E já repararam que o senhor em causa é
apresentado pelo jornal como “investigador”?
Provavelmente, assim se tenta dar um certo
cunho de “autoridade” à intervenção e à notícia.
Mas, o que será preciso para que um órgão
de comunicação social nacional reconheça alguém como “investigador”?
Basta que eu decida “investigar” o meu quintal ou o do vizinho?
E posso chamar “investigador”
ao meu sobrinho, por ter resolvido atar ao cão e fazer explodir uma lata com
bombas de Carnaval, para “investigar” o que acontecia?
Jorge Raposo
Já ninguém assumiria e noticiaria tão
candidamente que alguém, sabendo de uma doença de um amigo, o resolvera operar
e que, face ao tamanho do problema, agora pedia ajuda a especialistas. É
precisamente o caminho da profissionalização e do seu reconhecimento social que
ainda está muito no início.
António
Carlos Valera
Direcção do Núcleo de Investigação Arqueológica - NIA
ERA Arqueologia SA.
Cç. de Santa Catarina, 9C,
1495-705 Cruz Quebrada - Dafundo
antoniovalera@era-arqueologia.pt
www.era-arqueologia.pt
"João Fonte"
<joaofonte@gmail.com>
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24-03-2008 14:50
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Subject
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Re:
[Archport] Vestígios romanos
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Efectivamente, um muito longo caminho! E o que
mais me surpreende é a ligeireza e provável desconhecimento de causa com que o
jornal publica a notícia. Provavelmente a autarquia de Valpaços também não
tinha conhecimento desta situação, assim como os instituto(s) de tutela. Incrível! Veremos em que é que isto
fica!
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De: archport-bounces@ci.uc.pt
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antoniovalera@era-arqueologia.pt
Enviada: segunda-feira, 24 de
Março de 2008 13:31
Para: archport@ci.uc.pt
Assunto: Re: [Archport] Vestígios
romanos
Notável!!!
Que
longo caminho que ainda temos que percorrer!!!
António
Carlos Valera
Direcção do Núcleo de Investigação Arqueológica - NIA
ERA Arqueologia SA.
Cç. de Santa Catarina, 9C,
1495-705 Cruz Quebrada - Dafundo
antoniovalera@era-arqueologia.pt
www.era-arqueologia.pt
Correio da Manhã
24 Março 2008 - 00.30h
Valpaços: Descoberta na aldeia
de Sanfins
Vestígios romanos
Vestígios de uma povoação romana foram encontrados num local ermo em
Sanfins,
Valpaços. Foi um segredo bem guardado desde 2005,
pelo investigador Mário
Tavares, um homem de 56 anos, residente em
Lebução, que agora resolveu dar a
conhecer a sua descoberta.
A estrutura de uma possível vila romana viu a luz
do dia, graças a uma
escavação que durou cerca de mês e meio, num
terreno no Lugar do Cabeço, na
freguesia de Sanfins. "Podemos estar na
presença de um dos achados
arqueológicos mais importantes de
Trás-os-Montes", assegura.
Tudo começou quando no terreno de uma vinha
começaram a aparecer telhas
romanas (tegulas), restos de mós, pedras com
inscrições e moedas. "Tendo
conhecimento disto, lancei mãos à obra e, pouco a
pouco, começaram a
aparecer muros de habitações", recorda Mário
Tavares que reconheceu
imediatamente "um património arqueológico de
elevado valor".
Segundo Mário Tavares, os testemunhos agora
encontrados ficam muito próximos
do local de um achado valiosíssimo, o Tesouro de
Lebução.
Um espólio da Idade do Bronze, constituído por
pulseiras e torques de ouro
batido. "Espero agora que as instituições
promovam um levantamento do local,
pois, dada a dimensão da área de prospecção, não
posso levar a cabo este
trabalho sozinho", continuouMário Tavares.
Almeida Cardoso
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