Re: [Archport] (sem assunto)
Ora ai está! Nem mais.
Ao mundo precário da Arqueologia empresarial juntam-se agora as
"Associações SA" e os PolitécnicosEmpresa, ao abrigo de estatuto de
Investigação, todos pretendem acima de tudo encher os bolsos com a
riqueza produzida por alunos de arqueologia e recem licenciados
inocentes.
Enquanto os alvarás para as empresas são meramente uma miragem, o que
a médio e longo prazo fariam eliminar tanta precariedade laboral,
tantos trabalhos medíocres e de destruição de património, há quem se
aproveite do vazio de legislação, de código, ética e conduta, para
amealhar furtunas.
Ás estruturas nacionais não cabe apenas autorizar ou fiscalizar
trabalhos arqueológicos, é fundamental que exista uma preocupação e um
sentido de responsabilidade de classe.
Apenas uma miragem!
Mas há sinais que alguma coisa está a mudar, se não vejamos, quantos
mails enchem o nosso correio electrónico de pedidos urgentes da
OZECAROS para formar equipas. Se calhar a malta já distingue escavação
de ESCAVACAÇÃO e já não arrisca o nome nem o futuro profissional em
qualquer lado em qualquer empresa.
Assim sobrevivemos no mundo precário da arqueologia empresarial nacional.
Maximino Romão Ramos
(Assistente de Arqueologo/Técnico de Arqueologia)
2008/5/15 <jarnaud@sapo.pt>:
>
> MAS AFINAL A DITA "ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE INVESTIGAÇÃO
> ARQUEOLÓGICA" É UMA ASSOCIAÇÃO DE ARQUEÓLOGOS PORTUGUESES DEDICADA À
> INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA, OU MAIS UMA EMPRESA DE ARQUEOLOGIA, QUE USA
> UMA DESIGNAÇÃO ABUSIVA E ENGANOSA, PARA EXPLORAR ARQUEÓLOGOS INCAUTOS,
> EM REGIME PRECÁRIO ?
>
> JOSÉ MORAIS ARNAUD
> PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS ARQUEÓLOGOS PORTUGUESES
>
> _______________________________________________
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> Archport@ci.uc.pt
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>
--
Maximino Romão Ramos