Como Narciso, debruçados no bordo, olhemos as águas do lago.
Serenos, face ao que veremos, não fujamos. Observemos com atenção e detalhe, fixemos o olhar na imagem reflexa, enfrentemo-la, estaremos a enfrentrar-nos a nós próprios. Depois, confrontemo-nos com o que está fora, a observar.
Então tenhamos a coragem para deduzir: aquele que vejo na superfície das águas sou eu. Não é fulano, nem sicrano: sou eu.
Manuel de Castro Nunes
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