A Villa Romana da Sub-Serra de Castanheira do Ribatejo
Foi apresentado, Tem como subtítulo «Trabalhos arqueológicos efectuados no âmbito de uma obra da EPAL»; 272 pág.; edição da EPAL ? Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA; ISBN: 978-989-95761-5-5. Coordenação científica de Luísa Batalha, João Carlos Caninas, Guilherme Cardoso e Mário Monteiro. Além desses coordenadores científicos, assinam os textos, nas respectivas áreas, João Luís Cardoso, Fernando Casqueira, José d?Encarnação, Paula Fernanda Queiroz, Inês Ribeiro e Eurico Sepúlveda. Apresentam-se os resultados das sondagens arqueológicas levadas a cabo sob responsabilidade da empresa de Arqueologia EMERITA, divididos por temas, sendo cada um deles tratado por especialistas. Assim, a síntese sobre a villa é da responsabilidade de G. Cardoso, L. Batalha e M. Monteiro; e há capítulos específicos sobre: cerâmicas finas de mesa, vidros e lucernas (p. 29-54); cerâmica romana pintada (p. 57-60); ânforas (p. 63-86); cerâmica comum romana (p. 89-107); um grafito em fragmento de telha romana (p. 109-110); cerâmica comum tardo-romana e visigótica (p. 113-130); metais (p. 133-153); o estudo paleobotânico do depósito do silo 1, sondagem 10 (p. 155-197); o estudo arqueozoológico sumário dos restos recuperados nas escavações (p. 199-216). A bibliografia, por temas, ocupa as pág. 219-235; as estampas, também por temas, as p. 237-269. As páginas de cortina são ocupadas por fotografias a cores, que fixaram instantâneos dos trabalhos arqueológicos, os quais, recorde-se, foram efectuados, em 2006, no âmbito da empreitada de duplicação do adutor de Castelo do Bode, entre a Quinta da Marquesa e a Central Elevatória de Vila Franca de Xira, a cargo da EPAL. Trata-se, como se imagina, de uma monografia exaustiva sobre o que se identificou de uma villa romana. Permita-se-me, no entanto, que realce a inclusão de duas áreas que deram, aqui, excelentes resultados do ponto de vista científico e que, por isso mesmo, se aplaudem: o singular estudo paleobotânico, muito bem ilustrado, levado a efeito pela Doutora Paula Fernanda Queiroz, investigadora do IGESPAR; e o estudo arqueozoológico, que fica a dever-se ao Doutor João Luís Cardoso, catedrático da Universidade Aberta, que de há muito se tem dedicado, com o maior êxito, a esta temática.
José
d'Encarnação |
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