[Archport] Escavação de um Teatro em Itália
Um grupo de investigadores e estudantes do seminário de Arqueologia da
Universidade Pablo de Olavide passam o mês de Setembro a escavar o
Teatro Grego, na Villa Adrian de Tivoli, em Roma.
Esta equipa de Sevilhanos está realizando, em colaboração com o
Ministério da Cultura Italiano, um estudo sistemático do edifício, um
dos elementos mais peculiares e menos explorados até ao momento da
jazida.
A equipa da campanha de este ano (a sexta que a UPO realiza no Teatro
Grego) está composta por 44 pessoas entre investigadores de Seminário
em Arqueologia e Património, estudantes de Mestrado em Arqueologia e
Património e alunos de Humanidades, sobretudo do primeiro curso “para
que descubram a tempo se de verdade querem dedicar-se a isto”, comenta
o director do projecto, Rafael Hidalgo. São os primeiros espanhóis a
trabalhar na Villa Adriana e os únicos estrangeiros que investigam ali
neste momento. Estão muito satisfeitos com os resultados que têm
obtido até agora, e já têm publicado vários artigos especializados
sobre os seus achados, e inclusive uma monografia donde analizam as
três primeiras campanhas de escavações. “Nosso projecto está
demonstrando a qualidade e a capacidade da escavação arqueológica
espanhola”, assegura Hidalgo, “e o Ministério da Cultura Italiano está
tão satisfeito que já nos perguntou a que edifício vamos passar quando
acabarmos com o teatro em 2010”.
Nesta edição os arqueólogos vão trabalhar na frente cénica, com a
intenção de “reunir informação para entender como funcionava”,
explicou Hidalgo. O Teatro Grego não se adaptava completamente ao
Canon da Arquitectura Romana, senão que é “ uma simbiose entre os
teatros gregos e romanos”, assegura o director. Embora se escavou
parcialmente faz séculos, a maior parte das investigações deste
peculiar edifício são obra dos membros do seminário da UBO. Não se
trata somente de recuperar as peças, senão de documentá-las
classifica-las, desenha-las e averiguar sua funcionalidade, um
trabalho completo, com muitas facetas, que se divide entre as
distintas especialidades dos membros da equipa.
Um segundo foco de atenção nas escavações deste ano é a zona traseira,
que tão pouco se adapta à Arquitectura Romana (que consistia num
grande pórtico baixo em que se reunia o publico para comentar as obras
que acabavam de ver), senão que têm encontrado duas salas das que
ainda se desconhece a sua função.
Também nas imediações do teatro se rompe o Canon Clássico, já que
donde se supõe que devia localizar-se outro pórtico. Os arqueólogos da
UPO terám encontrado um pavilhões. Desde ali se pode aceder à zona
central da vida da cidade e também se distribuem os diferentes acessos
ao teatro”, assegura Hidalgo, embora todavia faltam muitas peças por
extrair para que as teorias se confirmem definitivamente.
Todos os estudantes que colaboraram nos trabalhos de investigação do
Teatro Grego são bolseiros e alguns deles têm estado presentes nas
seis edições. Outros, comenta o director, “se deram conta aqui de que
o seu não era a arqueologia”.
http://www.upo.es/
http://www.upo.es/diario/2008/0829_1bis.htm
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