Estória muito interessante, mas que nos leva a concluir que quando nos querem contar um história, mas nos solicitem segredo, é melhor dizermos que não queremos saber. Qual a vantagem (não encontro..) de saber qualquer coisa que se não pode utilizar ? Concordo que não proceder assim é “o cúmulo da estupidez” Cumprimentos Ricardo Charters d’Azevedo Message: 2 Date: Sat, 29 May 2010 16:22:33 +0100 From: Manuel Castro Nunes <arteminvenite@gmail.com> Subject: [Archport] A história da Arqueologia. To: archport@ci.uc.pt Message-ID: <AANLkTimSxuBT4ienhO8cjSiRhDzxish9hxlNReeIxTp5@mail.gmail.com> Content-Type: text/plain; charset="windows-1252" As últimas ocorrências que se têm desenvolvido neste forum, a propósito de vários temas, como a viabildade do modelo empresarial de sustentailidade da arquelogia, o carrossel dos museus, etc., trazem-me aui com uma parábola. Cada um a lerá como entender. E provavelmente vão de novo reclamar que me cale. A Arqueologia não é só a prática de uma discplina ou de uma ''ciência''. O cúmulo da estupidez. O Joaquim tem o mundo nas mãos. Sabe tudo. Todo os dias lhe aparecem meia dúzia de sujeitos que lhe querem contar um segredo. - Vou contar-te uma coisa? Juras que não dizes nada a ninguém? - Deixa lá, não contes, tenho a cabeça cheia de coisas? - Mas tens que ouvir esta! Juras? - Conta lá, então? Juro. No dia seguinte, um outro aparece-lhe com a mesma história. É a mesma, mas diferente. Passada uma semana, o Joaquim tem dez versões diferentes da mesma história. Mas como não há senão estúpidos na espécie, o Joaquim, se não fosse estúpido, saberia logo qual a única verdadeira. Na semana seguinte recomeça a saga com outra história. O Joaquim sabe tudo. Mas não lhe serve de nada, porque está vinculado a um milhão de juras. E todos sabem que o Joaquim não viola uma jura. E na cabeça já não lhe cabem mais juras. Ora, mas o que o Joaquim também sabe é que a história que lhe foi contada, o segredo inviolável, não era assim tão inviolável, porque o António, o José e outros também já o conhecem, porque já lho vieram revelar. Sob jura de segredo. O que espera o Joaquim? Quando todos se aperceberem de que o segredo já não é segredo, todos dirão: -Mas eu só contei ao Joaquim, que jurou não dizer nada a ninguém. O Joaquim não viola uma jura. O Joaquim será então o autor de tantos prejúrios, quantas juras foi fazendo, quando ouviu segredos. O Joaquim é estúpido. É o centro em torno do qual gravita toda a estupidez. Aqui fica o tema. Quem quiser escreva o romance. Nota: Os nomes são fictícios e aleatórios. O autor desta está também vinculado a juras. -- Manuel de Castro Nunes |
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