[Archport] Revolta da provínncia
Chamo-me Rui Pinheiro, sou Assistente de Arqueólogo, finalista da
licenciatura de Arqueologia da FLUP, profissional da ârea há 11anos,
escavo há 14 anos. e é com muita tristeza e revolta. e até com alguma
raiva que todos, ou a maioria dos cursos livres se realizam no Sul.
Infelizmente nem toda a gente vive no centralismo nem na mama da
capital do "império", prá lem de Lisboa existe gente interessada na
cultura, gente humilde e interessada nas coisas da sua terra. Quando é
que a arqueologia deixa de ser usufruto de alguns
"pseudo-intelectuais" e passa a ser a ciência da materialidade?
Ciência do saber fazer, ciência na sua esseência socialista; e não
ciência de alguns, poucos. que vivem bem e borrifam-se para o País real?
Para além da grande Lisboa existe terra, país, cultura e gente informada.
Porque não a regionalização?
Será a Arqueologia apanágio dos Lisboetas?
Existe tanta Terra, tanta gente, tanta cultura popular, outras línguas
para além daquilo que se conhece.
Partem para a descoberta do país real e depois digam alguma coisa.
Já agora sou do Porto, da terra que deu nome ao noso país, e nacionalista.