[Archport] Uma achega para o profissionalismo
Caríssimos
Num tom provocatório (no bom sentido, claro está, construtivo) apenas sugiro a consulta dos links de arqueologia profissional na Grã-Bretanha. Um bom RTA devidamente aprovado, é importante, melhor ainda se incluir a parte das sanções. Contudo, é imprescindível que exista um organismo que supervisione a sua aplicação - seja ele através do Estado, total ou parcialmente. Pessoalmente, considero que uma associação profissional pode assumir perfeitamente parte dessa supervisão - assim haja vontade da comunidade arqueológica para reivindicá-la.
Sei que a GB e Portugal são dois mundos com mentalidades diferentes, mas talvez sirva para reflectir.
Quando tomará a APA, ou outra instituição, a iniciativa de organizar a informação para consulta pública acerca de honorários, deveres e direitos dos arqueólogos, enquanto trabalhadores como outros? Seria um sinal de transparência da actividade para os contratantes e contratados. Mas antes que seja acusado de querer subverter as regras de mercado, direi que não defendo uma tabela fixa, mas antes uma tabela que aponte valores aproximados aceitáveis para um trabalho etica e profissionalmente desenvolvido.
Outro desafio que faço a todo o conjunto de arqueólogos implicados no mundo da dita arqueologia de gestão: porque não dar conhecimento concreto e detalhado das condições que são oferecidas pelas empresas de arqueologia contratantes - talvez assim se distinga o trigo do joio, ou quiçá a escada do seu vão. Mas atenção ao nível como o fazem - dispensam-se ajustes de contas e ataques pessoais - sejam verdadeiramente profissionais e discutam o essencial.
Muito interessante e professional link:
e a respectiva tabela de honorários...
Documento de trabalho onde são elencadas questões para as quais ainda não chegámos lá... (ainda).
Rui Boaventura