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[Archport] Resumos de Comunicações do Grupo de Quaternário e Pré-História ao Congresso Global Rock Art

To :   "ARCHPORT" <Archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Resumos de Comunicações do Grupo de Quaternário e Pré-História ao Congresso Global Rock Art
From :   "Luiz Oosterbeek" <loost@ipt.pt>
Date :   Tue, 16 Jun 2009 18:21:23 +0100

GLOBAL ROCK ART

Resumos das comunicações

Instituto Terra e Memória

Grupo de Quaternário e Pré-História

do Centro de Geo-Ciências da Universidade de Coimbra

(por ordem de sessão)

 

Coordenação: Luiz Oostebeek e Mila Simões de Abreu

 

Junho 2009

 


Nota Introdutória

 

Este caderno reúne as intervenções que os investigadores associados ao Grupo de Quaternário e Pré-História do Centro de Geociências / Instituto Terra e Memória (Mação), apresentam ao Global Rock Art, o Congresso Mundial da IFRAO, na Serra da Capivara (Piauí, Brasil) em 2009. São 46 intervenções (sessões e comunicações), apresentadas por 28 membros do grupo e 12 outros investigadores que selhes associam, inseridos em quase todas as temáticas da arte rupestre mundial (epistemologia, a arte dos caçadores-recolectores, a arte dos primeiros agricultores, métodos de registo e de análise científica da arte rupestre, museologia, biblioteconomia…) na Europa, na América do Sul e em África.

No congresso serão apresentadas novas técnicas de registo, novos projecctos de investigação de campo e novos modelos interpretativos de contextos já conhecidos, ilustrando a diversidade de campos de pesquisa que decorrem no âmbito dalinha de investigação em arqueologia e arte rupestre do Instituto Terra e Memória, em estreita articulação com o Mestrado em Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre e com o Doutoramento em Quaternário, Materiais e Culturas, que são ministrados no Museu de Arte Pré-Histórica de Mação pelo Instituto Politécnico de Tomar e pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Esperamos que o reforço progressivo do centro de investigação e dos programas de Mestrado e Doutoramento possa, no futuro, contribuir de forma reforçada para o estudo, preservação e valorização da arte rupestre mundial.

 

                                                                                                          L.O. e M.S.A.


Rock Art of Angola (4.11)

Cristina Martins, crisaugst@gmail.com

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

 

Rock art research in Angola faced, in the most recent decades, a major obstacle for its advance: the military conflict. New fieldwork is being prepared now, attempting at contributing for a long-term, stable and continuous action with two main guidelines: rock art and its material culture context. Attention will also be devoted to the conservation of the art panels, subject to natural and anthropic processes of decay. An exhaustive bibliographic survey enabled to create the basis for this new stage of studies, which will need to revisit sites previously located but poorly described or contextualised. The paper presents the selected area of intervention, the theoretical/interpretative framework and the methodology of study.

 

Permanency, painting and protocol: What the painted form meant to Spanish Levantine artists (7.01)

George Nash georgenash@btinternet.com

 

Within south-western corner of Continental Europe is a unique painted rock-art resource, usually referred to as the Paintings of the Spanish Levant.  This vibrant repertoire includes mainly hunting scenes involving bulls, reed deer and wild boar.  Other narratives involve honey collecting, dancing/chanting, execution, single combat and warring scenes.  In many respects this rock-art assemblage truly respects the many ritual and special aspects of prehistoric life.  The dating of these images is still controversial with many scholars [recently] claiming that these clear hunter/gatherer figures are in fact Neolithic.  In many cases there is clear evidence of intentional design prior to painting and in the form of charcoal outlines.  There is also clear evidence of over-painting (or retouching); one site having at least seventeen re-touches over the original image and using a variety of colour pigments.  It is probable that this activity involved many site visits and that maintenance and enhancement of the rock-art was an important activity.  Furthermore, the permanency of each design suggests that the image remained an essential icon over many years.  Interestingly there is very little evidence of defacement or obliteration over this long period of time and it is not until the coming of the Romans that the antisocial activities of graffiti superimposition begin. This paper will explore some of the issues and protocols associated with an art form that remained on the rock-shelter walls for at least 5,000 years and discuss the mindset of those artists who considered the permanency of their compositions.

 

Gravado no Tempo / Etched in Time – the bibliography Project (1706-2009). (8.01)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Ludwig Jaffe khoekhoe@mac.com & lj267@cam.ac.uk

 

A compilation of all the materials published about rock-art in Portugal was started in 1991 for the Gravado no Tempo project. Today, nine thousand articles and references are known, from the early references made in 1706 by António Carvalho da Costa in his Corografia portugueza e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal to the explosion of articles and authors that followed the disclosure of the rock-art of the Côa Valley and the battle to save the engravings from being flooded. These texts give us information about places like the Escoural Cave—the most western of the Palaeolithic caves—and figures such as the omnipresent “covinhas” (cup-marks) in different areas of the country. They also present a vision of how rock-art studies and ideas have changed over time. The Bibliography Project is the foundation of the material in the IFRAO Digital Library of Mação (IBDM), a unique collection that will be the source of future works.

 

Cem anos de homens e descobertas na arte rupestre da Valcamonica. (8.02)

Angelo Fossati, fossati@numerica.it

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Ludwig Jaffe khoekhoe@mac.com &  lj267@cam.ac.uk

 

Faz este ano 100 anos que o geógrafo de origem Suíça Walter Laeng fez a primeira referência escrita às gravuras rupestre de Valcamónica (Lombardia, Itália) num relatório dedicado as chamadas fragas de Cemmo (“I massi di Cemmo”). Na verdade as gravuras camunas vão ter que esperar mais de 20 anos até serem analisadas por parte de arqueólogos. Nos anos que se vão seguir, Paolo Graziosi, e principalmente, Giovanni Marro e Raffaello Battaglia, estão entre os inúmeros investigadores que, não só, estudam e publicam essas gravuras, como descobrem milhares de outras. Fascismo, guerra, abandono e muitos outros factores acabam por ter um papel importante na história da investigação da arte rupestre Camuna. Nos anos 50 é criado o Parco Nazionale delle Incisioni rupestri di Naquane e Emmanuel Anati inicia a pesquisa que levará a fundação, em 1964, do Centro Camuno di Studi Preistorici. Os anos seguintes a vão ver intensificada a pesquisa e principalmente o intercâmbio internacional. Em 1988, um grupo de jovens investigadores, saídos do CCSP, cria a Cooperativa Archeologica “Le Orme dell’Uomo”. Graças ao trabalho de muitos investigadores e o esforço de centenas de voluntários são descobertas mais de 300,000 gravuras – a maior concentração ao ar livre na Europa. Em 1979, as gravuras rupestres Camunas foram reconhecidas como Património mundial pela UNESCO. Esta comunicação fazemos não só a história das descobertas, através dos homens e algumas mulheres que as protagonizaram, mas também percorreremos os métodos e as ideias que estiveram na base do que sabemos hoje sobre o fantástico mundo da Arte Rupestre dos Camunos.

