Não existe qualquer Plano Nacional, pelo menos que eu saiba, para a protecção e conservação da Arte Rupestre, um recurso endógeno e não deslocalizável.
O problema não se limita aos vandalismos.
Uma vez que as chuvas de Primavera, essenciais para o equilíbrio hídrico, têm sido muito escassas este ano, aliás na linha de um fenómeno sublinhado por Denise Brum Ferreira (Geografia de Portugal, I volume, edição de 2005) perspectiva-se um Verão com elevado risco de incêndio. Serão pois afectadas muitas rochas com gravuras, nalguns casos em definitivo, pois já sofreram vários fogos (no caso dos eucaliptais com temperaturas elevadíssimas).
Neste quadro a entidade da tutela, em vez de reforçar, extinguiu o Centro Nacional de Arte Rupestre (ainda não entendi porque motivo).
FSL