A Gonçalo Bettencourt.
Ressalvando desde já o meu respeito pelas múltiplas formas de expressão que cada um entenda utilizar para propor as suas opiniões, tenho desde há algum tempo tentado decifrar o intuito das suas intervenções e a mensagem que pretende transmitir. Com toda a franqueza, reconhecendo que não sou muito inteligente, ainda não atingi.
Tomando como referência a sua última intervenção acerca do tema voluntários para Troia, não se me oferece compreender se o Gonçalo Bettencourt quer deduzir que o apelo é dirigido a professores universitários, se adere ou não à ideia subjacente ao apelo, se presume que os voluntários não vão querer trabalhar, que o episódio vai gerar uma revolução Luxemburguiana, a comuna de Troia, em que, em vez de balas reais, os voluntários da Legião Estrangeira passarão a agredir-se com papaias ou tomates, porque, ao fim e ao cabo, os portugueses são uma corja de preguiçosos, ninguém quer trabalhar, nem os voluntários, senão o Gonçalo Bettencourt.
Na minha terra costuma chamar-se capatazes aos que mandam trabalhar os outros.
Acredite que é sincero o meu desejo de compreender a sua mensagem e rogo-lhe que ilumine a minha natural estupidez.
Manuel de Castro Nunes
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