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[Archport] Para a história das "bromas" arqueológicas e patrimoniais

To :   archport <archport@ci.uc.pt>
Subject :   [Archport] Para a história das "bromas" arqueológicas e patrimoniais
From :   Francisco Lemos <sandelemos@gmail.com>
Date :   Mon, 31 May 2010 09:41:31 +0100

Não sabia que era costume noutros países difundir notícias falsas em 28 de Dezembro. Em Portugal a data não é mesma, não sei porquê, mas pelos vistos o uso da Arqueologia para o efeito é internacional. No dia 1 de Abril do corrente ano foi divulgada uma mentira, aliás  pouco elegante sobre os trabalhos arqueológicos em Aquae Flaviae (Chaves).

Como nota de humor e a fim de contribuir para atenuar a turbulência quotidiana pol+itica-económica que actualmente nos perturba, recordo duas outras “bromas” de 1 de Abril relacionadas com Arqueologia e Património.

Em 1977, salvo erro, mas poderá ter sido no no Verão seguinte, o Correio do Minho no dia 1 de Abril colocou na primeira página, em letras gordas, uma notícia sensacional: a descoberta de um sarcófago egípcio no Alto da Colina da Cividade em Braga.  Assim foram muitos os populares que se deslocaram ao local para espreitar a descoberta. Mas não só: Francisco Alves, na altura o Director do Campo Arqueológico, recebeu inúmeros pedidos telefónicos de jornais nacionais para depor sobre o notável  achado. 

Já na década de 80, quando o saudoso Rui Feijó era o Delegado da Cultura do Norte, o Jornal de Notícias abriu a sua primeira página em 1 de Abril com a descrição de um navio que encalhara na Forte da Foz (que está classificado) no Porto provocando danos nas muralhas. Claro que muitos e muitos “tripeiros” (eu próprio pelo lado materno só descentemente directo de portuenses e não enjeito a apodo pois é um prato de que gosto muito) foram à Foz para observar a pretensa tragédia. Mas o mais curioso, segundo o que me contou Rui Feijó, algo irritado, foi a circunstância de ter recebido duas semanas depois um ofício da Direcção do IPPC solicitando-lhe uma memória com o inventário dos danos ocorridos para se abrir um processo. A burocracia funciona sempre, mesmo com atraso.Não sabia que era costume noutros países difundir notícias falsas em 28 de Dezembro. Em Portugal a data não é mesma, não sei porquê, mas pelos vistos o uso da Arqueologia para o efeito é internacional. No dia 1 de Abril do corrente ano foi divulgada uma mentira, aliás  pouco elegante sobre os trabalhos arqueológicos em Aquae Flaviae (Chaves).

Como nota de humor e a fim de contribuir para atenuar a turbulência quotidiana pol+itica-económica que actualmente nos perturba, recordo duas outras “bromas” de 1 de Abril relacionadas com Arqueologia e Património.

Em 1977, salvo erro, mas poderá ter sido no no Verão seguinte, o Correio do Minho no dia 1 de Abril colocou na primeira página, em letras gordas, uma notícia sensacional: a descoberta de um sarcófago egípcio no Alto da Colina da Cividade em Braga.  Assim foram muitos os populares que se deslocaram ao local para espreitar a descoberta. Mas não só: Francisco Alves, na altura o Director do Campo Arqueológico, recebeu inúmeros pedidos telefónicos de jornais nacionais para depor sobre o notável  achado. 

Já na década de 80, quando o saudoso Rui Feijó era o Delegado da Cultura do Norte, o Jornal de Notícias abriu a sua primeira página em 1 de Abril com a descrição de um navio que encalhara na Forte da Foz (que está classificado) no Porto provocando danos nas muralhas. Claro que muitos e muitos “tripeiros” (eu próprio pelo lado materno só descentemente directo de portuenses e não enjeito a apodo pois é um prato de que gosto muito) foram à Foz para observar a pretensa tragédia. Mas o mais curioso, segundo o que me contou Rui Feijó, algo irritado, foi a circunstância de ter recebido duas semanas depois um ofício da Direcção do IPPC solicitando-lhe uma memória com o inventário dos danos ocorridos para se abrir um processo. A burocracia funciona sempre, mesmo com atraso.

FSL


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