PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO SOBRE A ARTE RUPESTRE DE ANGOLA
TEM INÍCIO COM APOIO DA FCT
Os estudos de Arte Rupestre em Angola
remontam a várias décadas, permitindo identificar vários grupos (associados a
padrões de povoamento) no país. No entanto, não há um registo sistemático
actualizado de Arte Rupestre, sendo este essencial para aceder a três
dimensões distintas mas interligadas: a evidência arqueológica para
entendimento do povoamento humano, numa perspectiva sincrónica e diacrónica;
as respectivas evidências antropológicas; e a própria Arte Rupestre.
Com esse intuito, conscientes de que
existem diversos contextos de Arte Rupestre e em parceria com pesquisadores
de Angola, foi seleccionada a região
do Ebo. A área definida para estudo está localizada na província do Cuanza
Sul e faz parte de uma extensa planície onde existem vários abrigos,
localizados nas áreas de inselbergs, em redor da aldeia do Ebo, com pinturas
peculiares. Um dos abrigos (Ndalambiri) está classificado como monumento
nacional, mas nenhum desses abrigos foi estudado exaustivamente ou tem
qualquer plano de conservação/protecção.
O projecto estabelece objectivos
limitados mas realistas e adequados, proporcionando novas perspectivas sobre
as questões mencionadas, registo pormenorizado e contextualização numa região
bem delimitada.
O
projecto enquadra-se no Centro de Geociências (Grupo de Quaternário e
Pré-História), sendo coordenado pelo Instituto Politécnico de Tomar (sendo
investigador responsável Luiz Oosterbeek), em parceria com o Instituto de
Investigação Científica Tropical e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro.
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