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[Archport] A história da Arqueologia.

To :   <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] A história da Arqueologia.
From :   "Ricardo Charters d'Azevedo" <ricardo.charters@gmail.com>
Date :   Sun, 30 May 2010 20:45:34 +0100

Estória muito interessante, mas que nos leva a concluir que quando nos querem contar um história, mas nos solicitem segredo, é melhor dizermos que não queremos saber. Qual a vantagem (não encontro..) de saber qualquer coisa que se não pode utilizar ?

Concordo que não proceder assim é “o cúmulo da estupidez”

Cumprimentos

Ricardo Charters d’Azevedo

 

 

 

 

Message: 2

Date: Sat, 29 May 2010 16:22:33 +0100

From: Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com>

Subject: [Archport] A história da Arqueologia.

To: archport@ci.uc.pt

Message-ID:

                <AANLkTimSxuBT4ienhO8cjSiRhDzxish9hxlNReeIxTp5@mail.gmail.com>

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As últimas ocorrências que se têm desenvolvido neste forum, a propósito de vários temas, como a viabildade do modelo empresarial de sustentailidade da arquelogia, o carrossel dos museus, etc., trazem-me aui com uma parábola.

Cada um a lerá como entender. E provavelmente vão de novo reclamar que me cale.

A Arqueologia não é só a prática de uma discplina ou de uma ''ciência''.

 

O cúmulo da estupidez.

O Joaquim tem o mundo nas mãos. Sabe tudo.

Todo os dias lhe aparecem meia dúzia de sujeitos que lhe querem contar um segredo.

- Vou contar-te uma coisa? Juras que não dizes nada a ninguém?

- Deixa lá, não contes, tenho a cabeça cheia de coisas?

- Mas tens que ouvir esta! Juras?

- Conta lá, então? Juro.

No dia seguinte, um outro aparece-lhe com a mesma história. É a mesma, mas diferente.

Passada uma semana, o Joaquim tem dez versões diferentes da mesma história.

Mas como não há senão estúpidos na espécie, o Joaquim, se não fosse estúpido, saberia logo qual a única verdadeira.

Na semana seguinte recomeça a saga com outra história.

O Joaquim sabe tudo. Mas não lhe serve de nada, porque está vinculado a um milhão de juras. E todos sabem que o Joaquim não viola uma jura. E na cabeça já não lhe cabem mais juras.

Ora, mas o que o Joaquim também sabe é que a história que lhe foi contada, o segredo inviolável, não era assim tão inviolável, porque o António, o José e outros também já o conhecem, porque já lho vieram revelar. Sob jura de segredo.

O que espera o Joaquim? Quando todos se aperceberem de que o segredo já não é segredo, todos dirão:

-Mas eu só contei ao Joaquim, que jurou não dizer nada a ninguém. O Joaquim não viola uma jura.

O Joaquim será então o autor de tantos prejúrios, quantas juras foi fazendo, quando ouviu segredos.

O Joaquim é estúpido. É o centro em torno do qual gravita toda a estupidez.

Aqui fica o tema. Quem quiser escreva o romance.

Nota: Os nomes são fictícios e aleatórios. O autor desta está também vinculado a juras.

 

 

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Manuel de Castro Nunes

 


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