Re: [Archport] Pós-graduação em arqueologia subaquática
Rede? Que rede, se não há peixe?
No outro dia fiz o exercício de ir à Almadan nº 13 (II série) onde vem
listado o Directório das Empresas e Profissionais de Arqueologia &
Património e ver quem é que lá estava listado e quem é que fazia o quê
na área da arqueologia subaquática.
Ora bem, das 95 empresas ou empresários em nome individual, apenas
1) Arqueosub (de quem nunca ouvi falar ou de quem vi algo publicado);
2) CEMar/UAL - que tem alguma obra de prospecção feita, nomeadamente
na zona dos canhões da Nazaré e Portimão (por falar nisso, houve
resultados? alguém daí já foi para dentro de água e escavou algum
sítio?);
3) Crivarque - que, de acordo com a sua página, fez o Estudo Impacte
Ambiental-Rio Pranto e Rio Mondego (há resultados? estão publicados?);
4) N´Zinga de Oliveira (o nome é conhecido);
5) Vanessa Loureiro (nome também conhecido)
Ou seja, apenas 4.75% das entidades ou individualidades listadas é
que prestam serviços de arqueologia subaquática. E terão capacidade
para o fazer, pergunto-me eu?
É que, tendo organizado umas quantas acções desta natureza e elaborado
os respectivos orçamentos, sei bem o quanto custa uma aventura destas.
Uma coisa é ir com um colherim para o terreno ou dar-se uma volta a pé
por um sítio prestes a ser impactado de modo a se detectar vestígios à
superfície ou, até, quiçá, abrir umas valas de sondagem aqui e acolá.
Outra coisa, muito diferente, é fazer arqueologia dentro de água.
Primeiro, porque a esmagadora maioria dos sítios submersos corresponde
a vestigios de embarcação - ou seja, é todo um outro paradigma, em que
geralmente a diacronia se mede em dias ou meses e não em décadas ou
séculos, em que a própria linguagem passa de alicerces, muros
adossados e silos para escoas, almogamas, cadastes, picas, cavernas,
braços, aposturas, carlingas e chapuzes, por exemplo.
Depois, porque é toda uma outra liga:
- é preciso embarcação, motor para a embarcação, gasolina para o
motor da embarcação que consome que se farta,
- alguém com carta, no mínimo, de marinheiro, carta de
radiotelegrafista marítimo, curso de mergulho (e não me falem em PADI,
falem-me em TDI extended range, deco proc, trimix, misturas
respiratórias que não o ar, oxigénio a 100%),
- não me falem em ir-se sózinho para o mar como quem vai prospectar um
campo de malmequeres (são precisos, pelo menos 3, dois mergulhadores e
um barqueiro para apoio de superfície, tudo malta encartada e
certificada, já se vê),
- são precisos seguros individuais e de embarcação, é preciso pagar as
taxas para alar e arriar a embarcação, é preciso reboque e carro para
puxar a embarcação e sítio para a guardar e manter, na marina ou porto
(que custam os olhos da cara),
- é preciso comprar e manter em serviço reguladores, coletes, fatos
secos, computadores de mergulho (tudo, se for bom, são 2500 euros/5000
facilmente), garrafas primárias e de descompressão, pagar os
enchimentos ou comprar um compressor portátil (5000/8000 euros), mais
os respectivos filtros que custam também eles os olhos da cara,
- é preciso equipamento fotográfico que vá a muitas atmosferas, é
preciso compressores a ar ou motobombas para as escavações, é preciso
comprar e fazer o material das cabeças de escavação, é preciso ter
conhecimentos de torneiro e de mecânico para manter o material a
funcionar porque, lá está, nem o mar nem a salsugem perdoam a
negligência,
- é preciso, finalmente, ter-se em linha de conta que se em terra se
pode escavar de sol a sol, no mar escava-se quando o mar deixa. Marés,
tempestades, profundidades, correntes, são tudo factores que podem
ocasionar paragens de semanas ou trabalhos efectivos de fundo que não
totalizam mais de 2 horas por dia por elemento.
Tudo isto dito, recordo que ter apenas um curso de mergulho faz tanto
de um arqueólogo um profissional habilitado a trabalhar
profissionalmente em meio submerso e contexto náutico como faz de mim
um carro o simples facto de estar dentro de uma garagem.
Recordo também que, à excepção de um ou outro caso singular, que
ocorre geralmente apenas em território holandês, o estar à superfície
a olhar para o tubo de descarga de uma draga NÃO é fazer arqueologia
subaquática.