 

Examples of early “approaches” to rock art: a contribute for an inventory (8.06)

Fernando Coimbra coimbra.rockart@yahoo.com

 

Examples of early “approaches” to rock art: a contribute for an inventory the author presents some examples of references to rock art sites which appear on European literature from the 16th to the 18th centuries and on drawings from the end of the same chronological period. The aim of this paper is to contribute for an inventory of such documents, which are indeed important regarding the history of rock art studies, mainly because some of them give information in terms of interpretation. Regarding the origins of the history of rock art, this article may be considered as a kind of “prehistory” of rock art research.

Historia de la investigación en Colombia: Procesos autónomos y heterónomos. (8.07)

Guillermo Muñoz Castilblanco gipricolombia@hotmail.com

 

En Colombia se iniciaron los registros y las interpretaciones del arte rupestre desde los anos cincuenta del siglo XIX. Los sistemas de descripción y los temas de interpretación fueron pioneros. Los cambios políticos determinaron un tipo especial de nuevas formas de documentar y nuevos procesos de interpretación. Finalmente las influencias de las investigaciones europeas ampliaron en marco estrecho de los trabajos nacionales pero produjeron al tiempo una manera tradicional de realizar los estudios, determinado en síntesis la perdida de información. Este comportamiento bien podría ser tenido en cuenta para los estudios en otras áreas de America, pues al final los investigadores observaban tipologías y no trabajaban con las peculiaridades de cada zona, descubriendo su lenguaje y su singularidad.

 

Dois documentos, uma região, nossa história (8.08)

Cris Buco, archeocris@gmail.com

Ana Stela Negreiros[1], anastelanegreiros@hotmail.com

Elaine Ignácio cancillero.ignacio@gmail.com

 

Faz pouco mais de 3 anos que temos acesso a dois documentos importantes para a região do Parque Nacional Serra da Capivara e entorno. A cópia do “Diário de Antonio do Rego Castelo Branco sobre a entrada de 1779” e “Serra da Capivara, e como o prefeito de Petrolina foi parar no Museu do Ipiranga”, um relatório elaborado por Mónica M Fernandes. Ambos, em suas viagens, relatam o contacto com a arte rupestre da região do Parque Nacional Serra da Capivara e seu entorno, auxiliando-nos a reconhecer a história da pré-história esta associada diretamente a arte rupestre. Nesta comunicação apresentaremos esses dois documentos evidenciando a importância da história e a arqueologia trabalharem lado a lado para a reconstrução da nossa história.

 

Evolución de la metodología de la investigación aplicada al arte rupestre esquemático en la provincia de Badajoz (8.12)

Hipólito Collado Giraldo, hipolitocollado@gmail.com

José Julio García Arranz[2] turko@unex.es

Isabel M. Domínguez Garcia[3] isi_kh7@hotmail.com

 

La investigación de la pintura rupestre esquemática en la provincia de Badajoz ha sufrido una notable evolución en sus planteamientos metodológicos desde los momentos iniciales a principios del siglo pasado hasta nuestros días. Todo ello tiene su reflejo en el notable conjunto de trabajos (libros, artículos, notas, etc.) dedicados a estas manifestaciones artísticas prehistóricas que el detallado análisis historiográfico que se muestra en esta comunicación nos pone de manifiesto, en un proceso claramente vinculado a las corrientes científicas e ideológicas que se suceden a lo largo del siglo XX.

Jorge Isaacs y Miguel Triana, pioneros en la investigación rupestre en Colômbia (8.15)

Carlos Rodriguez carlosrupestre@hotmail.com

 

Pensar en los pioneros de la investigación rupestre en Colombia significa dar cuenta de las ideas predominantes en el territorio, pues las contradicciones que se presentaron con la publicación de los trabajos emprendidos por Jorge Isaacs (1837-1895) y Miguel Triana (1859-1931) fueron tan amplias, que por ello mismo exponen de forma clara el modo en que se entendía la nación, lo aborigen y sus herencias. En el caso especifico del arte rupestre colombiano, se debe tener en cuenta que a mediados del siglo XIX es que se hacen las primeras denuncias y registros, pero sólo, con los mencionados autores es que se aborda de forma amplia el tema rupestre.

 

La Historia en lápiz:la piedra pintada de Pandi y sus visitantes (8.16)

Lorena Rodríguez  lorenarupestre@gmail.com

 

Una de las preocupaciones que ha estado vinculada al trabajo de investigación del GIPRI tiene que ver con la conservación de las estaciones rupestres. Factores de alteración naturales y antrópicos pueden afectar las rocas impidiendo su preservación para la investigación futura. Esto llevó a estudiar los procesos continuos de alteracion de la “Piedra Pintada” de Pandi, un abrigo rocoso con pictografías, ubicado en Cundinamarca-Colombia, y que fueron causados por la accion de decenas de visitantes que por más de 100 años dejaron la huella de su paso poniendo su nombre en lápiz sobre la superficie de la roca.

El objetivo de esta ponencia es realizar un análisis de la historia del yacimiento, a través de las innumerables firmas que aún pueden ser identificadas, y del mismo registro escrito que dejaron los visitantes en sus notas de viaje, buscando comprender las razones culturales que llevaron a este tipo de alteracion, y cómo un sitio de interés arqueológico es objetivado de diversas maneras según cada época.

