Estou consternado pela má nova que acabo de receber: faleceu Maria Maia, uma senhora
extraordinária que conheci quando era adolescente, que por intermédio de um
amigo comum, Orlando Louro, de
São Sebastião dos Carros, em Mértola, me entusiasmou, com seu
marido, Manuel Maia,
pelo mundo da arqueologia e da história. Recordo a Fonte dos Frades, em Baleizão,
uma vila romana; A Papa Leite em Góis, Mértola, a descoberta extraordinária, que
lhe deu novo alento, das Lucernas de Santa Bárbara de Padrões, etc., tanta
coisa importante de dádiva e de simpatia, que nem consigo, mesmo que quisesse e
tivesse tempo, explicar aqui. Recordo o seu sorriso, lindo, e os
encontros de arqueologia onde eu só trocava breves palavras a troco dos
conceitos que me expunha. Ao Manuel, meu amigo, os meus sentidos pêsames.
Guardo as melhores recordações dos dois, como amigos grandes amigos e não os
esqueço nunca. Um abraço forte do Leonel Borrela