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[Archport] Marcação de obras de arte e objectos de valor

To :   "archport" <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Marcação de obras de arte e objectos de valor
From :   José d'Encarnação <jde@fl.uc.pt>
Date :   Mon, 15 Oct 2007 15:43:35 +0100

    Tive conhecimento desta empresa e tomei a liberdade de - sem qualquer compromisso de qualquer ordem - dela dar conhecimento através da archport, pois se me afigura interessante o domínio da actividade que prossegue. Os elementos que seguem são a apresentação que eu solicitei.
 
                Votos de excelente semana!
 
                                                                        J. d'E.
 
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O QUE É A DIGITRACE ?

 

Para provar que uma obra de arte é sua, a DIGITRACE desenvolveu um processo inovador e confidencial de marcação de obras de arte e objectos de valor, para salvaguardar o património móvel de particulares e instituições, no âmbito do sistema desenvolvido pela DIGITRACE, que permite distinguir o verdadeiro do falso, o original da sua cópia, um objecto determinado por entre outros do mesmo tipo.

 

Trata-se de um autêntico ?bilhete de identidade?, isto é, uma ficha de identificação manuscrita onde constam os elementos objectivos necessários para que os serviços de investigação possam actuar em caso de furto de obras de arte. Esses elementos são comunicados às outras polícias europeias e estrangeiras através da EUROPOL e da INTERPOL, sempre que necessário.  

 

Este processo compreende um dossier fotográfico especial de identificação, uma descrição técnica, a marcação invisível do objecto em diferentes locais, o levantamento das características específicas, a aplicação de um micro-implante electrónico passivo portador de um código que se lê à distância.

 

 

PORQUÊ A DIGITRACE?

 

Particulares

O processo de marcação DIGITRACE foi criado pelo Sr. Vincent PEYRONNET, conservador-restaurador e perito junto do Tribunal da Relação de Grenoble, em França, há mais de 15 anos.

 

Na origem da DIGITRACE está a capacidade de resposta por parte dos particulares perante os casos de furto de obras de arte, pois em 90% dos casos, os proprietários não dispõem de dados objectivos para fornecer aos serviços de investigação. Com efeito, nestes casos, o que determina a taxa de êxito na sua recuperação é ser-se objectivo e célere na transmissão das informações necessárias à Polícia. O nosso cliente possui a vantagem de ter a informação disponível e normalizada. Deve, portanto, entregar uma cópia da ficha de identificação e o dossier fotográfico que lhe facultámos, guardando os negativos para si.

 

É frustrante ver um proprietário que está perante uma obra de arte que foi recuperada e que sabe ser sua, e não lhe poder ser devolvida porque não apresenta nenhuma prova. Apesar de permitir um avanço importante, só a fotografia pode não ser suficiente. Basta para isso que haja uma segunda pessoa a reclamar o mesmo objecto, por exemplo, que tenha adquirido essa obra de boa fé, de forma perfeitamente lícita, com facturas a apoiar a sua reclamação. Mesmo que o objecto tenha sido intervencionado, a variedade e a multiplicação das marcas, juntamente com o ?bilhete de identidade? e o dossier fotográfico, deixarão sempre qualquer coisa no objecto que provam que se trata efectivamente deste e não de uma sua réplica.

 

 

Museus e outras instituições

Assim que o processo foi desenvolvido, os museus começaram a interessar-se pelas soluções da DIGITRACE.

 

Por isso, depois de os consultar, a proposta da DIGITRACE para os museus apresenta três vertentes operacionais:

1.       a SEGURANÇA das obras (em caso de furto)

2.       a GESTÃO das obras sem a sua manipulação (estabelece uma ligação entre a obra e a sua base documental)

3.       a MOBILIDADE das obras em segurança (em caso de empréstimos ou cedências temporárias).

(ver documento em anexo ?Dossier DIGITRACE.Kits.doc?)