 

Vinte anos de levantamentos e documentação em Valcamónica (Lombardia, Itália) (9.01)

Angelo Fossati fossati@numerica.it

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

 

Durante os últimos 20 anos a equipa da Cooperativa Archeologica “Le Orme dell’Uomo”, com sede em Cerveno, em Valcamónica (Itália) teve ocasião de, com grande êxito, desenvolver e aplicar uma metodologia de investigação dedicada à arte rupestre que inclui todas as fases da pesquisa da prospecção à publicação. A qualidade, facilidade e o baixo custo do processo fez com que fosse difundida e aplicada em diversos países. Nesta comunicação apresentamos não só, uma síntese do processo e modelo standard de levantamento de gravuras, que vai da escolha de material de campo até ao trabalho no laboratório, incluindo a redução e a preparação para publicação, mas também as bases da visão da chamada “Arqueologia Rupestre”. Apresentaremos exemplos de várias partes do mundo - de Portugal aos Estados Unidos  - vão dar uma ideia dos resultados conseguidos.

 

 

 

A fotografia digital de alta definição e o tratamento de imagem como método de registo de Arte Rupestre (9.02)

Fernando Coimbra coimbra.rockart@yahoo.com

Guillermo Munoz gipricolombia@hotmail.com

 

Embora o levantamento de gravuras rupestres através de folhas de plástico polivinilo seja essencial à investigação, por vezes torna-se indispensável o seu registo através de fotografia digital de alta definição e seu posterior tratamento através de software diverso. Após algumas experiências com gravuras executadas em xisto (incisões) em granito (picotagens) e em mármore (micropicotagens), o autor apresenta exemplos de motivos cuja análise só foi possível graças ao método aqui proposto. Trata-se fundamentalmente de uma metodologia que visa auxiliar o investigador em casos de gravuras muito erosionadas.

 

Para uma revisão do estudo da arte rupestre do Vale do Tejo.

O uso dos moldes de latex como instrumento de estudo (9.04)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Luiz Oosterbeek, loost@ipt.pt

Sara Garcês, sara_garcez@hotmail.com

Fernando Coimbra coimbra.rockart@yahoo.com

Guillermo Muñoz Castilblanco gipricolombia@hotmail.com

Ana Isabel Rodrigues[4] ana.rodrigues@ineti.pt

 

Foi nos finais do ano de 1971 que um grupo de estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa identificaram no leito e nas margens do rio Tejo (Distrito de Castelo Branco, centro de Portugal) aquele que ainda é ainda hoje o mais importante complexo da arte rupestre “ao ar livre” em Portugal. Infelizmente a construção da barragem do Fratel acaba, poucos anos depois, por submergir a quase totalidade dos sítios então descobertos, ficando hoje ao ar livre apenas trechos marginais e áreas menores como a vale do Ocreza. Graças ao apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian foi no entanto então possível fazer moldes em látex de muitas das superfícies decoradas. São esses mais de 1700 moldes, conservados em boa condições, que permaneceram praticamente não estudados, tendo sido apenas publicadas meia dúzia de rochas e painéis. O Projecto RUPTEJO veio agora permitir que esses preciosos documentos nos chegassem agora as nossas mãos. Nesta comunicação abordaremos os problemas afrontados e as escolhas que tiveram de ser tomadas para que tão importante “Corpus” possa ser estudado e publicado.

 

O Banco-de-dados Internacional de Arte Rupestre [BIAR] e a IFRAO - Biblioteca Digital de Mação [IBDM] (9.05)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

Fernanda Torquato ftorquato@igespar.pt

Jedson Cerezer jcpithi@yahoo.com.br

Isabel Afonso        

 

Em 2 de Abril de 2001 a IFRAO, através do seu membro APAAR (a Associação Portuguesa de Arte e Arqueologia Rupestre), assinou com o Museu de Arte Pré-histórica de Mação (Santarém, Portugal) um protocolo que, entre outros pontos,  permitia a criação de uma biblioteca especializada em arte rupestre de carácter internacional em Mação, Ribatejo (Portugal). Em directa consequência dessa acção foram doados à Biblioteca do Museu muitas das publicações da Associação e iniciou-se um programa de aquisição e permutas de publicações dedicadas a esse campo da investigação arqueológica. E no seguimento disso foi elaborado um sistema de referência vai permitir,  através de uma ficha e de palavras-chaves,  saber o que verdadeiramente se encontra dentro dos textos que a biblioteca já possui. O BIAR ou Banco-de-dados Internacional de Arte Rupestre, vai então  facilitar enormemente o trabalho de pesquisa ao investigador. Por outro lado, com a compilação da primeira edição da “Bibliografia da Arte Rupestre Portuguesa”, foi possível começar a recolha de cópias de todos as publicações referenciadas num total de cerca 900 textos, entre volumes e artigos. Tal recolha levou à criação da IBDM – IFRAO-Biblioteca Digital de Mação– um arquivo de documentos em formato PDF e que vão passar a estar disponíveis para consulta no local.  É por fim de salientar, que a Biblioteca do Museu de Mação, conta já com a Biblioteca “Luiz Oosterbeek” e parte da biblioteca “Mila Simões de Abreu/Ludwig Jaffe”, ambas cacessível para consulta de  todos os leitores.

 

Levantamento de gravuras na área do Parque Nacional Serra da Capivara, Pi (Brasil) – notícia preliminar (9.06)

Mila Simões de Abreu, msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Cris Buco, archeocris@gmail.com

Ludwig Jaffe khoekhoe@mac.com

Angelo Fossati  fossati@numerica.it

George Nash georgenash@btinternet.com

 

Gravuras rupestre são conhecidas na área do Parque Nacional da Serra da Capivara, PI (Brasil) desde os pioneiros trabalhos de Niède Guidon nos anos 70. De recente, porém, foram identificados números painéis onde figuras gravadas aparecem, não só, nas proximidades das paredes pintadas, mas também, fazendo parte da própria estratigrafia dos painéis, ou seja, gravuras parecem sobrepor-se a pinturas e por elas são igualmente sobrepostas. Por outro lado, conhecem-se gravuras em locais mais afastados do Parque Nacional Serra da Capivara, como por exemplo, no Riacho Santana e essas merecem igualmente atenção. Tudo isto leva a que se tenha iniciado um projecto internacional que tem como objectivo o levantamento de todas as gravuras conhecida na zona do Parque e dos arredores, assim como, a constituição de uma equipa especializada. Por tal motivo iniciou-se a realização de cursos de especialização em técnicas de levantamento de gravuras que vão levar a criação de uma Escola de Campo - para a qual esperamos atrair investigadores de outras zonas do Brasil.