Contudo, nunca é demais a formação nesta área. Como acho que deixei
bem expresso, não abunda os profissionais capazes de operar neste meio
e de fazer um bom trabalho de prospecção e de escavação - coisa que
até agora, se calhar exactamente pelo oneroso da coisa, não tem vindo
a ser feita fora do ex-CNANS. Se calhar, é aí que está a rede....
2008/6/11 Frederico Carvalho <fredcarvalho78@hotmail.com>:
> Concordo naturalmente com o que diz. Mas pergunto! Será que há espaço de
> manobra para empresas de arqueologia ou outras entidades, terem
> liberdade(ainda que devidamente fiscalizadas pelo CNANS) para exercer esse
> tipo de actividade? A rede não tem sido excessivamente apertada pelo
> exntinto CNANS?
>
> Atenciosamente,
>
> Frederico Nunes de Carvalho
>
>
>
>
>> Date: Wed, 11 Jun 2008 19:04:46 +0100
>> From: no.arame@gmail.com
>> To: alexfiga@ipt.pt
>> CC: archport@ci.uc.pt
>> Subject: Re: [Archport] Pós-graduação em arqueologia subaquática
>>
>> Em boa hora! Às vezes, muitas vezes, acho que Portugal se considera um
>> país qualquer do interior, sem mar, nem rios, nem lagoas.
>>
>> Espero é que se deixe de fazer arqueologia subaquática virtual e se
>> passe a produzir relatórios e artigos. É que, ou ando muito arredado
>> daquilo que por aí se escreve e publica, ou as únicas coisas relativas
>> ao tema que têm saído provêm do ex-CNANS e de projectos que datam da
>> década passada....
>>
>> 2008/6/11 Alexandra Figueiredo <alexfiga@ipt.pt>:
>> > Instituto Politécnico de Tomar
>> >
>> >
>> >
>> > Universidade Autónoma de Lisboa
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > Abertas pré-inscrições para a pós-graduação em
>> >
>> > Arqueologia Subaquática
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > Prazos
>> >
>> > Candidaturas:
>> >
>> >
>> >
>> > 1ª Fase: 15 a 30 de Julho de 2008
>> >
>> > 2ª Fase: 1 a 12 de Setembro de 2008
>> >
>> >
>> >
>> > Matrículas: Setembro
>> >
>> > Início lectivo: Outubro/Novembro
>> >
>> >
>> >
>> > Local de realização:
>> >
>> > Instituto Politécnico de Tomar e
>> >
>> > Universidade Autónoma de Lisboa
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > Possibilidade de progressão para mestrado, no segundo ano, oferecidos
>> > por
>> > cada uma das instituições
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > __________________________________
>> >
>> >
>> >
>> > Informações gerais do curso
>> >
>> >
>> >
>> > Objectivos:
>> >
>> >
>> >
>> > O Curso de Pós-graduação em Arqueologia Subaquática encontra-se
>> > estruturado
>> > em módulos que permitem dar uma formação generalizada e complementar
>> > sobre
>> > métodos e técnicas aplicadas à arqueologia e ao património subaquático.
>> > Neste sentido, visa preparar os formandos para a abordagem de problemas
>> > de
>> > gestão, análise e conservação do património histórico subaquático.
>> >
>> > São objectivos centrais do Curso de Pós-Graduação em Arqueologia
>> > subaquática
>> >
>> > Ø Aprofundar os conhecimentos, na área da Arqueologia, especializando
>> > as competências dos licenciados no exercício da actividade profissional
>> > em
>> > meio aquático;
>> >
>> > Ø Identificar problemas e soluções associados à exploração
>> > cientifico-turística do património subaquático, com vista à
>> > rentabilização,
>> > promoção e desenvolvimento regional;
>> >
>> > Ø Estabelecer processos para uma gestão sustentável do meio,
>> > minimizando os impactos negativos sobre o ambiente ou o património
>> > cultural;
>> >
>> > Ø Identificar e caracterizar sítios e contextos arqueológicos, no seu
>> > quadro ambiental e cultural, contribuindo para o inventário detalhado
>> > dos
>> > recursos arqueológicos nacionais e internacionais;
>> >
>> > Ø Formar recursos humanos qualificados, relacionados com o meio
>> > aquático, contribuindo para uma exploração da costa e das vias fluviais
>> > mais
>> > eficaz, integrando-as no plano de ordenamento do território e
>> > rentabilizando
>> > os seus recursos.
>> >
>> > Ø Identificar recursos arqueológicos e integrá-los em programas de
>> > ordenamento do território de modo a captar investimentos, com a
>> > consequente
>> > criação de postos de trabalho e fixação de populações a nível local e
>> > regional;
>> >
>> >
>> >
>> > Condições de Acesso:
>> >
>> >
>> >
>> > Licenciados em Arqueologia, História, Antropologia, Biologia, Geologia e
>> > outras licenciaturas das áreas de Ciências Humanas, da Terra e da Vida.
