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From: Pedro
Barros
Sent: Tuesday, November 06, 2007 7:00 PM
Subject: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES DAS I JORNADAS DE ARQUEOLOGIA E
PATRIMÓNIO DA ASSOCIAÇÃO DOS ARQUEÓLOGOS PORTUGUESES conclusões e
recomendações Os arqueólogos,
historiadores de arte, arquitectos, conservadores, gestores e técnicos de
património reunidos nas 1 Jornadas de a)
inexistência de uma política
informada, coerente e eficaz em matéria de património cultural;
b)
ausência de regulamentação da Lei de
Bases da Política e do Regime de Protecção e Valorização do Património Cultural
Português (Lei 107/2001, de 8 de Setembro), seis anos após a sua
publicação; c)
grande dificuldade de implementação
do novo quadro institucional resultante do PRACE, devido às indefinições e
sobreposições de competências entre o IGESPAR e as Direcções Regionais de
Cultura, situação para a qual as associações do sector já oportunamente haviam
alertado o Ministério da Cultura ; d)
previsível redução drástica,
já em 2008, dos meios humanos e financeiros disponíveis para fazer face às
crescentes pressões de natureza política e económica que põem em risco de
destruição e descaracterização de um património que a todos pertence, e que
compete ao Estado proteger e valorizar Vêm, assim, alertar as
entidades responsáveis, a comunicação social e a opinião pública para uma
situação que reputam de enorme gravidade, e que poderá mesmo vir a por em causa
a possibilidade de aproveitamento dos avultados fundos comunitários já
disponibilizados e a disponibilizar para o sector nos próximos sete
anos Com efeito, estes só
poderão ser utilizados, de uma forma sustentável, para o desenvolvimento
cultural, social e económico de que o país tanto carece, se as instituições
responsáveis pela salvaguarda e valorização do património cultural não forem
desprovidas dos já escassos meios humanos, técnicos e financeiros indispensáveis
para o seu funcionamento. Foi também
decidido: a)
exigir ao Ministério da
Cultura a urgente regulamentação da Lei 107/2001 de 8 de
Setembro; b)
propor à Associação dos Arqueólogos
Portugueses que, na sua qualidade de mais antiga instituição do sector, se
assuma como um observatório do património arqueológico e arquitectónico do país,
com o objectivo de alertar os poderes públicos, a comunicação social e a
população em geral para todas as situações de ameaça eminente ou de destruição
patrimonial que cheguem ao seu conhecimento. |
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