 

Arte rupestre do concelho de Mação – estudo e promoção (9.07)

Luiz Oosterbeek, loost@ipt.pt

Mila Simões de Abreu, msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Hipolito Collado hipolitocollado@gmail.com

Anabela Borralheiro Pereira belaborralheiro@iol.pt

Fernando Coimbra coimbra.rockart@yahoo.com

 

Conhecida desde os meados do século passado, a arte rupestre na área do concelho de Mação, tem hoje, graças ao trabalho da equipa do Museu de Arte Pré-histórica de Mação e do Instituto Terra e Memória, uma dimensão quer quantitativa quer qualitativa importante incluindo gravuras e pinturas, cronologicamente pertencente a um arco de tempos que vai do Paleolítico Superior provavelmente até à Idade Média. Nesta comunicação apresentamos, em síntese,  em primeiro lugar os trabalhos desenvolvidos na zona de Cobragrança (Caratão), uma zona muito danificada pelos fogos de 2003, com gravuras de círculos (escudos?) da Idade do Bronze e em seguida, a pesquisa levada a cabo na área do Vale do Ocreza que vai da barragem de Pracana à zona da foz do rio, já nas proximidade doTejo, nomeadamente no Vale do Souto e  no Vale da Rovinhosa, onde foram identificadas mais de 30 gravuras entre as quais salientamos um cavalo acéfalo, em estilo paleolítico, diversas figuras de cervídeos no tipo “Tejo”, com a linha central no dorso e o pescoço preenchido, assim como antropomorfos esquemáticos e figuras abstractas tais como, círculos e círculos concêntricos, espirais e linhas, pertencente a um longo período que vai do horizonte do Megalitismo ao Mundo da Idade do Bronze.

 

Technology of the pigments production in Colombian rock art: materials and alterations  (10.09)

Judith Trujillo judithtrujillotellez@hotmail.com

Pierluigi Rosina  prosina@ipt.pt

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

 

There have been introduced new aspects in the research process concerning the materials present in these rock art works and leads up to the works about technology of pigments in the studied area, extending the descriptive possibilities of the conservation conditions of rock art. The study of the materials opens a route towards the conservation work, and constitutes an essential way for the projected studies on dating. In this work, pigments, some accretions, the rock substrate and the possible raw material of the rock art paintings, were analyzed.

 

Preistoric Rock Art, The Most Ancient And Widespread Material Sign Of The Human Spirituality (11.02)

Dario Seglie dario.seglie@alice.it

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

 

In a particular moment of Man’s history on our planet, the phenomenon of Rock Art appeared, more or less 40,000 years ago, formed by signs projected on rocky surfaces, in caves, in shelters or in the open air. The typology is vast and varied: from signs of the figurative naturalistic and descriptive to abstract geometric and symbolic notations.This huge coacervation of signs that men have impressed on the surrounding world is not the result of an immediate transformation of Homo Sapiens’s intellectual activity, but is the effect of the maturation of a long cognitive process based on the psychic dimension and comporting stages leading to a more enlarged Self knowledge, grounded in reflexive deepening thought associated with the knowledge of another world perceived as separated from or discontinuous with human personality.

 

 

The Sky on the Rocks: cometary Depictions in Rock Art  (11.08)

Fernando Coimbra coimbra.rockart@yahoo.com

 

Since there are many examples of astronomical representations in rock art it can be argued that one of the early cognitive abilities of Humankind was to observe the sky, producing, this way, several thoughts regarding myths and rituals.

Although not being easy to find unambiguous images of comets engraved on rock surfaces such examples do occur, having some of them been studied not only by archaeologists  but also by astronomers.In this paper the author presents some examples of possible comets and meteors depicted in rock art, with different chronologies, and analyses some interpretations given to these astronomical phenomena since early civilizations. Regarding cometary phenomena, the discussion of this article is also based on astronomical data, classical literature, mythology, geological and archaeological data. As a conclusion, it can be noticed that the relation between astronomical events and religious thought in Prehistory is very close and therefore comets and meteors must have left a deep impression in the mind of the observers, due to the visual impact that they produced, being probably considered as manifestations of the gods.

 

Descodificando a relação entre as Pinturas e as Gravuras na Pré-História Recente do Vale do Tejo (11.12)

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

 

The rock art complex of the Tagus basin must be perceived in its intrinsic relation to the agro-pastoralist spread, from the last hunting and foraging communities until the consolidation of production economy. In this process, four major clusters of art are recognisable: carvings associated to foot-hill passages, paintings located in hilltops and shelters, carvings located in hilltop passages and carvings not associated to any of the previous. The paper discusses the possible functions of some of the identified signs within their contexts.

 

Aspects of Life and Death In Megalithic Ritual Landscape (11.12)

Alja Žorž Matjašič alja.zorz@guest.arnes.si

 

The outcome of the research of idols found in megalithic structures on the Iberian Peninsula has shown that megalithic structures and artifacts found in them belong to a wider context which can be identified as ritual landscape. Idols represent works of art, carriers of significant information about the life of their creators, owners and relations between people. Moreover they may also be seen as tools of shamans, or within macro level be recognized as the agents or tools of individual and society. On the basis of material and semiotic characteristics of each artifact, comparison to other cultures and context in which they appear, idols can often be equated to different symbols.  Through study of ornaments carried out on idols and walls of megalithic structures we can observe strong tendencies towards the illustrating of anthropomorphic figures and abstract symbols. These symbols can be read as story of ancestors or signs of death, re-birth, fertility and immortality. In the context of megalithic structures, such as menhirs or chamber tombs they may have played a role as mediators between this reality and after-life. The transitoriness from Paleolithic worshiping of animals to development of respect of Man can clearly be apprehended. Moreover chamber tombs or menhirs are highly impressive and can in this way be seen as territory markers. On the other hand yet their shape suggests they represent a sort of symbolic monument or place where link between living and dead has been established. Within the macro level, both idols and megalithic structures, represent small pieces of a whole, ritual landscape, carefully organized and marked in order to operate uniformly. Through observation and perception of Neolithic art in the context of landscape we become aware of the remains of different cults and religious or daily rituals, which can often be seen as a part of process starting with life or materialization, continuing with transformation to inanimate and re-birth.

