SEPULTURAS ESCAVADAS NA ROCHA Sempre um enigma no que concerne ao seu contexto cronológico, porque habitualmente despojadas de espólio, as sepulturas escavadas na rocha, mormente se antropomórficas, povoaram ? e povoam ? o nosso horizonte cultural, numa interrogação: quem? Quando? Porquê? Alvo fácil de destruição pelos vandalismos vários que hoje pululam, inclusive nos ermos provinciais, o seu levantamento cuidado merece, pois, atenção quer por parte das autarquias quer por parte dos investigadores, na expectativa de que, um dia, algo mais venha a saber-se das gentes que por lugares hoje inóspitos passaram. Bem andou, pois, António Luís Marques Tavares ao dar a lume o livrinho Sepulturas Escavadas na Rocha, numa edição do Grupo Cultural e Recreativo de Santo Amaro de Azurara, com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Centro. Assim ficam a conhecer-se em pormenor nove sepulturas das freguesias de Cunha Baixa e Espinho (concelho de Mangualde), datáveis da Alta Idade Média, não deixando o autor de tecer considerações de síntese acerca de todos os aspectos relacionados com este tipo de monumentos: que rituais funerários, quem escavou, para que serviam, que relação se pode fazer com o povoamento nessas recuadas épocas? Circunstanciada bibliografia e fotos elucidativas completam o volume, de 44 páginas. José
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