[Archport] Fundação Martins Sarmento não sai do papel
Boa Noite!
Mais uma notícia inquietante que pode ser lida hoje no Diário do Minho e que constitui para mim uma desagradável surpresa. Durante vários anos de 2002 a 2008 colaborei de forma assídua com a Sociedade Martins Sarmento.
Quando se promulgou a Lei da Fundação Martins Sarmento e face a um futuro mais sólido, tendo a Sociedade contratado um arqueólogo, afastei-me progressivamente e já há vários meses que não contacto com o Presidente da SMS. Imaginava eu que tudo ia pelo bom caminho.
Verifico agora que fomos todos ludibriados, a crer na notícia do Diário do Minho, todos os que estiveram presentes em cerimónias públicas e que leram o Diário da República.
A SMS tem um património de valor incalculável, estações arqueológicas como a Citânia de Briteiros, uma biblioteca com milhares de livros aberta ao público, uma preciosa colecção de gravuras, manuscritos, livros excepcionais como uma primeira edição dos Lusíadas, um museu com peças extraordinárias como o carro de Vilela ou a Pedra Formosa.
Talvez lhe falte uma colecção de arte contemporânea....
Francisco Sande Lemos