 

Nos museus, de modo geral, o modus operandi de marcação em França deverá ser muito semelhante ao que se passa em Portugal, com tinta-da-china e com pontas metálicas, tipo rotring. É um tipo de marcação pouco estável, porque a tinta-da-china não agarra nos diferentes materiais da mesma forma, é facilmente visível e facilmente removível. A marcação com códigos de barra apresenta problemas semelhantes. A nossa proposta de marcação para os museus é um processo rápido e facilmente aplicável, que respeita os objectos frágeis e é discreto nalguns objectos mais sensíveis, é visível em objectos de estudo, tem um pH neutro e pode ser reversível, consoante os casos.

 

Concretamente, no caso da arqueologia, pode-se utilizar o kit de marcação durante uma campanha de escavações, colocando-se rápida e eficazmente marcas invisíveis e microetiquetas sobre as peças extraídas e integrá-las em segurança nas reservas do museu, podendo estas marcas referenciar até ao pormenor os diferentes locais de extracção das peças.

 

Dispomos de documentação técnica que será disponibilizada sempre que solicitada.

 

 

OS PRODUTOS

 

Actualmente, os nossos produtos para os museus são um kit de marcação, um kit de verificação e um kit de traçabilidade. Criámos também um serviço dirigido a qualquer instituição pública ou privada, que permite a marcação gratuita das obras que estão sob a sua tutela. Trata-se de um protocolo de serviços, aplicável no quadro da política de mobilidade das obras. Resume-se à exigência, por parte da instituição signatária, de que todos os objectos solicitados por uma entidade terceira sejam previamente marcados, no caso de uma exposição. Os custos da marcação são suportados pela entidade que requer as obras, à imagem do que já sucede com os custos de transporte, de embalagem e de seguro. Dado que este mecanismo permite acrescentar um elemento de segurança suplementar às condições gerais de empréstimo das obras, as garantias sobre o objecto são maiores, até para efeitos de seguro.

 

 

EXEMPLOS

 

Em França, a DIGITRACE conta com mais de 30 aplicadores e marcou cerca de 20.000 peças em casas particulares. Cerca de 50 instituições em França e Bélgica utilizam os produtos DIGITRACE (kits). Lista não actualizada em baixo.

 

Em Portugal, a DIGITRACE conta com menos de 200 peças em casas particulares e 6 instituições.

 

LISTA DOS MUSEUS QUE UTILIZAM O SISTEMA DIGITRACE

 

INSTITUIÇÃO (Localidade)

País

Instituto Real do Património Artístico (Bruxelas)

Bélgica

Museu de Wallonne

Bélgica

Museus reais de Arte e História (Bruxelas)

Bélgica

Serviço do Património Cultural - Serviço das Artes Plásticas (Bruxelas)

Bélgica

Arquivos Departementais do Morbihan

França

Comissão de Arte Sacra de Fourvière

França

Conselho Geral da Manche

França

Conselho Geral do Val d'Oise - Arquivos departementais

França

Conservatório de Arte e de História (Annecy)

França

Fundação dos Arquivos de Fourvière (Lyon)

França

Fundação GIACOMETTI (Paris)

França

Mostra Conseils (Paris)

França

Museu Arcqueológico (Orgnac)

França

Museu Arqueológico de Saint Romain en Gal (Rhône)

França

Museu Arqueológico do Vale do Oise

França

Museu CALVET (Avignon)

França

Museu da Grande Galerie (Paris)

França

Museu da Miniatura (Montélimar)

França

Museu das Belas Artes (Paris)

França

Museu das Belas Artes de Mons

França

Museu das Músicas Populares (Auvergne)

França

Museu Dauphinois

França

Museu de Grenoble

França

Museu de Toulouse

França

Museu do Serviço de Saúde do Exército (Paris)

França

Museu do Touquet

França

Museu Fenaille (Rodez)

França

Museu galo-romano de Lyon

França

Museu Jeanne d'Arc

França

Museu Nacional da Pré-história (Les Eyzies de Tayac)

França

Palácio Lascaris (Museu da Música, Nice)

França

Serviço Arqueológico de Aix-en-Provence

França

Serviço Arqueológico de Martigues

França

 

 
 
DIGITRACE PORTUGAL - Identificação e marcação de objectos de valor
Rua 5 de Outubro, 74
7000-854 Evora, Portugal
www.digitrace-portugal.com
T. / F.: (+351) 266 746 505

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