[Archport] Recrutamento de arqueólogos e coisas afins
Boa tarde, mais uma vez existe uma polémica na archport, que não tem
razão de haver já que este este "fórum" de arqueologia há já algum
tempo é um meio de as empresas ou pseudo-empresas recrutarem mão-de
obra e de os assalariados da arqueologia arranjarem clientes para os
eus serviços!
Quantas empresas têem um quadro técnico permanente, isto é, não falsos
recibos verdes mas sim um quadro técnico fixo , alguns a contrato e
outros nos quadros permanentes da empresa?Quantas pessoas executam
trabalhos arqueológicos em regime de continuidade, isto é durante 6,
12, 18 e mais meses para a mesma empresa ou para empresas "fantasmas"
isto é empresas em que os donos são os mesmos de outras empresas mais
conhecidas e que formam outras empresas em que a sede social é uma
outra sede social de uma outra empresa mais conhecida e em que os
meios técnicos e humanos também são de dessaa mesmas empresas?
Já agora um pró-sindicato de arqueologia não têm, nem pode ter um
papel fiscalizador dos trabalhos arqueológicos a serem realizados em
Portual. Para isso existe o IGESPAR; ou o antigo IPA; para esse papel
fiscalizador.O que se pode discutir, e isso sim é uma discussão a
sério e com nexo, é que competência e critérios o IGESPAR têm, isto é
se os critérios das várias extensões do IGESPAR são uniformes e que
competências esses mesmos ficais têm para avaliar profissionais com
muita mais experiência de campo, experiência concreta, real do que
esses mesmos fiscais de arqueologia.
Mais uma achega é de mau ton e de um profundo desconhecimento da
realidade empresarial e do mercado de trabalho reduzir o mercado da
arqueologia só aos arqueólogos, denota uma profunda ignorância acerca
do mercado laboral da arqueologia.
Mais um ponto, quem mina realmete o mercado não são as empresas são os
arqueólogos que aceitam trabalhar por 45, 50 e 60 euros dia; a
dirigir; a trabalhar 8, 9 e alguns mais horas por dia.Façam contas e
elas são fáceis de se fazer 21,5% de retenção na fonte mais segurança
social, mais seguro de trabalho, mais medicina de trabalho e ainda
mais viagens; que a maioria das empresas não paga; mais alimentação e
vejam quanto é que ficam?
A merda de uma fotografia num site manhoso e a porcaria dumas
comunicações não pagam o nosso esforço e a nossa saúde! Quem pega na
ferramenta, quem anda ao sol, ao frio, à chuva, quem anda longe da sua
casa, alguns dos seus fillhos não é o patronato somos nós!!!
Ganhem juízo, peçam mais dinheiro, melhores condições não se vendam
por pouco dinheiro.
Uma ideia simples porque não pôr na internete uma listagem das
empresas com os respectivos valores que pagam, horários de trabalho,
condições que dão, demora dos pagamentos, etc...
Pensem nisso...
Rui Pinheiro
Arqueólogo