O problema da arqueologia portuguesa é estrutural infelizmente. Não é apenas a questão de excesso de vagas nas universidades que fazem manter empregos a docentes. O problema é que essas vagas não tem fundamento no mercado de trabalho, não tem fundamento na qualidade dos cursos e no nível de exigência a quem os frequenta. A carreira de arqueólogo não tem organização associativa representativa de todos os arqueólogos que seja legitima, pois não tem um sindicato e muito menos uma Ordem profissional que a regulamente, é algo frequente inclusive encontrarem-se arqueólogos que nem licenciados em arqueologia ou história o são, contudo, encontram-se em tachos seguros. No mundo real da profissão que carreira terão os que trabalham a recibos verdes, que fazem trabalho de campo que em muitos casos na verdadeira acepção da palavra nem arqueologia é? Algumas reacções contra os autores da petição e a própria petição foram no mínimo de mau gosto e a roçar a falta de educação, pois é um direito que assiste a qualquer cidadão. A petição pode não estar bem redigida mas uma coisa é certa, focou um dos problemas da arqueologia portuguesa: o excesso e aumento de vagas para um mercado já bem saturado, o acesso de alunos ao curso com médias de entrada ridículas e o consequente facilitismo que se vem instalando. O ditado já é antigo, contra factos não há argumentos. Saudações a todos os archportianos Com o Windows Live, pode organizar, editar e partilhar as suas fotografias. |
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