[Archport] Sofia Ferreira
Faleceu Sofia Ferreira, histórica do PCP que esteve presa com Álvaro
Cunhal.
Sofia Ferreira, histórica do PCP que aderiu ao partido em 1945 e esteve
presa com Álvaro Cunhal, faleceru ontem, informa o partido que destaca
a sua dedicação ao PCP "e à luta pela democracia, a liberdade e o
socialismo".
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Sent: Mon, Feb 8, 2010 8:15 pm
Subject: [Archport] Construção de residência universitária revela a
muralha mais antiga do Porto
Construção de residência universitária revela a muralha mais antiga do
Portopor Agência Lusa, Publicado em 08 de Fevereiro de 2010
| Actualizado há 10 horas
Os vestígios vão ser preservados no local, incorporando o projeto de
uma residência universitária que deverá estar pronta dentro de dois
anos.“Sabíamos que existia ocupação deste período, mas nunca tínhamos
encontrado nenhuma estrutura. É uma muralha castreja, da idade
do Ferro. Segundo os especialistas, será do século II antes de Cristo”,
explicou à Lusa Vítor Fonseca, da empresa Arqueologia e Património,
responsável pelos trabalhos arqueológicos da obra da empresa Novopca no
morro da Sé.À custa desta e de outras descobertas, o projeto de
arquitetura foi revisto quatro vezes: das 150 camas inicialmente
previstas, apenas vão ser instaladas 140, e aos cinco mil metros
quadrados de construção somaram-se mais dois mil, porque as escavações
deixaram a descoberto o piso -1 do edifício.“Os custos aumentaram e a
rentabilidade diminuiu. Mas temos a noção de que estes achados têm de
ser mantidos. É uma articulação complicada. Por um lado valorizam o
edifício, por outro condicionam”, descreve Patrícia Santos,
da Novopca.Este é um dos casos em que a importância da descoberta
obriga à sua musealização, ajustando o projeto sem destruir a estrutura
e permitindo a sua fruição pública, explica Belém Campos Paiva,
arqueóloga da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN).A entidade,
tutelada pelo Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e
Arqueológico (IGESPAR), é responsável por acompanhar de perto os
trabalhos no centro histórico portuense.E não tem tido mãos a medir:
desde que a SRU foi constituída, em 2004, já foram feitas intervenções
em cerca de 200 prédios (150 através de contratos e cerca de 40 através
de parcerias que incluem os quarteirões de Carlos Alberto, Corpo da
Guarda, Cardosas ou Morro da Sé), revelou à Lusa Rui Quelhas,
administrador executivo da Porto Vivo.Na DRC Norte, tanta intervenção
obrigou a um trabalho acrescido e à criação de uma “linha verde, com
mais reuniões e marcadas em menos tempo”, admite a diretora Paula
Silva.“Foram encontradas muitas coisas, muito interessantes, porque o
Porto é uma cidade sobreposta, é um sítio com muita história”,
acrescenta.Dependendo da avaliação feita pela tutela aos vestígios
encontrados, eles podem ser transferidos para museus ou pode criar-se
uma espécie de memorial no local.“No caso das estruturas (muros,
alicerces, lageados), sempre que o projeto permite opta-se por não
desmontá-las. Depois dos registos, é colocada uma proteção, e a obra
prossegue como planeado. Caso a importância patrimonial o justifique,
pode optar-se por deixar uma memória visível ou contar a história do
lugar criando um espaço adequado”, descreve Belém Campos Paiva.A
preservação pelo registo é outra das hipóteses, esclarece João Pedro
Cunha Ribeiro, subdiretor do IGESPAR.“A lei do património exige, como
princípio único, a preservação pelo registo. Muitas vezes, o material
encontrado é volátil e não exige preservação no local. Os achados podem
não ter a monumentalidade que exija a sua musealização e, nesses casos,
fica o seu registo”,
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