“ARQUEOLOGIA: BIBLIOTECA E ARQUIVO NÃO ENCERRAM,
AFIRMA SUBDIRECTOR DO IGESPAR, AFASTANDO PREOCUPAÇÕES DOS ARQUEÓLOGOS” Título animador...mas de promessas que se desvanecem quando o ruído se abafa
estamos todos fartos. Factos e obras concretas é que são a única resposta
aceitável. É melhor não deixar morrer o assunto sem antes estar
resolvido. Lisboa, 07 Jun (Lusa) - O arqueólogo José d'Encarnação
lançou um abaixo-assinado manifestando a sua preocupação quanto ao futuro de
serviços do extinto Instituto Português de Arqueologia (IPA), nomeadamente a
biblioteca e o arquivo, QUE REUNIU NUMA SEMANA CERCA DE MIL ASSINATURAS. A biblioteca e arquivo do ex-IPA encontram-se instalados
provisoriamente desde a década de 1990 em antigas instalações militares na
Avenida da Índia, junto a Belém, Lisboa, cujos terrenos deverão albergar o novo
Museu dos Coches. José d'Encarnação disse à Lusa que, segundo o novo plano
para a frente ribeirinha lisboeta, até 01 de Setembro "aqueles edifícios
têm de ser deitados abaixo, não se vislumbrando para onde irá a maior
biblioteca especializada de arqueologia do país e o arquivo onde se guardam os
materiais descobertos e relatórios das escavações". João Pedro Cunha Ribeiro, subdirector do IGESPAR
(Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) que integra
os serviços do extinto IPA à luz do PRACE (Programa de Reestruturação da
Administração Central do Estado), afirmou à Lusa que está "atento ao
problema". "Acompanhamos com preocupação um problema que
afectará serviços essenciais do IGESPAR, que não tem autoridade para encontrar
novas instalações", afirmou. O responsável afirmou que "não há nenhuma informação
oficial de que se tenha de sair a 01 de Setembro". Para Cunha Ribeiro, "mais preocupante e a exigir uma
prioridade maior é a instalação do Arquivo de Arqueologia". O Arquivo, além da documentação em papel, armazena
matérias das escavações e tanques "onde se guardam em água, com produtos
específicos, certos materiais". "Há ainda um laboratório e tudo isto tem de ser
instalado em condições", acrescentou. "Há escavações a decorrer todos os dias que não se
podem fazer parar por decreto e este arquivo é a salvaguarda da arqueologia
nacional", sublinhou. O responsável adiantou à Lusa que estão a ser estudadas
hipóteses, "que garantam um espaço com dignidade e centralidade". ...etc... Não foram encontrados vírus nesta mensagem enviada - No virus found in this outgoing message. |
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