 

Aesthetics and Ethics in rock art of the transition into farming (12.03)

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

Guillermo Muñoz Castilblanco gipricolombia@hotmail.com

 

Rock art studies have been conducted, mainly under two major approaches: on one hand the identification of styles and motives; on the other the focus on techniques and places. Curiously, with few exceptions (including the series of seminars on Rock Art and Aesthetics that includes the present session), fewer considerations are to be found in terms of aesthetics. Yet, when Henri Breuil drew a parallel between Altamira and the Sistine Chapel he was valuing more than the symbolic role of the space, he was looking at the newborn rock art as…art. And he did so, being an artist as well as an archaeologist, from an aesthetic perspective, recognising such “capacity” in prehistoric people, largely a denial of the evolutionary Hegelian approach to aesthetics. In this paper, we attempt to review the evolution of the concept of rock art in its relation to aesthetics (perception and sensation, poieisis) and but also to ethics (character and traditions). In fact, rock art in the transition into farming, in various contexts, seems to proceed from implicit rules (not necessarily nomoi) that may be better understood in the context of ethics than of their aesthetic dimension. 

 

Las Representaciones de animales en el arte rupestre de Colombia- Sur América (13.02)

Guillermo Muñoz Castilblanco gipricolombia@hotmail.com

 

Esta ponencia debe entenderse como la primera aproximación al estudio de las representaciones rupestres de los animales en Colombia precolombina y algunos de sus posibles vínculos con otros vestigios arqueológicos. En esta ponencia se harán algunas analogías con otro tipo de materiales arqueológicos. La dificultad de establecer cronologías hace que el trabajo de asociación de estos  motivos presentes en diversos vestigios arqueológicos no sea más que un primer intento de organización con todas sus limitaciones. Sin embargo, aun así este ejercicio será una base interesante en la discusión sobre el origen y fundamento de las representaciones estéticas en el altiplano Cundiboyacense

 

Animais Fantásticos na Arte Rupeste da Valcamónica (13.04)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Angelo Fossati fossati@numerica.it

George Nash georgenash@btinternet.com

Ludwig Jaffe khoekhoe@mac.com

 

Entre as mais de 300.000 gravuras rupestres conhecidas em Valcamónica (Lomabrdia, Alpes centrais, Itália) são conhecidas diversas que representações  de animais quer pela a sua forma quer por dimensão ou características não pertenciam ao mundo real. Entre ela contamos animais com um número exagerado de patas, como é o caso de uma figura na rocha 24 de Foppe di Nadro, ou com um só corno como acontece com nos cervos cavalgados da rocha 57 de Naquane. Essas características anatómicas distorcidas tratam-se de meras ausência ou excesso casuais? Que animais eram estes? Porque foram representados? Noutros casos, zoomorfos aparecem bem executados mas estão inseridos em cenas irreais, como é o caso da serpente cavalgada da rocha 12 de Seradina.  São esses animais personagens de aventuras e histórias de carácter mitológico? E que dizer de figuras metade homem metade animal, como o famoso Deus Kernunos da rocha 70 de Naquane? Nesta comunicação apresentaremos exemplos de algumas dessas imagens e seu provável significado e importância.

 

Os cervídeos na arte rupestre em território Português – do Côa ao Tejo (13.10)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Sara Garcês sara_garcez@hotmail.com

 

Os cervídeos ocupam claramente um lugar de relevo entre as figuras de animais conhecidasd na arte rupestre portuguesa. A sua distribuição geográfica extemde-se essencialmente pela zona do Centro e do Norte do País. Do ponto de vista cronológico conhecemos diversas dezenas de figuras de cervos e animais semelhantes, tanto a picotado com a filiforme, em estilo Paleolítico. Tais achados concentram-se em especial, na zona do Vale do Côa e em vales paralelos como o Vale da Vermelhosa e o Vale de Cabrões, na bacia hidrográfica do rio Douro, mas foram também identificadas figuras filiformes semelhantes em Porta Portel, na zona de influência da barragem de Alqueva, no Guadiana, embora o seu  número seja diminuto. A maior concentração de figuras de cervídeos, podemos afirmar com certeza, encontra-se infelizmente hoje igualmente debaixo de água, dm pleno rio Tejo, na área que vai das Portas do Ródão à barragem do Fratel. Nesta comunicação apresentamos os resultados da analise de figuras desse tipo, quer to ponto de vista tipológico quer do cronológico, identificadas na literatura e nos moldes em látex, feitos com o apoio da Fundação Calouste Gulbemkia antes da submersão, e a que tivemos de recentemente acesso.

 

Registos de animais da pré-historia como indicadores paleoclimáticos (13.11)

Luana Campos lcampos.ms@gmail.com

 

Partindo do princípio que regra geral se pinta ou grava aquilo que se vê ou tenha visto, a observação dos motivos registados na pré-historia trazem relevante contributo para o entendimento do paleoclíma quando co-relacionados com outros dados arqueológicos. Podemos assim observar alguns exemplos e como usa-lo tais dados para o conhecimento da paisagem pré-histórica.

 

 

 

Marcas e marcos na paisagem: Os cervídeos na arte rupestre (13.12)

cancillero.ignacio@gmail.com

 

As marcas da pré-história na rocha contam vários segredos. A paisagem, o ambiente, a natureza, a vida humana preenchem os desígnios da imaginação do artista. A mão que cria não nos conta apenas o básico do representado mas uma história grandiosa da condição do Homem e do que o rodeia.  A análise detalhada do cervídeo representado na arte rupestre, nas pinturas do Parque Nacional Serra da Capivara, Brasil, contextualizada com os vestígios arqueológicos e o meio ambiente nos permitirá interagir no conhecimento, ampliando o repertório cultural, tecnológico e simbólico do homem da Pré-história.Nesta apresentação, será mostrado os padrões de desenho existente em alguns sítios associados ao veado galheiro.

 

A Arte dos guerreiros na arte rupestre da zona Alpina (14.01)

Angelo Fossati fossati@numerica.it

 

As figuras de guerreiros representam a maioria das gravuras da Idade do Bronze e do Ferro no arco alpino que podem ser identificadas. Arqueologia rupestre  permitiu através de confrontos de semelhanças e enquadramentos cuidadosos dar-lhe a muitas dessas figuras não só um enquadramento cronológico muito mais preciso mas ter uma visão mais concreta sobre o mundo de uma sociedade de guerreiros a que pertencem. Mundo esse em que provas, torneios, duelos rituais simplesmente ensinamento ou mitos e lendas podiam ter tido um papel muito mais importante do que anteriormente imaginado.

