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[Archport] Escavação de um Teatro em Itália

Subject :   [Archport] Escavação de um Teatro em Itália
From :   avantecomuna@iol.pt
Date :   Wed, 03 Sep 2008 14:52:14 +0100


Um grupo de investigadores e estudantes do seminário de Arqueologia da Universidade Pablo de Olavide passam o mês de Setembro a escavar o Teatro Grego, na Villa Adrian de Tivoli, em Roma. Esta equipa de Sevilhanos está realizando, em colaboração com o Ministério da Cultura Italiano, um estudo sistemático do edifício, um dos elementos mais peculiares e menos explorados até ao momento da jazida.

A equipa da campanha de este ano (a sexta que a UPO realiza no Teatro Grego) está composta por 44 pessoas entre investigadores de Seminário em Arqueologia e Património, estudantes de Mestrado em Arqueologia e Património e alunos de Humanidades, sobretudo do primeiro curso “para que descubram a tempo se de verdade querem dedicar-se a isto”, comenta o director do projecto, Rafael Hidalgo. São os primeiros espanhóis a trabalhar na Villa Adriana e os únicos estrangeiros que investigam ali neste momento. Estão muito satisfeitos com os resultados que têm obtido até agora, e já têm publicado vários artigos especializados sobre os seus achados, e inclusive uma monografia donde analizam as três primeiras campanhas de escavações. “Nosso projecto está demonstrando a qualidade e a capacidade da escavação arqueológica espanhola”, assegura Hidalgo, “e o Ministério da Cultura Italiano está tão satisfeito que já nos perguntou a que edifício vamos passar quando acabarmos com o teatro em 2010”.

Nesta edição os arqueólogos vão trabalhar na frente cénica, com a intenção de “reunir informação para entender como funcionava”, explicou Hidalgo. O Teatro Grego não se adaptava completamente ao Canon da Arquitectura Romana, senão que é “ uma simbiose entre os teatros gregos e romanos”, assegura o director. Embora se escavou parcialmente faz séculos, a maior parte das investigações deste peculiar edifício são obra dos membros do seminário da UBO. Não se trata somente de recuperar as peças, senão de documentá-las classifica-las, desenha-las e averiguar sua funcionalidade, um trabalho completo, com muitas facetas, que se divide entre as distintas especialidades dos membros da equipa.

Um segundo foco de atenção nas escavações deste ano é a zona traseira, que tão pouco se adapta à Arquitectura Romana (que consistia num grande pórtico baixo em que se reunia o publico para comentar as obras que acabavam de ver), senão que têm encontrado duas salas das que ainda se desconhece a sua função.

Também nas imediações do teatro se rompe o Canon Clássico, já que donde se supõe que devia localizar-se outro pórtico. Os arqueólogos da UPO terám encontrado um pavilhões. Desde ali se pode aceder à zona central da vida da cidade e também se distribuem os diferentes acessos ao teatro”, assegura Hidalgo, embora todavia faltam muitas peças por extrair para que as teorias se confirmem definitivamente.

Todos os estudantes que colaboraram nos trabalhos de investigação do Teatro Grego são bolseiros e alguns deles têm estado presentes nas seis edições. Outros, comenta o director, “se deram conta aqui de que o seu não era a arqueologia”.

http://www.upo.es/
http://www.upo.es/diario/2008/0829_1bis.htm




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