De:
V í tor Oliveira Jorge
[mailto:vojorge@clix.pt]
Enviada em: quinta-feira, 17 de
Março de 2011 11:23
Curso de Pensamento Crítico Contemporâneo- a começar na FLUP
a 4 de Abril e na zona de Lisboa (Sacavém) a 5 de Abril
Curso de Pensamento Crítico Contemporâneo:
Alguns Representantes
Ver: http://sigarra.up.pt/flup/cursos_geral.FormView?P_CUR_SIGLA=FCPCC
(8 sessões de três horas cada)
Jacques Lacan - http://en.wikipedia.org/wiki/Jacques_Lacan
Michel Foucault - http://en.wikipedia.org/wiki/Michel_Foucault
Jacques Derrida - http://en.wikipedia.org/wiki/Jacques_Derrida
Judith Butler - http://en.wikipedia.org/wiki/Judith_Butler
Giorgio Agamben - http://en.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Agamben
Slavoj Zizek - http://en.wikipedia.org/wiki/Slavoj_zizek
Jean Baudrillard - http://en.wikipedia.org/wiki/Jean_Baudrillard
Jean-François Lyotard - http://en.wikipedia.org/wiki/Jean-François_Lyotard
Resumo do curso:
“Pensamento crítico contemporâneo” é apenas uma expressão cómoda
para albergar todo um conjunto de autores que se não situam na linha de uma
“filosofia académica”, mas que, tendo essa competência de base, a
usam ou usaram para uma muito mais ambiciosa e aliciante construção: como
pensar o mundo de um modo diferente, distanciado, crítico, de tal modo que o pensamento
não seja erudição mas o próprio fremir da vida e do desejo de sermos mais
realizados e felizes, um fomento de alegria e de “revolução” nas
nossas vidas de todos os dias, até aos actos mais comezinhos que praticamos. Um
pensamento que nos faça entender como reforçamos a ideologia que nos asfixia em
cada acto simples, em cada desejo mais sentido.
Um pensamento forçosamente transdisciplinar; em que “contemporâneo”
é sinónimo de inquietação que abra ao improviso e ao evento: ao ainda
inesperado.
Apresentação do formador:
Vítor Oliveira
Jorge
Nascido em Lisboa em 1948, licenciou-se em História em 1972 na FLUL, passou
pela Universidade de
Luanda (1973/74), doutorou-se em arqueologia em 1982 na FLUP, e aí fez as
provas de agregação em 1989.
Arqueólogo, estudioso de questões que envolvem as “políticas” do
património (como sintoma que é da nossa época), poeta, ensaísta, é docente
universitário desde 1973 e professor catedrático da Faculdade de Letras do
Porto desde 1990.
Tem realizado muitos encontros e conferências sobre temas interdisciplinares,
que foram sempre aqueles que o motivaram.
Procurará neste curso não tanto transmitir “conhecimento”, como
comunicar a sua própria “sede de conhecimento” e a experiência da
sua aprendizagem sempre em devir, em matérias vastíssimas em que se visará
sobretudo estimular à leitura de certos autores, e dialogar em torno de todas
as questões a uma luz pouco frequente no nosso país e sobretudo no nosso meio
impregnado de academismo. Mais do que apresentar-se como professor, sábio
isolado e sede do saber, deseja ser o aluno, incompleto, acompanhado e
dialogante: o interpelador de si mesmo e do outro.
Bibliografia:
Para as pessoas que se iniciem nestes autores que se vão abordar, e dos
quais/sobre os quais há evidentemente bibliotecas inteiras (incluindo obras
póstumas dos já falecidos, que continuam a ser editadas), e que dominem o
inglês, aconselho a colecçãozinha da Routledge (Londres), “Critical
Thinkers”, na qual há um volume sobre cada um dos autores.
http://www.amazon.co.uk/s/ref=nb_sb_noss?url="">
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Vítor
Oliveira Jorge
Prof. decano Fac. Letras Univ. Porto; investigador do CEAUCP
http://www.architectures.home.sapo.pt
http://configuracoes.planetaclix.pt
http://www.uc.pt/uid/cea/investigadores/investigadoresphd/vojorge
blog: http://trans-ferir.blogspot.com/
http://trans-ferir-ii.blogspot.com/
http://www.facebook.com/people/Vitor-Manuel-Oliveira-Jorge/1731452550
http://adecap.blogspot.com/
http://sociedadeportuguesaantropologia.blogspot.com/
www.olhares.com/vjorge
http://ww1.rtp.pt/multimedia/?prog=1092
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“Como qualquer procura autêntica, a
procura crítica consiste, não em reencontrar o objecto procurado,mas em
assegurar as condições da sua inacessibilidade.”
Giorgio Agamben, Stanze. Parole et fantasme dans la culture occidentale,
Paris, Bourgois, 1981, p. 9.