 

Guerra e Paz na Arte Rupestre da Idade do Ferro em Portugal

(14.3)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Christopher Chippindale cc43@cam.ac.uk

 

Esta comunicação apresentamos um panorama das figuras de guerreiros na arte rupestre de Portugal com especial referência às figuras de armados presentes no Vale de Vermelhosa, Parque Arqueológico do Vale do Côa (Património Mundial). O estudo teve em conta as suas características, distribuição geográfica e iconolgrafia. Através de comparações com material arqueológico conhecido e bem datado é possível apresentar uma tentativa cronologia e apontar para um possível significado.

 

Weapons and Warriors: rare occurrences on British Megalithic Rock-Art (14.04)

George Nash georgenash@btinternet.com

 

During the Early Bronze Age a number of core rock-art areas of Europe portray images that reflect a warrior society, shown either through weaponry or as warring scenes. This form of imagery is taken with vigour during the Middle, Late Bronze and Iron Ages (e.g. Valcamonica, northern Italy and Bohuslän, south-west Sweden), in the form of mainly statue menhirs and open exposed rock-art. In Britain, the dominant artistic movement that develops in the Neolithic and continues in the Early Bronze Age is abstract megalithic art.  This distinct artistic form originates in Iberia and is usually associated with burial monuments.  By the Late Neolithic many motifs that were carved onto burial monuments are transferred to exposed rock outcropping (mainly in northern Britain).  On the island of Guernsey, within the Channel Islands are rare occurrences of human figures with supporting weaponry possibly reflecting in-part a warrior society. In association are several unique anthropomorphic figures that reflect the significance of the female form.  Both sets of art have been looked at in detail (e.g. Kinnes and Hibbs 1989), however this and other discussions have been based on what can be seen.  Based on recent discoveries of each of the three Guernsey monuments, the author will attempt to shed a set of new interpretations on the role of establishing, phasing and using these most enigmatic monuments.

 

Le Figure di Ascia della Prima Età del Ferro nell’arte Rupestre della Valcamonica (14.6)

Linda Bossoni libo1980@hotmail.com

 

Le raffigurazioni di armi costituiscono da sempre un soggetto importante nell’ambito degli studi riguardanti l’arte rupestre, soprattutto per la possibilità che offrono di effettuare confronti con la cultura materiale e quindi fornire indicazioni cronologiche alle incisioni ad esse correlate. In Valcamonica, le figure di asce compaiono, nel corso dell’età del Rame sui massi incisi e trovano poi una spazio particolare nell’arte rupestre dell’età del Bronzo, in primo luogo nelle aree di Foppe di Nadro e Luine. Per quanto riguarda l’età del Ferro sono ormai ben conosciute e studiate le figure di ascia a lama espansa a taglio diritto e a lama espansa a taglio semilunato, le prime cronologicamente riferibili al III sec. a.C., le seconde ad un periodo compreso tra la metà del II sec. a.C. e la prima metà del I sec. d.C.  Queste figure, caratterizzate da una notevole varietà iconografica, sono state individuate sino ad ora nelle aree di Paspardo, Campanine, Foppe di Nadro, Naquane, Pagherina, mentre non sono state ancora rinvenute sul versante destro delle valle. Si è, cercato di comprendere il significato di queste figure, indagando sia l’ascia come simbolo, sia i contesti in cui queste raffigurazioni appaiono nell’arte rupestre camuna, in particolare associazione a figure che rimandano ad un contesto iniziatico, come il labirinto, i pediformi e gli ornitomorfi.

 

Rock art of the warriors in the plain of Philippi and Drama (East

Macedonia, Greece) (14.08)

Giorgos Iliadis gsiliadis@yahoo.com

 

The present paper partly covers several examples of weapons and armory depicted in Rock art from the major sites in East Macedonia, in north Greece. A region, which was occupied by numerous of war tribes since the antiquity, brings into light the art that is being associated with those communities. The depiction of the horseman as the “HERO” warrior constitutes one of the most dominant themes on the rocks of Prophet Helias and Mt. Pangaion. The emergence of the first metallurgical societies in East Macedonia reflects clearly those trends in rock art in the current area. Engraved motifs of spears, bows and arrows, helmets, axes and swords are being discussed”.

Sex and gender in the Rock-Art of Valcamonica (16.08)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Angelo Fossati fossati@numerica.it

 

At first sight, the rock Art of Valcamonica (Lombardy, Italy) is obviously dominated by the male figure, especially the warrior. Unambiguous female figures are very few and almost all belong to the Bronze Age or Early Iron Age. Sexual scenes exist and are among the most interesting from the point o view of complexity and interpretation. In this presentation, we will address the question of how gender is present in the Camunian engravings and what place sex and this iconography had in the valley. Are there male and female sites, as in other parts of the world? This are among the questions we will try to answer in this paper.

 

A mulher na Arte Rupestre da Serra da Capivara (16.09)

Cris Buco archeocris@gmail.com

Elaine Ignacio cancillero.ignacio@gmail.com

Ana Clelia do Nascimento a.c.nascimento@newcastle.ac.uk

 

Nesta apresentação mostraremos os primeiros resultados de uma pesquisa imagética no corpus gráfico da região da Serra da Capivara sobre a representação da mulher – a figura feminina.  O projeto amplia-se para estudos interdisciplinares com outras áreas de pesquisa do conhecimento científico, incluindo a antropologia física, na busca do conhecimento de uma identidade feminina pré-histórica.

 

Aplicações informáticas e imagens rupestres (17.01)

Ludwig Jaffe khoekhoe@mac.com

Vítor Teixeira mail4you@sapo.pt

 

As people dedicated to researching, discerning and interpreting past  traces, how can we ensure that our own digital records and impressions  can be retrieved and deciphered many years from now? The intention of  our symposium is to reflect on this question, suggest possible  solutions and explore new directions. We shall consider the advantages  of and obstacles to archiving our fundamental data on media and in  formats founded on open standards. The open source community does much  to foster open standards and has gifted us with opportunities to  discard proprietary software. Our forum will discuss and illustrate 
what open source software can do for our discipline. The fruit of our  gathering should be a a growing set of suggestions and recommendations  on safeguarding our digital information, keeping it open and  approaches to ensuring it can be shared and exchanged without obliging  receivers to use or procure proprietary applications or systems. As an example of these possibilities, this session will give an oppoortunity, using EKIGA, to colleague around the world to present a summary of their papers.

