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[Archport] Teatro Romano de Braga: Un descubrimiento extraordinario

To :   "archport" <Archport@lserv.ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Teatro Romano de Braga: Un descubrimiento extraordinario
From :   José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Date :   Wed, 12 Sep 2007 12:28:43 +0100


Reencaminho de Arqueohispania, com a devida vénia e com todo o gosto!
 
J. d'E.
 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, September 12, 2007 10:39 AM
Subject: [Arqueohispania] Teatro Romano de Braga: Un descubrimiento extraordinario

La Cámara Municipal de Braga y la Unidad de Arqueología de la Universidade
do Minho anunciaron el pasado mes de agosto la existencia de un teatro
romano de 80 metros de diámetro, anexo a las Termas Romanas de la Ciudad.

Anexo al edificio de las termas romanas de la ciudad
Manuela Martins, Profesora Catedrática da Universidad do Minho afirma que
se trata de un descubrimiento «extraordinária, pois representava o segundo
teatro romano arqueologicamente identificado em território português,
sendo o primeiro conhecido em todo o noroeste da Península Ibérica.» Los
muros del Teatro Romano se encuentran en un área protegida, este hecho va
a facilitar el estudio y la exposición del mismo, estando la excavación
integral apenas dependiente del apoyo de las instituciones públicas

Teatro romano será devolvido ao povo em 2007
A primeira grande descoberta do terceiro milénio foi revelada, ontem, em
Braga o primeiro e, para já, único teatro romano a céu aberto de Portugal
e do Noroeste Peninsular. "É uma descoberta extraordinária", começou por
dizer a responsável pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho,
entidade que liderou as escavações, "que coloca a cidade de Braga ao mais
alto nível europeu em termos de arquitectura romana".
Manuela Martins salienta que esta descoberta "é ainda mais extraordinária
por se encontrar dentro de uma área protegida, onde estão as termas
romanas da Cividade, pertença da autarquia, transformando o teatro
automaticamente em monumento nacional".
A descoberta acidental, em 1999, quando se procedia às escavações das
termas, de estruturas reveladoras da existência de um teatro, permitiu
"delinear imediatamente uma estratégica que culminou agora em 2007 e que
excederam todas as expectativas". A ampla área que foi possível escavar,
com cerca de 80 metros de diâmetro, e o considerável número de elementos
arquitectónicos e decorativos identificados, possibilitaram a
interpretação das diferentes partes orgânicas do teatro e a elaboração de
uma primeira proposta de reconstituição arquitectónica do edifício.
"Braga passa, assim, a dispor de dois edifícios públicos, as termas e o
teatro, que foram construídos simultaneamente, e datados do início do
século II", e que poderão ser convertidos em parque arqueológico nacional.
Com metade da estrutura escavada, falta agora a parte mais difícil
torná-la visitável. "Um programa de escavação integral só se justifica se
for pensado também o seu restauro e a utilização pública do mesmo. Mas,
para isso, é preciso financiamento". Manuela Martins adianta que "esta é
uma decisão política e são os organismos públicos que têm que decidir o
que querem fazer do teatro, mas eu acho que Braga merece que se faça a
escavação integral".
A professora universitária vai mais longe "A conservação e o restauro do
teatro romano colocarão Braga na rota dos investigadores estrangeiros e
será um chamariz muito importante para trazer turistas à cidade".
Mesquita Machado mostrou "total abertura" para terminar as escavações que
permitam abrir o novo achado arqueológico à população "Vamos estudar a
possibilidade de incluirmos o teatro no próximo Quadro de Referência
Estratégica Nacional (QREN) cujas candidaturas arrancam já em Outubro". A
decisão que vier, depois, a ser tomada irá ser crucial para o futuro: "Ou
ficamos com o que está e pensamos na sua sinalização ou avançamos para a
segunda parte das escavações e ficamos como uma referência europeia na
arqueologia", acrescentou, por sua vez, a responsável principal pelos
trabalhos, Manuela Martins, lembrando que "já há um teatro romano em
Lisboa, mas que têm problemas que este não tem.

Por sorte ou por destino, sobreviveu à pressão urbanística da década de
70, voracidade que chegou a amputá-lo do canto Noroeste, mas deixou ainda
68 metros de diâmetro e de história para descobrir. O teatro romano de
Braga, o segundo do País, despediu-se ontem dos voluntários que
participaram nos trabalhos durante o Verão. Esperam-no outras estações,
trabalhadas pelos seis arqueólogos de todo o ano até ao culminar de um
desafio recolocar o monumento no circuito cultural.

Ao sol, os corpos suados, mexem e remexem a terra. É um grande edifício,
de três partes, estendido por dois mil metros quadrados, ao lado das
Termas da Cividade. Está a ser, gradualmente, exposto. Durante a época
estival, chegou a ser trabalhado por um grupo de 30 pessoas, liderado pela
investigadora da Unidade de Arqueologia (UA) da Universidade do Minho
(UM), Manuela Martins, e Jorge Ribeiro, o número dois.
Ali, os voluntários, futuros arqueólogos, aprendem. Os contratados
emprestam experiências. Os licenciados de reconversão (que frequentaram
dois anos para mudar de História para Arqueologia) sonham um futuro
melhor, à medida que rebuscam o passado.
Henriqueta terminou o curso de arqueologia ontem. Passou de aluna a
arqueóloga. Desde Julho que escava o teatro, complementando a formação
prática. "Não tive férias mas não me importei", sorri. Findo o curso na
UM, vai escavar para Mirandela, a sua terra-natal.
"Mas para o ano volto", refere, sublinhando o desafio de trabalhar num
achado daquela monta. Como o Pedro Silva, de 20 anos, aluno do segundo ano
da Universidade do Porto, que troca as horas de lazer pela magia do
passado. "É cansativo, mas muito aliciante. Aprende-se muito. Aqui,
ensinaram-me desenho de campo e a mexer com o aparelho topográfico",
exemplifica.
O teatro vai-se mostrando, as estruturas, outrora saqueadas, ainda estão,
de acordo com Manuela Martins em muito bom estado. Foi construído no
início do século II, preenchendo as necessidades culturais de um povo
adepto de espectáculos de teatro e música.
A partir do século IV, terá começado a ser desmontado e reaproveitado para
outros fins. Vários séculos depois, a história repete-se. A partir de
2007, data em que termina um projecto de quatro anos, com fundos do
Instituto Português de Arqueologia, a responsabilidade passará para as
mãos do município. "Nessa altura, termina o ciclo da arqueologia. Os
resultados serão publicados para a comunidade científica. Depois, a Câmara
deverá financiar o projecto, para que o espaço possa ser musealizado e
reaproveitado, daqui a alguns anos", explica.
Como único senão, fica a crítica da responsável relativa aos estágios
profissionais. Três dos contratados juntaram-se dessa forma à equipa da
UA, através do Centro de Emprego. Desde que, no ano passado, se agrupou
tudo na categoria "estágios da Administração Pública", ainda reina muita
confusão e os estágios para este ano não foram aceites no Centro de
Emprego. Uma mudança que faz com que "os estagiários passem a ser
orientados, nas autarquias, por pessoas que nada sabem de arqueologia",
critica.

Más información en:
http://jn.sapo.pt/2006/09/01/minho/teatro_romano_sera_devolvido_povo_20.html 

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