[Archport] APIA?
Vejo pela sua newsletter que apesar de tudo, e depois de tanto
tempo, a APIA continua a funcionar como empresa encapotada sob o
estatuto de associação (diz que é para suportar os custos dos
trabalhos de "investigação").
Preencher os quadros com recém-licenciados (fresquinhos e
manipuláveis) em estágio profissional deve compensar bastante,
afinal, permite ter uns três ou quatro arqueólogos a trabalhar pelo
preço de um...Arqueólogos esses, que quando acabam o referido
estágio, passam a "facilmente dispensáveis", o que é compreensível,
pois pagar salários completos implica despesas desnecessárias!
Claro que esses demónios das empresas, que só pensam em explorar os
recém-licenciados, em lucro, etc,ainda são capazes de cometer o
sacrilégio de chamar a isto de "concorrência desleal", os malandros!
Quanto aos "projectos" destinados a atrair estagiários que depois
são utilizados como "pau para toda obra", em regime de quase
escravatura, continuamos à espera dos resultados!
Para quando um simples artigo numa publicação credível (a Trombeta
do Casal da Burra não conta), que dê a conhecer o tal excepcional e
extraordinário trabalho de investigação que supostamente tem vindo
a ser desenvolvido pelo maior especialista em arte rupestre a nível
nacional (não, não é quem pensam)? Não quero acreditar que os
resultados de 10 anos de "investigação" se resumem à abertura de um
simples centro de interpretação (que pelo que vejo na página tem
desenvolvido algumas actividades, como uma visita a um centro de
dia...simpático...mas, só isso?).
Convenhamos que o paleio publicitário relativo ao tal centro
interpretativo reflecte algo que poderá ser entendido como uma
tremenda necessidade de afirmação, ou outra motivação qualquer, em
todo o caso, bastante duvidosa (o maior, o primeiro, o melhor, o
que lava mais branco, etc...).
Conheço a página da "associação" desde 2006, eternamente em
"disponível brevemente", e pensei em tempos que fosse um caso
típico, ou seja, uma associação de investigação legítima, que não
conseguia cumprir os objectivos por falta de fundos, etc.. Estava
claramente enganado. Como sabemos, existem associações com muito
menos anos de existência, que não fazem acompanhamentos,etc, e que
por isso são obrigadas a trabalhar com uma fracção ínfima do
capital movido pela APIA, e que mesmo assim, têm mostrado
excelentes resultados! É lamentável, mas confirma-se o que já aqui
foi dito sobre a APIA por Gonçalo Bettencourt, e as suspeitas do
Dr. Arnaud.
Já agora, para quando a criação do "departamento de arqueologia
marciana" ? Com tantos departamentos e núcleos fantasma,não seria
tão descabido quanto parece! Se este fosse criado (admitindo que
teria um responsável a sério, o que pelo que se vê na página deve
ser muito complicado), e se mudassem para o planeta vermelho para
uns "projectos de investigação" (ou uns acompanhamentos,pronto...),
todos teríamos a ganhar, e a APIA também, afinal, o planeta terra é
demasiado pequeno para o ego de algumas pessoas!
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