A legitimidade de todo e qualquer acto
pertence, naturalmente, à sociedade. No entanto, e porque pertencemos também a
uma sociedade, resta saber o que queremos dela, e como é que fazemos o património
participar das nossas expectativas. Queremos que se esqueça a violência
organizada? Deixando a falta de estatísticas de lado, arriscaria dizendo que as
vítimas e seus descendentes de um modo geral, e os judeus neste caso, seriam os
primeiros a baixar a mão. Saudações De: Alexandre
Monteiro [mailto:no.arame@gmail.com] Se não me engano, era o
Criado Boado que dizia - atenção que não é ipsis verbis, mas a ideia é esta -
que, se toda a sociedade tem o direito de preservar o património para que não
se esqueça de onde veio, também toda a legitimidade em deixar perder o mesmo
património, para que possa esquecer o que aconteceu. 2009/1/26 Rui Gomes Coelho <ruigomescoelho@gmail.com> A
propósito do dia internacional das comemorações em honra das vítimas do
Holocausto, que se celebra amanhã, gerou-se uma discussão sobre a manutenção de
Auschwitz. Além da ideia de que o campo de concentração deverá permanecer como
memória a transmitir às gerações futuras, há também quem defenda que a melhor
forma de honrar quem ali pereceu é o seu abandono à ruína e aos elementos
naturais. O que é certo é que se trata de um bom pretexto para se voltar a
reflectir sobre as materialidades deste tipo de contextos do nosso passado mais
recente. Poderão encontrar a notícia da BBC em http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7827534.stm. Saudações
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