Human adaptation strategies are largely guided by cognitive
behaviour; i.e. knowing where the land lies and how people interact with
certain parts of the landscape. This interaction is neither sporadic nor
accidental but a contrived and planned action. In terms of land ownership
(territoriality) and landscape knowledge, people signify landscape as a
series of perceptions and components created through viewing, thinking and
memorising. It is through these sensory perceptions that we as archaeologist
can understand the grammar of human behaviour.
Landscape is created and perceived through the human
mind, it represents a grammar or language that can be read as a series of
recognised components, such as rivers, streams, valleys
and escarpments. These naturally-created phenomena have their place and are entrenched within our
world; we acknowledge, interact and respect each component, creating in our
own world a recognised and familiar space.
Rock art as often been identified as a landscape marker
when assessing prehistoric landscapes. Yet, throughout the majority of the
core rock-art areas of the world, landscape is never visually portrayed; no
mountains, no rivers, limited vegetation and no vistas. However, displayed
on the panel is perspective, proportion and the spatial arrangement
between abstract motifs and representative figures such
as people and animals, establishing a contrived and ordered narrative.
This narrative can be added to over a number of rock-carving/painting events,
creating a multifaceted visual display where landscape becomes a series of
complex visual histories, reproduced through figurative imagery.
In this seminar, scholars are invited to submit papers
that describe, discuss and interpret rock-art panels in relation to assessing
the components and intricacies of landscape; something which is recognisably
absent from all rock-art.
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As estratégias de adaptação
humana são largamente guiadas pelo comportamento cognitivo, por saber onde a
terra está e como as pessoas interagem com certas partes da paisagem. Esta interacção
não é uma acção esporádica ou acidental, mas sim uma acção planeada. Em
termos de posse (territorialidade) e conhecimento da paisagem, as pessoas conferem
significado à paisagem como uma série de percepções e componentes criadas
através da visão, do pensamento e da memória. É através destas percepções
sensoriais que nós, arqueólogos, podemos compreender a gramática do
comportamento humano.
A paisagem é criada e percepcionada
através da mente humana, representa uma gramática ou uma linguagem que pode
ser lida como uma série de componentes reconhecidos, como os rios, as
ribeiras, vales e escarpas. Estes fenómenos naturalmente criados têm o seu lugar e estão entrincheirados no nosso
mundo; reconhecemos, interagimos e respeitamos cada componente, criando no
nosso mundo um espaço reconhecível e familiar.
A Arte
Rupestre é frequentemente identificada como um marcador paisagístico no
estudo das paisagens pré-históricas. No entanto, na maioria das áreas
nucleares de arte rupestre mundial, a paisagem não é visualmente
representada; não há montanhas, nem rios, nem vegetação delimitada ou
horizontes. Apesar disso, no painel é exibida a perspectiva, a proporção e o
arranjo espacial entre os motivos abstractos e figuras, como as pessoas e
animais, estabelecendo uma narrativa artificial e ordenada. Esta narrativa
pode ser adicionada a mais de uma série de eventos de gravuras/pinturas
criando uma exibição visual multifacetada onde a paisagem se torna uma série
de histórias visuais complexas reproduzidas através do imaginário figurativo.
Neste
seminário, os investigadores são convidados a submeter resumos/comunicações
que descrevam, discutam e interpretem os painéis de arte rupestre procurando
avaliar os componentes e complexidades da paisagem; algo que está reconhecidamente
ausente na arte rupestre.
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