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[Archport] Linha de alta tensão Portimão/Tunes

To :   "archport" <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Linha de alta tensão Portimão/Tunes
From :   José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Date :   Thu, 16 Aug 2007 23:28:59 +0100

----- Original Message -----
Sent: Thursday, August 16, 2007 1:43 PM
Subject: Linha de alta tensão Portimão/Tunes

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Política

Câmara de Silves esclarece estudo ambiental do traçado da linha de alta tensão Portimão/Tunes

 

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Alta Tensão

 

A Câmara Municipal de Silves anunciou para hoje esclarecimentos públicos sobre o traçado da nova linha de muito alta tensão entre Portimão e Tunes, contestada por cerca de 300 proprietários daquele concelho do barrocal algarvio.

Segundo a autarquia, presidida pela social-democrata Isabel Soares, a sessão de esclarecimento surge na sequência da nota técnica ambiental relativa à alternativa do traçado na zona de Vale Fuzeiros da linha de muito alta tensão Portimão/Tunes 3/Portimão - Tunes Norte, 150/400 KV, e reforço do troço final da linha Ourique/Tunes, 150 KV.

A sessão está agendada para as 18h00, na Escola Básica 1 de Vale Fuzeiros.

O traçado entre Tunes e Portimão tem uma extensão de mais de 40 quilómetros e visa reforçar o abastecimento eléctrico ao barlavento algarvio.

O traçado Sul escolhido pela Rede Eléctrica Nacional (REN), para a nova linha aérea de muito alta tensão entre Tunes e Portimão vai afectar um total de 299 proprietários de terrenos daquele concelho algarvio, que se queixam dos problemas de saúde que poderão advir para as populações e apontam como alternativa um outro traçado, mais a Norte.

Os proprietários acusam a Câmara de Silves de não se opor ao traçado escolhido pela REN e de só ter dado conhecimento do traçado às juntas de freguesia três meses depois da sua publicação em Diário da República, no dia 19 de Janeiro de 2007, o que inviabilizou a sua contestação.

Já depois de o traçado ter sido aprovado e publicado em Diário da República, a Câmara de Silves fez um estudo de pormenor, identificando nove locais críticos por onde passava a linha.

De acordo com as críticas dos moradores, o estudo carece de pormenor e cinge as críticas ao impacto visual na paisagem, à desvalorização de percursos turísticos arqueológicos e à passagem perto de habitações em apenas duas localidades, Messines e Baralha.

As populações que residem nas proximidades da linha na freguesia de São Bartolomeu de Messines, a mais atingida pelo traçado, alegam que a REN tem "uma alternativa" a Norte das barragens do Arade e do Funcho, onde as linhas aéreas ficariam afastadas das habitações.

13 de Agosto de 2007 | 07:50
lusa

 

 

 

Regional

População de Silves rejeita traçado da alta tensão proposto pela REN

 

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Alta Tensão

 

Os proprietários de terrenos do concelho de Silves afectados pela passagem da nova linha de muito alta tensão Tunes/Portimão recusaram esta segunda-feira a proposta alternativa apresentada pela Rede Eléctrica Nacional (REN) e exigiram a revisão de todo o traçado.

Na noite desta segunda-feira, cerca de uma centena de proprietários reuniu-se na Escola Básica 1 de Vale Fuzeiros, durante mais de duas horas, numa sessão de esclarecimento promovida pela Câmara de Silves.

Os lesados pelo traçado acusaram a REN de «ser autista, ignorando a sugestão apresentada pelos donos dos terrenos de Vale Fuzeiros e subscrita pela autarquia de colocar o traçado mais a Norte».

A nova linha aérea de muito alta tensão entre Portimão/Tunes 3/Portimão - Tunes Norte, 150/400 KV, e reforço do troço final da linha Ourique/Tunes, 150 KV, tem uma extensão de mais de 40 quilómetros e visa reforçar o abastecimento eléctrico ao Barlavento algarvio.

O traçado Sul, escolhido inicialmente pela Rede Eléctrica Nacional para a nova linha aérea de muito alta tensão, afectava um total de 299 proprietários de terrenos do concelho de Silves, que receiam os problemas de saúde que poderão advir para as populações e propõem como alternativa um outro traçado, mais a Norte.

Após várias manifestações das populações que residem nas proximidades da zona a ser atravessada pela linha, na freguesia de São Bartolomeu de Messines, a mais atingida pelo traçado, a Câmara de Silves fez um levantamento pormenorizado das zonas afectadas que foi enviado à REN, e onde era defendida a proposta dos proprietários.

Segundo a presidente da Câmara de Silves, a social-democrata Isabel Soares, «a sugestão da autarquia nem sequer foi apreciada, tendo a REN abdicado do traçado inicial, mas decidindo-se agora, por sua autoria, por outro que não interessa à Câmara nem à população».

Segundo afirmou a autarca na reunião desta segunda-feira, as propostas da REN, além do património arqueológico, «colocam em risco futuros investimentos turísticos no concelho, já de si prejudicado pelo Plano de Ordenamento do Território».

«Vamos bater o pé e lutar contra o traçado alternativo da linha de alta tensão» garantiu a autarca, que ameaça levar o caso «até às últimas consequências», tendo apelado aos proprietários dos terrenos para que impeçam os funcionários da REN de entrarem nos seus terrenos.

«A Câmara não pode embargar as obras de colocação das sapatas de sustentação dos postes, mas os trabalhadores da empresa não podem entrar nos terrenos privados sem negociação e autorização», argumentou a autarca, instando os proprietários a protestarem legal e juridicamente.

Isabel Soares disse ainda que «já que a Câmara, legalmente, não pode fazer nada, os protestos legais e jurídicos das populações, são uma forma de pressão sobre a empresa para que altere o traçado e satisfaça as pretensões de todos».

A presidente da autarquia espera que a Rede Eléctrica Nacional altere a sua posição «de força», depois da exposição de «descontentamento» que irá apresentar à empresa até 24 de Agosto e prometeu levar o caso até ao secretário de Estado do Ordenamento do Território.

13 de Agosto de 2007 | 23:00
lusa

 

 

 


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