Tive
conhecimento desta empresa e tomei a liberdade de - sem qualquer compromisso de
qualquer ordem - dela dar conhecimento através da archport, pois se me
afigura interessante o domínio da actividade que prossegue. Os elementos
que seguem são a apresentação que eu solicitei.
Votos de excelente
semana!
J. d'E.
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O QUE É A
DIGITRACE ?
Para provar que uma obra de arte é
sua, a DIGITRACE desenvolveu um processo inovador e confidencial de marcação de
obras de arte e objectos de valor, para salvaguardar o património móvel de
particulares e instituições, no âmbito do sistema desenvolvido pela DIGITRACE,
que permite distinguir o verdadeiro do falso, o original da sua cópia, um
objecto determinado por entre outros do mesmo tipo. Trata-se de um autêntico ?bilhete de identidade?, isto é, uma
ficha de identificação manuscrita onde constam os elementos objectivos
necessários para que os serviços de investigação possam actuar em caso de furto
de obras de arte. Esses elementos são comunicados às outras polícias europeias e
estrangeiras através da EUROPOL e da INTERPOL, sempre que necessário. Este processo compreende um dossier
fotográfico especial de identificação, uma descrição técnica, a marcação
invisível do objecto em diferentes locais, o levantamento das características
específicas, a aplicação de um micro-implante electrónico passivo portador de um
código que se lê à distância. PORQUÊ A
DIGITRACE? Particulares O processo de marcação DIGITRACE foi
criado pelo Sr. Vincent PEYRONNET, conservador-restaurador e perito junto do
Tribunal da Relação de Grenoble, em França, há mais de 15 anos.
Na origem da DIGITRACE está a
capacidade de resposta por parte dos particulares perante os casos de furto de
obras de arte, pois em 90% dos casos, os proprietários não dispõem de dados
objectivos para fornecer aos serviços de investigação. Com efeito, nestes casos,
o que determina a taxa de êxito na sua recuperação é ser-se objectivo e célere
na transmissão das informações necessárias à Polícia. O nosso cliente possui a
vantagem de ter a informação disponível e normalizada. Deve, portanto, entregar
uma cópia da ficha de identificação e o dossier fotográfico que lhe facultámos,
guardando os negativos para si. É frustrante ver um proprietário que
está perante uma obra de arte que foi recuperada e que sabe ser sua, e não lhe
poder ser devolvida porque não apresenta nenhuma prova. Apesar de permitir um
avanço importante, só a fotografia pode não ser suficiente. Basta para isso que
haja uma segunda pessoa a reclamar o mesmo objecto, por exemplo, que tenha
adquirido essa obra de boa fé, de forma perfeitamente lícita, com facturas a
apoiar a sua reclamação. Mesmo que o objecto tenha sido intervencionado, a
variedade e a multiplicação das marcas, juntamente com o ?bilhete de identidade?
e o dossier fotográfico, deixarão sempre qualquer coisa no objecto que provam
que se trata efectivamente deste e não de uma sua
réplica. Museus e outras
instituições Assim que o processo foi
desenvolvido, os museus começaram a interessar-se pelas soluções da DIGITRACE.
Por isso, depois
de os consultar, a proposta da DIGITRACE para os museus apresenta três vertentes operacionais:
1.
a SEGURANÇA das obras (em caso de furto) 2.
a GESTÃO das obras sem a sua manipulação
(estabelece uma ligação entre a obra e a
sua base documental) 3.
a MOBILIDADE das obras em segurança (em caso de empréstimos ou cedências
temporárias). (ver documento em anexo ?Dossier
DIGITRACE.Kits.doc?) Nos museus, de modo geral, o modus
operandi de marcação em França deverá ser muito semelhante ao que se passa em
Portugal, com tinta-da-china e com pontas metálicas, tipo rotring. É um tipo de
marcação pouco estável, porque a tinta-da-china não agarra nos diferentes
materiais da mesma forma, é facilmente visível e facilmente removível. A
marcação com códigos de barra apresenta problemas semelhantes. A nossa proposta
de marcação para os museus é um processo rápido e facilmente aplicável, que
respeita os objectos frágeis e é discreto nalguns objectos mais sensíveis, é
visível em objectos de estudo, tem um pH neutro e pode ser reversível, consoante
os casos. Concretamente, no caso da
arqueologia, pode-se utilizar o kit de marcação durante uma campanha de
escavações, colocando-se rápida e eficazmente marcas invisíveis e microetiquetas
sobre as peças extraídas e integrá-las em segurança nas reservas do museu,
podendo estas marcas referenciar até ao pormenor os diferentes locais de
extracção das peças. Dispomos de documentação técnica que
será disponibilizada sempre que solicitada. OS
PRODUTOS Actualmente, os nossos produtos para
os museus são um kit de marcação, um kit de verificação e um kit de
traçabilidade. Criámos também um serviço dirigido a qualquer instituição pública
ou privada, que permite a marcação gratuita das obras que estão sob a sua
tutela. Trata-se de um protocolo de serviços, aplicável no quadro da política de
mobilidade das obras. Resume-se à exigência, por parte da instituição
signatária, de que todos os objectos solicitados por uma entidade terceira sejam
previamente marcados, no caso de uma exposição. Os custos da marcação são
suportados pela entidade que requer as obras, à imagem do que já sucede com os
custos de transporte, de embalagem e de seguro. Dado que este mecanismo permite
acrescentar um elemento de segurança suplementar às condições gerais de
empréstimo das obras, as garantias sobre o objecto são maiores, até para efeitos
de seguro. EXEMPLOS Em França, a DIGITRACE conta com
mais de 30 aplicadores e marcou cerca de 20.000 peças em casas particulares.
Cerca de 50 instituições em França e Bélgica utilizam os produtos DIGITRACE
(kits). Lista não actualizada em baixo. Em Portugal, a DIGITRACE conta com
menos de 200 peças em casas particulares e 6 instituições.
LISTA DOS MUSEUS QUE UTILIZAM O
SISTEMA DIGITRACE
DIGITRACE PORTUGAL - Identificação e
marcação de objectos de valor
Rua 5 de Outubro, 74 7000-854 Evora, Portugal www.digitrace-portugal.com T. / F.: (+351) 266 746 505 |
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