Contrariamente ao
que foi transmitido pela direcção do IGESPAR no dia 9 do corrente mês aos seus
funcionários ?sitiados? na Av. da Índia, bem como aos órgãos de comunicação
social, as demolições neste espaço são efectivamente uma realidade (ver figuras
em anexo).
A este propósito,
importa destacar as seguintes declarações efectuadas na altura pelo director do
IGESPAR, Elísio Summavielle, relativamente às preocupações sentidas pelos
funcionários: ?as preocupações são infundadas uma vez que o processo está a ser
devidamente acompanhado e supervisionado e que as demolições de facto só terão
início depois dos serviços serem todos transferidos? (Jornal de Notícias em
12-03-09). O Presidente do IGESPAR garante ainda, no dia Diário de Notícias do
mesmo dia ?as obras estão numa fase de desmontagem de coberturas?.
Verificando-se,
neste preciso momento, que as demolições são já um acto consumado, como explicar
a garantia dada pelo Director do IGESPAR, na presença do chefe de gabinete do
Ministro da Cultura, que os serviços só sairiam quando existisse um espaço
condigno para os mesmos? Pergunta-se: perante este ritmo de ?desconstrução?, um
edifício por dia, quanto tempo restará aos funcionários e ao Património Cultural
que aí permanecem? É que o protocolo para a sua transferência para a Cordoaria
Nacional permanece ainda por assinar (e será que algum dia será
assinado?). Ana
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