A produção, recompensa e divulgação do trabalho intelectual levanta questões pouco consensuais que transcendem bastante os horizontes da comunidade arqueológica. Desidério Murcho publicou recentemente alguns artigos (propositadamente polémicos) sobre o assunto: DE RERUM NATURA Como incompreender Gutenberg Ainda bem que há pobres Wikiversidade dá que falar O Culto do Amador Quanto ao panorama arqueológico nacional tenho uma opinião bastante firme sobre o assunto, o que não me impede de compreender e respeitar os colegas que pensam de forma diferente. Quer se goste ou não de quem o faz ou dos moldes seguidos, nada impede que o trabalho voluntário possa ter qualidade semelhante ao trabalho pago. Infelizmente também deve ser equacionada, pelos seus defensores, a possibilidade deste contribuir para a desvalorização de uma actividade profissional, especialmente quando executado segundo princípios pouco éticos. Ricardo G. ''Este é o país das homenagens, das medalhas e dos prémios...Há dias telefonaram-me para mais uma dessas homenagens cadavéricas. Disse que não ia e lembrei-lhes que tenho filhos que não põem ovos.'' Entrevista dada por José Afonso em 1983. (SALVADOR, José. ''Livra-te do medo.'' A Regra do Jogo. Lisboa. 1984). |
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