 

Arte na Serra – Educação Sempre Dá Certo (18.09)

Ana Stela de Negreiros Oliveira anastelanegreiros@hotmail.com

Cris Buco archeocris@gmail.com

Elaine Ignácio cancillero.ignacio@gmail.com

Maria  Helena da Silva Gomes Rodrigues marrianhelen@yahoo.com.br

 

A arte rupestre foi o elemento fundamental de uma proposta educacional centrada em arte-educação para crianças e adolescentes da área do entorno do Parque Nacional Serra da Capivara faz mais de 10 anos. Hoje nossa experiência foi ampliada para um programa integrado de Educação Patrimonial entre FUMDHAM, IPHAN, UNIVASF, prefeituras e comunidades locais, englobando crianças, jovens e adultos. Nesta comunicação contaremos um pouco dessa experiência.

 

New Aspects of Documentation and Recording Rock Art in Colombia (18.06)

Guillermo Muñoz Castilblanco gipricolombia@hotmail.com

Judith Trujillo judithtrujillotellez@hotmail.com

 

The text and materials appearing here must be understood as a synthesis of themes and aspects that are developed in detail in the methodological model (Muñoz et al. 1998). Progress in recording and documentation is a reflection of the reformulation of a data system (2006). The set of recording and documentation formats has been revised from its first version (1972) in order to improve the description of murals, pigments, the substrate characteristics, and in each stage, the expansion of rock art information and its contexts. Specifically, those things that have been changed are: aspects of the recording systems and the models used in documentation that include descriptions of the pictorial groups, their characteristics, the conditions of alteration and finally the historical and thematic digital laboratories. These adjustments have allowed a unification of different formats, the systems of rock art registry in Colombia (1996-2008), and the organization and systematization of documents created during the process. The processes of interpretation and a search for the meaning and cultural function of the documented rock manifestations, the perspective, and interpretations of the language of these representations, have appeared in diverse publications and communications in the national and international scientific community during the past 20 years.

 

Approaches to Rock Art Conservation and Study in the Museum of Rock Art of Mação (Portugal) (18.10)

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

Anabela Borralheiro Pereira belaborralheiro@iol.pt

 

Portuguese rock art became notorious after the mid 1990’s campaign to save the Côa rock art complex. Two major arguments were discussed at the time: the chronology and the conservation. Much attention was paid to the former, but in fact the later has a much more significant relevance. Conservation f rock art, as of any other archaeological remain, depends first of all of a sound process of qualification of skilled human resources, capable of identifying and recording it, while implementing strategies of physical conservation and, when required, restoration. The paper presents the approaches implemented in the Tagus valley in Portugal, and the educative programme offered at the Master of Prehistoric Archaeology and Rock Art, by the Polytechnic Institute of Tomar and the University of Trás-os-Montes and Alto Douro.

 

 

 

Quality and Management of Rock Art Sites (21.01)

Luiz Oosterbeek  loost@ipt.pt

Rossano Lopes rossano.11sr@iphan.gov.br

Maurizio Quagliuolo qmauri@tiscali.it

Cris Buco - archeocris@gmail.com

 

Our common Cultural Heritage, especially the Prehistoric one, is subjected to be rapidly deteriorated, needing to be preserved. On the other hand we have the responsibility to diffuse the knowledge of this Heritage to the public. Both of these activities have costs, sometimes expensive. The use of Cultural Heritage for tourism and other economic activities can help us to maintain it reducing costs and creating job opportunities. But there is a 'break point' we have to study very well between 'compatible development' (that take care of the context) and 'sustainable development'  (that is able to economically maintain itself). Our goal is to set an 'equilibrium' between them. From Lascaux to Shanidar caves, from Malta to Stonenge temples, from Serra da Capivara to Foz Coa parks, from Australia to North Africa Rock Art, from Pechino to Isernia excavations, from Paris Musée de l'Homme to Quebéc Museum of Civilization, from Catal Hüyük to Varna villages, from the Rift Valley to the Grand Canyon, most problems have to be fronted in a common perspective. What we need is to collect the point of view of other colleagues as well as benefit of the help of other experiences in similar situations. What we need is to act in a more effective, less expensive, more comprehensive, cooperative and immediate way which could let us to better manage our sites: that's Quality.

 

Serra da Capivara National Park (Piauí-Brazil). Art and Archaeology - a motor of regional development (21.09)

Niede Guidon guidon@fumdham.org.br

Cris Buco archeocris@gmail.com

 

The surface of Serra da Capivara National Park comprises 130.000 ha with a perimeter of 129 km with 1.000 archaeological sites. It was was in 1991 included in UNESCO’s list of World Heritage. The FUMDHAM in partnership with the IPHAN, IBAMA, the Government of the State and local communities preserve the park through the actions of environmental preservation, cultural conservation, patrimonial education and research. In this communication we will show the principal activities done in art and archaeology - a motor of regional development.

 

“Safe Harbour”  um porto seguro transatlântico: arte e arqueologia sem fronteiras (21.11)

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

Maurizio Quagliuolo qmauri@tiscali.it

Rossano Lopes rossano.11sr@iphan.gov.br

Cris Buco - archeocris@gmail.com

 

O projecto Porto Seguro visa estruturar uma rede estável de parcerias entre a Europa e o Brasil, que tomam como núcleo a arqueologia e se articulam nos planos do património cultural material e imaterial, das artes e da antropologia. O projecto tem como base quatro cenários de intervenção: Mação (Portugal), S. Raimundo Nonato (Piauí), Pirajú (S. Paulo) e Palhoça/Florianópolis (Santa Catarina). Uma necessidade crucial no quadro da globalização é a de promover o diálogo intercultural e a diversidade cultural baseados no mútuo apreço e respeito, e na curiosidade pelo “outro”. O processo de construção Europeia é uma demonstração do que se pode fazer pela unidade através da diversidade. A nossa cooperação parte de uma perspectiva bi-direcional, em que a Europa contribui para o Brasil com a sua própria diversidade, enquanto o Brazil, pela sua matriz diversa, também pode ajudar no diálogo no quadro do processo de integração Europeia. As expressões culturais são a matriz das identidades. Somos uma rede de relações e acções transatlânticas onde a arte e a arqueologia estão sempre presentes numa fusão de conhecimentos pré-históricos e históricos, construindo um novo quadro cultural, a nossa pequena-grande história.

