[Archport] Assunto L'Aquila

[Alessia Amato <aleia_80@hotmail.com>]

L'Aquila
 
Caros Amigos do Archport sendo italiana o assunto è de meu interesse portanto escrevo querendo especificar alguns pormenores que aqui na Itàlia, passam entre as linhas e quase caladas e no resto do mundo nem devem chegar.
 
São informações relativas ao estado dos centros chamados "borgo antigo" dos quais o meu paìs è riquissimo.
 
Este tipo de patrimonio, inestimavel em termos artìsticos e històricos, costuma ser a ùltima roda do carro das entradas economicas do turismo de costume que, a maioria das vezes se reduz a uma inùtil correria entre Veneza, Milão, Florence e Roma.
 
A isto junta-se o facto de somente nos ùltimos anos ter sido invertida a tendencia a sair destes pequenos povoados, ir trabalhar e viver nas grandes cidades, tambèm ajudados pela chegada de extracomunitàrios que perpetram aqueles tipos de trabalhos quase esquecidos pelas novas gerações.
 
Como se pode facilmente entender, o dinheiro è pouco, quase inesistente, para tutelar e proporcionar obras. Não è certo mas è assim.
 
No caso do sisma de L'Aquila a questão è ligeramente diferente, pois as casas destruidas e a maioria dos mortos da cidade provem, por falta de sorte de certos e de juizo de alguns, de uma rua chamada Via Venti Settembre, onde as construções eram recentes, quando muito dos anos 70. Entre estes a casa do Estudante.
 
Evitarei de declarar publicamente o que penso dos senhores responsaveis da construção de predios com concreto misturado a areia fluvial...pois acho que estarei espressando o pensamento dos mais. Nem quero falar do Hospital inaugurado em 2001 e agora em boa parte inutilizavel, um monte de pedras.
 
Acabo dizendo que uma semana antes deste desastre, o governo estava aprovando uma lei, chamada "Piano Casa" segundo a qual iriam facilitar se as fases burocràticas para ampliar predios dos centros històricos e outro tipo de estrutura. A resposta chegou da pior maneira possivel, demonstrando que fora obras de consolidação, os centros antigos não necessitam de nada mais. As casas inagiveis são, infelizmente, na maioria dos casos estudados nesta semana depois do terremoto, as que tinham tido obras para ampliar quartos, aumentar um andar e coisas do genero, mal costume dos anos passados.
 
 
Aos meus amigos as considerações, sem polemizar pois seria inùtil agora que estamos chorando pela morte fìsica e moral de um paìs.
 
Agradeço a atenção
 
Cordialmente
 
Alessia Amato.
 
 
 
 

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