>> >
>> > Candidatos de outras áreas científicas poderão ser aceites após análise
>> > curricular e aprovação da comissão científica.
>> >
>> > Os finalistas de Licenciatura, que ainda não tenham terminado o curso,
>> > poderão candidatar-se condicionalmente.
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > Regime de funcionamento:
>> >
>> >
>> >
>> > Presencial, com possibilidade de ensino à distância por e-learning e
>> > conforme os módulos.
>> >
>> > Os alunos que optarem por ensino à distância deverão dirigir
>> > requerimento
>> > aos coordenadores explicando os motivos para tal.
>> >
>> > Está dividido em duas fases, ambas teóricas, composta por 1500 horas,
>> > 750
>> > horas dadas pelo Instituto Politécnico de Tomar e as outras 750 horas
>> > pela
>> > Universidade Autónoma de Lisboa, distribuídas ao longo de dois
>> > semestres,
>> > com módulos com uma média de 100 horas.
>> >
>> > O primeiro semestre decorrerá no Museu Municipal de Mação e no Instituto
>> > Politécnico de Tomar, conforme os módulos, e o segundo na Universidade
>> > Autónoma de Lisboa.
>> >
>> > A maioria dos módulos obrigatórios funcionará ao fim-de-semana, sendo
>> > que
>> > alguns poderão também funcionar durante a semana, mas em horário
>> > pós-laboral.
>> >
>> >
>> >
>> > Critérios de selecção:
>> >
>> >
>> >
>> > A selecção dos candidatos será efectuada pela Comissão Coordenadora da
>> > Pós-Graduação, que submeterá à aprovação da Comissão Permanente do
>> > Conselho
>> > Científico, tendo por base os seguintes critérios:
>> >
>> >
>> >
>> > - classificação da licenciatura e de outros graus obtidos pelo
>> > candidato.
>> >
>> > - curriculum académico, científico e técnico;
>> >
>> > - experiência profissional;
>> >
>> > - razões apontadas para a frequência do Curso/Disciplinas;
>> >
>> >
>> >
>> > Os candidatos podem ser submetidos a entrevista, sempre que a Comissão
>> > Directiva do Curso assim o entenda.
>> >
>> >
>> >
>> > Processo de candidatura:
>> >
>> >
>> >
>> > Os interessados deverão dirigir requerimento de admissão aos
>> > Coordenadores
>> > do Curso, fundamentando o interesse e acompanhado de Curriculum Vitae,
>> > cópia
>> > do certificado de habilitações, boletim de candidatura, declaração de
>> > responsabilidade civil para o exercício de actividades subaquáticas
>> > (impresso próprio a facultar) e cópia de certificado de mergulho amador
>> > (facultativo).
>> >
>> > A pré-inscrição deverá ser entregue no Instituto Politécnico de Tomar,
>> > na
>> > área da secretaria central de alunos ou enviada por correio para
>> > Departamento de Território, Arqueologia e Património, Instituto
>> > Politécnico
>> > de Tomar, Quinta do Contador, Estrada da Serra, 2300-313 Tomar. Ao
>> > cuidado
>> > Doutora Alexandra Figueiredo (alexfiga@ipt.pt).
>> >
>> >
>> >
>> > Propinas
>> >
>> >
>> >
>> > Propina 1º semestre (a ser entregue no IPT): 1250,00 €
>> >
>> > Propina 2º semestre (a ser entregue na UAL): 1250,00 €
>> >
>> >
>> >
>> > Plano de Estudos e Estrutura
>> >
>> >
>> >
>> > O número de créditos a totalizar pelo aluno para a obtenção do grau de
>> > pós-graduação é 60 ECTS, sendo que 50% (30 créditos) terão de
>> > corresponder à
>> > parte lectiva e acções de formação obtidas no IPT e os outros 50% (30
>> > créditos) na realização da formação obtida no UAL. Da totalidade, 15%
>> > poderão ser reconhecidos, pelo Instituto Politécnico de Tomar, por
>> > actividades autónomas certificadas e estágios de campo ou laboratório
>> > (congressos, escavações, participação em projectos, seminários, etc.)
>> > que
>> > cada uma das instituições proponentes realize.
>> >
>> > Na possibilidade de progressão para o mestrado que cada uma das
>> > instituições
>> > possa oferecer, o aluno deverá totalizar mais 60 créditos,
>> > correspondentes à
>> > elaboração da tese de dissertação.
>> >
>> > Nesta fase para além da dissertação, que corresponderá a 40 créditos, o
>> > aluno deverá apresentar e desenvolver outras actividades autónomas ou de
>> > projecto de campo ou laboratório, em que pelo menos some mais 20
>> > créditos,
>> > obtendo assim o total de 120 créditos e o grau de mestre.
