONTROS ERA – 2007
Parceria com o Museu Nacional de Arqueologia
(ENTRADA LIVRE)

O NÚCLEO DE INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA (NIA) DA ERA ARQUEOLOGIA, S.A. ORGANIZA, EM PARCERIA COM O MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA, O CICLO DE PALESTRAS  “ENCONTROS ERA”, O QUAL DECORRERÁ AO LONGO DE 2007 COM A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO:

14 de Fevereiro – 18.30-19.30 no MNA
António Carlos Valera
“Arqueologia de Emergência e Produção de Conhecimento: uma análise crítica da situação portuguesa”
Resumo: Será feita uma análise da contribuição de trabalhos arqueológicos de Prevenção e Emergência para o desenvolvimento disciplinar, assim como uma avaliação (com base num inventário) da sua publicação. Discutir-se-ão questões relativas ao dualismo teoria / prática nesta vertente do trabalho arqueológico: como se reflectem as diferentes escolas de pensamento arqueológico nas práticas e nos discursos da Arqueologia de prevenção / emergência.

18 de Abril - 18.30-19.30 no MNA
Amílcar Guerra
“Sobre os marcos miliários de Almoinhas (Loures) e alguns problemas da viação romana no território de Olisipo”
Resumo: Serão apresentadas as incrições de dois marcos miliários recolhidos no sítio das Almoinhas (Loures) e discutida a sua integração nas problemáticas da rede viária romana no território de Olisipo.

20 de Junho - 18.30-19.30 no MNA
A. Sarrazola e Inês M. Silva
“Marinha Baixa (Aveiro, Portugal): Um centro tardo-romano de produção de vidro no Noroeste Peninsular?”
Resumo: Serão apresentados os resultados decorrentes do projecto de investigação realizado no âmbito do PNTA a propósito do sítio da Torre/ Marinha Baixa (Aveiro). Este sítio foi interpretado como um espaço industrial em utilização entre os séc. IV e VI. Entre outras realidades estruturais foram registadas na área da escavação e envolvente, 7 estruturas de combustão, possivelmente relacionadas com a produção de vidro. O espólio revelou uma riqueza expressiva em vidros, cujas cronologia, tipologia e tecnologia homogéneas lhe conferem um significado especial no âmbito destas produções em época tardo-romana.

19 de Setembro - 18.30-19.30 no MNA
André Tomás Santos
“Potencialidades e limitações da abordagem fenomenológica em Arqueologia”
Resumo: A pertinência da abordagem fenomenológica em Arqueologia prende-se essencialmente com dois vectores: por um lado a valorização da percepção; por outro lado, a ideia de que os indivíduos se encontram envolvidos num sistema de referências (ou Mundo), pelo que nada é (ou foi) desprovido de sentido. Discutir-se-á, com base em casos concretos, as portas interpretativas que se poderão abrir com este tipo de abordagem, as limitações ou “perigos” de um excessivo fascínio pela mesma e, porque não, os preconceitos que ainda gera. (Comunicação comentada por António Valera e Mariana Diniz).

21 de Novembro - 18.30-19.30 no MNA
M. Isabel Dias, C. Odriozola, A. C. Valera, V. Hurtado, M. Isabel Prudêncio
“Datação, produção e circulação de cerâmicas no 3º / inícios do 2º milénio na bacia do Guadiana. Contributos para a problemática do campaniforme”
Resumo: Divulgação dos resultados obtidos no âmbito de um projecto internacional, envolvendo o grupo Património Cultural e Ciências, ITN, Portugal (laboratório de luminescência; laboratório de análise por activação neutrónica), o ICMSE (Espanha), a Universidade de Sevilha e a ERA Arqueologia S.A., no qual se procede a uma abordagem arqueométrica de caracterização físico-química de cerâmicas de contextos do 3º / inícios do 2º milénio AC do médio Guadiana, com particular incidências nas cerâmicas campaniformes, permitindo a sua contextualização cronológica, tecnológica e a abordagens das problemáticas relativas à sua circulação e consumo.


António Carlos Valera
Direcção do Núcleo de Investigação Arqueológica - NIA
ERA Arqueologia SA.
Cç. de Santa Catarina, 9C, 1495-705 Cruz Quebrada - Dafundo
antoniovalera@era-arqueologia.pt
www.era-arqueologia.pt