Uma notável reportagem incluída na revista raiana bilingue “Contrabando” http://www.contrabando.org/jornais/Contrabando_Agosto2010.pdf saída dias antes de ter sido elevado à dignidade de Património da Humanidade, discorre sobre o impacto do sítio de Siega Verde no desenvolvimento local numa óptica transfronteiriça . Referem-se alguns dos principais momentos e modeladores deste excelso território de colaboração científica que, com Foz Côa e outros locais, recentralizará estas duas periferias nacionais, fazendo emergir uma nova cartografia cultural. Manuel Santonja, Rodrigo de Balbín Behrmann, Primitiva (Mimi) Bueno, Javier Alcolea e António Martinho Baptista (muitos parabéns pelo Museu e pelo “Paradigma perdido…” http://dafinitudedotempo.blogspot.com/2010/08/o-paradigma-perdido-livro-do-ano-2009.html que me desculpem os não citados, foram a partir daqueles cinzentos e tristes anos ibéricos, salazarentos e franquistas, os pioneiros, os autênticos ‘contrabandistas’ de permutas, de persistências e de insistências e de , às vezes, incompreendidos sonhos, construindo uma fraterna cooperação sem fronteiras de esperanças e de futuros para a arqueologia peninsular que agora se transforma em firme traço, corredor e ponte de união.
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