Re: [Archport] Falatório e baixo nível
Quero dizer que não achei a prosa alarve, e que até me diverti com ela. Tem
sentido e humor e rompe com alguns dos tabus do correcto, como por exemplo o
de não se poder usar linguagem vernácula "técnica" nos textos sobre
arqueologia cientifica. (porque só um bom palavrão bem articulado pode por
vezes explicar mais correctamente um sentimento, um estado de espírito ou a
veemência de uma opinião. Vide para isso um brilhante texto do MEC sobre o
uso dos palavrões que fez estória nos anos 80). É preciso por vezes animar
estes sisudos dos gajos das pedras e dos calhaus...
JC
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To: "Archport" <archport@ci.uc.pt>
Sent: Wednesday, July 16, 2008 1:17 PM
Subject: [Archport] Falatório e baixo nível
De facto, se a arqueologia portuguesa fosse representada pela prosápia
ignorante e insultuosa de Gonçalo M. Bettencourt e a agressividade
alarve de joséarcadio, mal iria, embora me pareça que, regra geral e
com as devidas e inevitáveis excepções, até se consegue manter acima
deste nível nojento. Quanto a GMB, e falando por mim, que ando pelo
Côa, uma vez que ele me deseja a morte com tamanha vontade e
veemência, apenas me resta retribuir o desejo, com superior vontade e
veemência e, já agora, solicitar-lhe um pequeno favor: uma vez que
considera o Côa um "Rio da Morte", faça-nos o obséquio de nunca lá pôr
os pés, é que podia lá cair morto, e nós não queremos o nosso belo rio
conspurcado.
Cumprimentos
Mário Reis
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