[Archport] Fwd: Fw: IV Seminário de Paleontologia e Arqueologia do Estuário do Tejo

[antoniospereira2@iol.pt]

Caro colegas, vejam o disparates que me mandaram acerca do seminário de paleontologia de uma empresa
Exmo Sr,
 
respondendo às suas perguntas e esquecendo as considerações 
deselegantes quanto à qualidade dos oradores do seminário, próprias de "ilustres desconhecidos" que não conhecem do que falam e que se tentam afirmar através de insinuações em termos menos próprios, tenho a informá-lo que:

O "Museu de História Antiga" não existe;

Que o Dr. Luís Luís Raposo é Director do Museu Nacional de Arqueologia;

Que dos oradores do seminário 11 são licenciados, 5 têm mestrado, 4 têm doutoramento e apenas um é estudante;

Alguns destes oradores têm carreiras de investigação nacional e internacional, sendo reconhecidos nas suas áreas de investigação. Basta fazer uma pesquiza na internet para encontrar os nomes e muitos papers por eles publicados.

No que respeita à paleontologia de Portugal, fique sabendo que o nosso país é reconhecido internacionalmente pela importância do seu património paleontológico. Concerteza já ouviu falar das pegadas de dinossauros, dos ninhos de ovos de dinossauros da Lourinhã e das trilobites de Valongo, entre muitas outras importantes jazidas paleontológicas. Caso não saiba os vestígios mais antigos de aves do mundo são provenientes da Mina da Guimarota, em Leiria. Assim, aconselho que faça uma visita ao Museu Geológico (Rua da Academia das Ciencias, 19 - 2º), Museu da Lourinhã e o Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire (que fica na localidade de Bairro). No que diz respeito especificamente ao Estuário do Tejo posso lhe referir as pegadas de dinossauros de Carenque, os elefantes plistocénicos de S. Antão do Tojal e os inúmeros restos de mastodontes do Miocénico de Lisboa.

Por fim, deixa-me muito triste receber comentários dos do género que v. Exª. nos enviou porque a organização destas actividades, que não abundam e que de uma forma ou de outra, contribuem para a divulgação da arqueologia e da paleontologia portuguesas, requerem muita dedicação e trabalho. Por outro lado, caso esta actividade fosse mesmo "uma tristeza", como diz e, reconhecendo a valia científica do Dr. Luís Raposo, ele, como director do MNA, não autorizava a realização deste seminário no museu de que é director.

Esperando ter respondido às suas dúvidas e esclarecendo a sua falta de conhecimentos em relação à paleontologia portuguesa, apresento os melhores cumprimentos,

 

Silvério Figueiredo

Instituto Politécnico de Tomar (Dep. Território Arqueologia e Património)

Estrada da Serra - 2300 - Tomar
silverio.figueiredo@ipt.pt
+351249328237

Centro Português de Geo-História e Pré-História - Presidente da 
Direcção / Dep. Investigação
cpgp@clix.pt


e é assim que vai a arqueologia.
Brevemente irei tecer considerações acerca do programa fina(piada)


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