 

“Vision’s Sound”. Analogy of Language in Prehistory, Serra da Capivara National Park, Brasil (22.03)

Cris Buco archeocris@gmail.com

 

We call Vision’s Sound of the Prehistory a rock-art that attest to the musical practice in the Prehistory of the region of the Serra da Capivara National Park. More than hundred archaeological sites were studied. The meaning of the rock-art was given up in the time. The research uses information of the ethnology, anthropology, music, archaeology, art and computer science creating a new interpretative universe based on the reading of the signs through the interdisciplinary analogies. In this communication we will present examples of the analogies between gestures, movements and the artistic-musical signs.

 

The Museum of Prehistoric Art in Mação, Portugal (22.08)

Luiz Oosterbeek loost@ipt.pt

Mila Simões de Abreu msabreu@utad.pt & mepsda2@cam.ac.uk

Sara Cura saracura@portugalmail.pt

Guillermo Muñoz Castilblanco gipricolombia@hotmail.com

 

The rock art complex of the Tagus valley is known for almost four decades, but its full publication and access have never been accomplished. As a result, this major cluster of evidences for the understanding of the human adaptations in the Late Glacial and the Holocene in Western Iberia were left inaccessible, a situation aggravated by the fact that most of the rock art has been submerged by a dam water reservoir. The Museum of Prehistoric Art, since 2005, aims at contributing to overcome such situation.

 

Museo de Museos de Arte Rupestre: Un Proyecto  para el Estudio de la Historia de las Investigaciones en Arte Rupestre (22.13)

Guillermo Muñoz Castilblanco gipricolombia@hotmail.com

 

El proyecto de Museos de Museos es una vía de investigación y divulgación de la historia del arte rupestre internacional. El proceso consiste en  investigar la historia de los registros y hacer un homenaje a los investigadores. Los diversos gráficos y documentos son expuestos en lugares públicos y con ello se hace un museo al aire libre, en donde la población y los visitantes pueden observar distintas zonas del mundo y diversos períodos y técnicas de registro. Esta actividad de Museo de Museos se realiza en la población de Maçao Portugal, apoyado por la alcaldía municipal dentro del programa cultural de la comunidad europea Trans-formations. En la actualidad este proyecto se realiza en su primera etapa en la cual se han realizado murales de Europa, Asia, Africa y America.

 

El tránsito entre el arte rupestre de las sociedades cazadoras recolectoras hacia el arte rupestre de las sociedades productoras en la Península Ibérica (23.01)

Hipólito Collado Giraldo hipolitocollado@gmail.com

José Julio García Arranz turko@unex.es

        

El arte rupestre es un producto cultural más que se incardina como elemento definidor de una determinada sociedad con independencia del momento cronológico en el que se desarrolle. Como tal elemento definidor las implicaciones sociales, económicas e ideológicas que marcan el proceso social de un determinado grupo social deberán tener su obligado reflejo en “la forma de hacer el arte”. Los temas, los estilos, las composiciones, los soportes y en general todos los factores que se vinculan al arte rupestre son consecuencia directa de unas bases ideológicas y socioeconómicas que no son inamovibles, sino que evolucionan con el paso del tiempo y que conllevan profundas crisis en las formas de vida establecidas que rompen con las dinámicas económicas, culturales o religiosas aceptadas hasta ese momento.  El origen del arte rupestre, la evolución de las bases económicas entre sociedades cazadoras-recolectoras a sociedades productoras, el dominio tecnológico del Hierro y su progresiva implantación frente a otros metales (cobre y bronce), entre otras, pueden ser contempladas como auténticas etapas de crisis en la que se están produciendo profundos cambios a todos los niveles y que sin lugar a dudas tendrían su reflejo en sus bases culturales y por tanto en lo que hemos definido como la “forma de hacer el arte rupestre”. Buscamos analizar en las manifestaciones rupestres estos procesos de cambio a nivel global. Entender como se perciben los tránsitos desde criterios culturales, buscar analogías y diferencias en los diferentes procesos marcados por contextos geográficos y medioambientales diferentes y observar como las soluciones adoptadas.

 

Arte Rupestre Pré-histórica do vale do Rio Erges (Espanha/Portugal) (23.05)

Luis Filipe da Silva Nobre luis_snobre@sapo.pt

 

Los últimos trabajos de prospección que se están efectuando en el entorno de la cuenca del río Erges, cuenca hidrográfica fronteriza entre España y Portugal, están permitiendo documentar un importante conjunto de nuevas representaciones prehistóricas tanto pintadas como grabadas que indican una prolongada “ocupación gráfica” de este espacio entre el Neolítico y la Edad del Hierro, amén de posteriores manifestaciones de cronología histórica. Esta comunicación tiene como objetivo presentar los nuevos hallazgos y definir las características principales de cada uno de los estadios evolutivos gráficos documentados en esta cuenca, así como establecer las posibles relaciones con el gran conjunto de grabados de la cuenca del Tajo actualmente sumergido por la construcción de las presas de Fratel y Cedillo.

 

 

Serra Branca rock art – archaeology of movement (24.10)

Cris Buco archeocris@gmail.com

Niède Guidon

Luiz Oosterbeek

 

A arte rupestre é uma forma de expressão que é ancorada numa determinada paisagem, num determinado espaço e num determinado momento da evolução desse espaço. Com base nas considerações analíticas realizadas por Niede Guidon e Anne-Marie Pessis propomos uma nova abordagem centrada na narratividade do conjunto pictórico de 190 sítios arqueológicos, integrada ao contexto arqueológico e ambiental inferindo uma estrutura do modus vivendis dos grupos culturais que ocuparam esta  região desde 12 mil anos atrás.

 

Arquitetura, concreta e abstrata, da Pré-história ao período do contato (24.11)

Elaine Ignácio cancillero.ignacio@gmail.com

Mafalda Sofia Fidalgo trinityworkstation@gmail.com

Cris Buco archeocris@gmail.com

 

Há a conservação do espaço sagrado numa perspectiva de transformação da paisagem? Nesta comunicação será apresentada uma breve discussão teórica sobre os primórdios da arquitetura evidenciada pela relação arquitetura e arqueologia, demonstrada pelo fato da existência de representaçoes gravadas (Europa ) e pintadas (região da Serra da Capivara ) das formas arquitetónicas e do ordenamento espacial para tal uso.

 



[1] Autor associado.

[2] Autor associado

[3] Autor associado

[4] Insvestigadora associada – (INETI)


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