>> >
>> >
>> >
>> > 1.º SEMESTRE
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
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>> >
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>> >
>> > Unidades curriculares - IPT
>> >
>> > Tempo de trabalho (horas)
>> >
>> > Créditos
>> >
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>> >
>> > Total Horas
>> >
>> > Contacto
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>> >
>> > Metodologia de prospecção arqueológica em meio submerso
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>> > 150
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>> > 6
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>> >
>> > Geologia das Formações Quaternárias Continentais
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>> > 75
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>> > 24
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>> > 3
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>> >
>> >
>> > Sistemas de Informação Geográfica Aplicados ao Património Subaquático
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>> > 150
>> >
>> >
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>> > 45
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>> > 6
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>> >
>> >
>> > Museografia
>> >
>> > 75
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>> > 24
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>> > 3
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>> >
>> > Opções
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>> > 300
>> >
>> > 90
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>> >
>> > 2.º SEMESTRE
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>> >
>> > Unidades curriculares - UAL
>> >
>> > Tempo de trabalho (horas)
>> >
>> > Créditos
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>> >
>> > Total Horas
>> >
>> > Contacto
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>> >
>> > Metodologia de escavação arqueológica em meio submerso
>> >
>> > 150
>> >
>> > 45
>> >
>> > 6
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>> >
>> >
>> > Arqueologia Naval
>> >
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>> >
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>> > 6
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>> >
>> >
>> > Sistemas de Detecção Remota
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>> >
>> > 4
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>> >
>> > Metodologia do trabalho científico
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>> > 50
>> >
>> > 15
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>> > 2
>> >
>> >
>> >
>> > Preservação de estruturas e espólios submersos
>> >
>> > 150
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>> > 45
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>> > 6
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>> >
>> >
>> > Reconstrução computorizada de Navios
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>> > 150
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>> > 6
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>> >
>> >
>> > 750
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>> > 225
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>> > 30
>> >
>> >
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>> >
>> >
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>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > · as horas referem-se a acompanhamento mínimo de docentes, às quais
>> > acrescem as horas de pesquisa e elaboração de trabalhos como esforço
>> > individual do aluno, de acordo com as normas do sistema ECTS.
>> >
>> >
>> >
>> > Nota: Alunos que estiverem interessados poderão realizar o Open Water
>> > Diver
>> > (PADI); Advanced (PADI); Especialidade de Naufrágio e Mergulho Profundo
>> > (PADI), mediante pagamento de taxa adicional.
>> >
>> >
>> >
>> > Avaliação:
>> >
>> >
>> >
>> > Os alunos serão avaliados por cada uma das unidades curriculares,
>> > conforme
>> > critério do respectivo docente. Os alunos em regime de ensino à
>> > distância
>> > terão obrigatoriamente apresentar prova escrita de avaliação, em cada
>> > uma
>> > das unidades curriculares.
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > Emissão de diplomas:
>> >
>> >
>> >
>> > A pós-graduação é feita em parceria entre o Instituto Politécnico de
>> > Tomar e
>> > a Universidade Autónoma de Lisboa.
>> >
>> > A emissão do diploma é realizada pelo Instituto Politécnico de Tomar, em
>> > conjunto com a Universidade Autónoma de Lisboa.
>> >
>> > O grau considerado é o de pós-graduação, podendo o aluno ter a
>> > possibilidade
>> > de prosseguir para o segundo ano de mestrado de ambas as instituições,
>> > através de equivalência de créditos e assim concluir um mestrado na área
>> > da
>> > arqueologia.
>> >
>> >
>> >
>> > Contactos:
>> >
>> >
>> >
>> > Departamento de Território, Arqueologia e Património
>> >
>> > Escola Superior de Tecnologia de Tomar
>> >
>> > Av. Cândido Madureira, 13, 2300-531 Tomar
>> >
>> > Tel. 249 346 363; Fax: 249 346 366;
>> >
>> > email: alexfiga@ipt.pt
>> >
>> >
>> >
>> > Universidade Autónoma de Lisboa
>> >
>> > Centro de Estudos do Mar da UAL
>> >
>> > Rua de Santa Marta, 47. 5.ºandar
>> >
>> > 1169-023 Lisboa
>> >
>> > Tel. 213177619
>> >
>> > Email: cemar@ual.pt ; adolfosilveira@universidade-autonoma.pt
>> >
>> > http://cemar.ual.pt
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>> > _______________________________________________
>> > Archport mailing list
>> > Archport@ci.uc.pt
>> > http://ml.ci.uc.pt/mailman/listinfo/archport
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